Aos domingos, 15h30
Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DEIXAR O FILHO CRESCER É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!

Você deixa o seu filho crescer? Ou nem repara que ele já está bem grandinho e ainda o trata como um bebezão? Se por um lado, hoje em dia, vemos o risco de adultização precoce das crianças, por outro, ainda existe a situação oposta: aquela dos pais que ficam esticando demais e “bebezice” dos filhos.  O tema do Papo de Mãe deste domingo é como deixar o filho crescer...
Para nos ajudar nesta conversa, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem, além das mamães convidadas e seus filhos, as especialistas: Dra. Jane Schucman Szmid, pediatra, e a psicóloga Blenda de Oliveira. Tem ainda reportagens com Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada, além da participação dos internautas com Clarissa Meyer.
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Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço.

Neste domingo, 30/09/2012, às 16 horas, e reprise no sábado, 06/10/12, na TV Brasil.











quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DICA: O be-a-bá do Origami, de Paulo Palma

 
Lançamento: 08 de outubro
18h30-21h30
Livraria Cultura  - Conjunto Nacional
São Paulo - SP
 
 
Paulo Palma, 81 anos, santista, há muitos anos aprendeu origami sem saber sua origem. Um amigo da Faculdade foi quem lhe ensinou. E, desde então, há mais de 60 anos, nunca mais parou. Para Paulo, sempre foi uma diversão fazer faisão, cabo de flor, tulipa, amor perfeito, cesta para doces... tudo para presentear as amigas. Até o dia em que resolveu se aprofundar, lendo livros, comprando materiais específicos. E descobrir que as dobraduras eram, na verdade, uma arte que, além de melhorar a habilidade motora, lhe trazia muito aprendizado.
 
O Origami faz parte da cultura dos japoneses. Praticado desde o começo do século XVII, período Edo no Japão, a arte da dobradura de papel é hoje conhecida em todo o mundo. Durante muito tempo, no entanto, essa arte só foi transmitida “boca a boca”, de geração a geração. Só no final do século XVIII foi lançado um livro que explicava como se fazia um pássaro sagrado da Índia. Dali em diante, outras publicações com novas criações foram surgindo.
 
À medida em que avançava na prática, Paulo descobriu que a maioria dos livros ia até certo ponto, explicando a maneira de se fazer origami apenas com setas e desenhos, o que tornava o aprendizado bastante complicado para quem estava iniciando. Como engenheiro, resolveu então explicar o “be-a-bá”, para que ninguém – de 8 a 90 anos – tivesse dificuldade em prosseguir até a última dobra. Foi provado, aliás, que, a prática e o estudo do Origami, envolvem vários tópicos de relevo da matemática.
 
Dobrar papel, segundo Palma, parece simples. Mas, dobrar papel numa diagonal, para que os ângulos retos se encontrem, é complicado. E, como todo aprendizado, começando do mais simples até o mais difícil, tudo se resolve. Que o diga um dos seus alunos, o deficiente visual Ismael da Silva, de 45 anos. Ele aprendeu a técnica com Paulo há dez anos, quando cursava a Faculdade de Jornalismo. Foi até a fase final, considerada “complicada”. E com um de seus trabalhos - a produção de cesta formada de dezenas de minidobraduras, todas perfeitamente simétricas - conseguiu pagar todo seu curso.
 
O livro de Paulo Palma ensina com clareza, detalhe por detalhe, vários temas do Origami, como os decorativos (cesta para doces, o descanso de copos, castiçal); os mamíferos (canguru, cavalo, esquilo, golfinho, gorila); o anfíbio (rã); as plantas (amor-perfeito, tulipa, pitanga, violeta); meios de transporte (aviões) e outros mais.
 
Sem nenhuma ascendência oriental, mas convivendo com a cultura japonesa desde a infância através de amigos, Paulo define nesse acróstico a arte de dobrar papel:
O bservação
R edução
I mitação
G eometria
A nálise
M etamorfose
I dentificação

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vida do casal: Só 15% dos casais diz que a vida sexual piorou depois dos filhos

 
Pesquisa DATAFOLHA mostra o oposto do que muitas pessoas acreditam. Entenda!

Ana Paula Pontes e Simone Tinti

Ao contrário do que muita gente pensa, não é para todos os casais que a chegada das crianças atrapalha a vida sexual. Para muitos, aliás, pode até melhorar. Isso é o que mostra uma pesquisa DATAFOLHA feita com mais de 1800 pessoas entre 18 e 60 anos, em 125 cidades do país. Dos entrevistados, apenas 15% afirma que a vida sexual piorou depois das crianças.

Para Cristina Romualdo, uma das coordenadoras do Instituto Kaplan - Centro de Estudos da Sexualidade Humana, uma das razões para explicar o resultado é que a satisfação em ter um filho pode ser, sim, um afrodisíaco para o casal. “O prazer com o nascimento do bebê é como uma confirmação de que o relacionamento do casal vai bem, é uma felicidade para os dois“, diz. Tanto que, para 26% dos entrevistados, o sexo até melhorou.

E outro aspecto que talvez você nunca tenha visto como um ponto positivo também é salientado pela especialista: a volta ao mercado de trabalho. “A mulher se valoriza não só como ‘mãe’, mas também dá mais atenção à relação com o parceiro”, diz Cristina. E, quando o homem compartilha os cuidados com as crianças, também ganha vantagens. “O fato de ele estar cada vez mais participativo na criação dos filhos acaba tornando-o mais íntimo de sua mulher e a relação melhora”, afirma a especialista.

A cumplicidade foi justamente o que melhorou na vida do casal *Ana Maria, 39 anos, consultora de imagem, e João Henrique, 33, advogado, com o nascimento da pequena Sara, hoje com 6 meses. “Dois meses depois do parto a nossa vida sexual voltou ao que era antes. E se teve algo que melhorou, foi o fato de ficarmos ainda mais próximos”, diz Ana Maria. Para ela, o segredo é apostar em uma conversa franca e na parceria que já existia antes do bebê nascer. “Os dois precisam entender que essa é uma fase e também se adaptar à nova rotina. Nós sempre saíamos para namorar, dar uma volta, e hoje em dia ainda não conseguimos ir com a nossa filha a outro lugar que não seja o shopping. Agora, ficamos mais em casa, fazemos sessões de DVD e, por enquanto, como a Sara ainda é bebê, não tem o risco de ir até o quarto, de nos chamar à noite...”, diz Ana Maria.

Um momento a dois
E por que ainda tem quem reclame das mudanças na vida sexual após os filhos? O motivo principal para aqueles 15% que ainda se queixam é a falta de tempo. Para 53% dos entrevistados, o problema maior é fato de os filhos exigirem muita atenção; já 33% apontaram como causa o cansaço gerado pelo dia a dia com as crianças e outros 33% acreditam que depois de ter filhos, outras preocupações atrapalham a rotina.

Segundo Ana Menzel, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), a chegada de uma criança no casamento traz mudanças, e não só no relacionamento do casal, mas na vida de uma forma em geral. Por isso, atualmente, muitas mulheres adiam a gravidez por conta da profissão. “O filho deve ser um projeto do casal. Para isso, é preciso que o homem e a mulher conversem abertamente sobre a reorganização que vão ter de fazer em suas vidas com o nascimento da criança”, diz. E a maturidade para se adaptar à nova rotina independe da idade de ambos. “Há aqueles jovens que não têm problema e alguns mais maduros que sentem mais dificuldade de se organizar”, afirma Menzel.
Um dos estresses no casamento com a chegada de um bebê, principalmente no primeiro ano, é a falta de tempo que a mulher tem com o marido - e vice-versa. Por isso, é fundamental criar momentos a sós para o casal, como sair para jantar, ir ao cinema, teatro. “No entanto, para a mulher, nos primeiros meses com o bebê em casa, sair, mesmo que por uma horinha, pode ser motivo de grande ansiedade”, diz Ana Menzel, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

*Os nomes são fictícios. A entrevistada preferiu não se identificar.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A vida do casal após o nascimento dos filhos

Por Solange Melo*

Frequentemente, observamos que, para muitos adultos, a chegada de um filho acarreta muitas restrições em relação à vida social e também sexual do casal. Desta forma, nos perguntamos: Afinal de contas, a gravidez significa mesmo dar definitivamente adeus à vida boa?

Na minha prática clínica, observo que as reclamações a este respeito são muito mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Em geral, após o nascimento do primeiro filho, é comum que elas se sintam sozinhas, afastadas de seu grupo social e sobrecarregadas com o trabalho doméstico. Ouço, frequentemente, as mesmas reclamarem sobre a necessidade de terem mais tempo para si mesmas, seu lazer, seu trabalho, seus estudos, suas amizades.

Sabemos bem que o nascimento do primeiro filho é, por um lado um momento lindo e emocionante, mas também muito turbulento, pois nenhum ser humano está de fato preparado para ter um filho, e é a experiência que vai lhe dando conhecimento de como as coisas realmente funcionam na prática.

É absolutamente natural que com o nascimento dos filhos os pais passem a ter mais contato com pessoas que estejam vivenciando as mesmas experiências que eles, o que acaba sendo muito enriquecedor para todos os envolvidos. Mas é importante ressaltar que as velhas amizades não precisam nem devem ser descartadas. Amizades feitas pelo casal e amizades feitas individualmente.

O nascimento dos filhos pode também mudar de forma definitiva a vida sexual de um casal. Quando os dois já construíram uma vida sexual gostosa e com afinidades, esta sofrerá menos com a chegada de um novo membro na família. Porém, quando isso não acontece, seguramente haverá uma grande piora naquilo que já não era bom. Convém lembrar também que o excesso de trabalho da mulher nessa época com a criança, contribuirá e muito para a queda dessa qualidade.

Normalmente, os médicos liberam a mulher para o retorno à vida sexual após 30 ou 40 dias após o parto. No entanto, a preparação física, muitas vezes, não corresponde à preparação psicológica para voltar à ativa. E, nestes momentos, a compreensão do homem é de fundamental importância, o que, muitas vezes, não ocorre. Em muitos casos, nesta hora, o marido se sente excluído, e por esta razão se afasta, o que gera ainda mais solidão na mulher. Mas nesses casos, nada que uma boa conversa não resolva.
 
Vale lembrar que após a chegada de um bebê, rotinas como as cólicas, troca de fraldas, amamentação, acordar diversas vezes no meio da noite são demasiadamente cansativas e vão desgastando a mulher e a incapacitando, ao menos durante um tempo, para uma vida sexual livre e plena.

Vemos na clínica que, após essa fase, muitas pessoas concentram totalmente suas energias no desempenho dos seus papéis de pai e mãe, em detrimento dos seus papéis de marido e mulher, o que acaba distanciando muito o casal. Nesses casos, há a necessidade de uma psicoterapia, ou individual ou de casal, para que a situação seja solucionada.

A chegada dos filhos altera e muito também a vida financeira de um casal. Os gastos são maiores e as preocupações em supri-los podem sim fazer com que ambos se voltem em demasia para o trabalho, colocando em segundo plano a vida conjugal. Acaba não havendo mais espaço para a fantasia, o relaxamento e a entrega plena.
O casal deve se organizar para manter o seu espaço e preservá-lo da melhor maneira possível, apesar da chegada dos pequenos. Reservar tempo para estarem a sós e fazerem coisas juntos é vital para a preservação do relacionamento. Nenhum casamento sobrevive à falta de intimidade, de sexo, de espaço, de diálogo franco. Se o afastamento continua, mais cedo ou mais tarde, a relação acaba, com ou sem filhos.

A palavra de ordem é preservar. Os pais não morrem como pessoas após o nascimento dos filhos. Quando o casal centraliza tudo na criança, ele perde o seu sentido, como se nada existisse além dela. E é possível sim equilibrar os papéis. Ninguém deve ser só pai ou só mãe. Na vida temos vários papéis para viver. Ser o único papel na vida dos pais é muito pesado para as crianças, que precisam de espaço para se expandir e vivenciarem as suas próprias experiências. Para o filho, amor demais sufoca, e para o casal, amor de menos mata!
 
*Solange Melo - Psicóloga - Psicanalista - Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e famílias em São Paulo. Blog: www.solangemelopsicologa.blogspot.com. Facebook: Solange Melo Psicóloga.
***
DICA!!!
ENTREVISTA DA DRA CAROLINA AMBROGINI
PARA O SITE MAMATRACA
No final do programa, demos a dica que a Dra Carolina Ambrogini - ginecologista e obstetra, especialista em Sexualidade e também Coordenadora do Projeto Afrodite da UNIFESP – deu na entrevista concedida ao site Mamatraca. Para ter acesso à entrevista na íntegra, clique AQUI.  Outra dica interessante é o próprio blog da Dra. Carolina: www.carolambrogini.blogspot.com.br.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

NESTE DOMINGO: 3 ANOS DE PAPO DE MÃE E UMA CONVERSA SOBRE A VIDA DO CASAL DEPOIS DOS FILHOS!!!

Neste domingo, o Papo de Mãe completa 3 anos no ar pela TV Brasil! Vamos comemorar o aniversário do programa e também bater um papo muito agradável com os convidados sobre um assunto de interesse geral: a vida do casal depois do nascimento dos filhos!

Como será que fica a rotina do casamento depois da chegada de um bebê? Será que homens e mulheres conseguem lidar bem com a situação e ainda terem tempo para cuidar da relação? Será que ainda é possível ir ao cinema, jantar fora ou fazer um programinha a dois? É o que vamos descobrir neste domingo.

No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem, além das mamães convidadas, as especialistas Dra. Lorena Porto Magalhães, ginecologista e especialista em Sexualidade Humana, e a Dra. Teresa Bonumá, psicoterapeuta, que há 30 anos acompanha as nuances da vida familiar. Tem ainda reportagens de Rosangela Santos, Pedrinho Tonelada e a participação dos internautas com Clarissa Meyer.
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Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço.

Agora em novo horário. Neste domingo, 23/09/2012, às 16 horas, e reprise no sábado (29/09), às 11 horas, na TV Brasil.












quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Metrô de São Paulo recebe a exposição “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência

A primeira exposição itinerante do Projeto “Imagem e Inclusão”, mais uma iniciativa do “Mãe Especial”, acontece no mês em que se celebra o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência
São Paulo, 10 de setembro de 2012 – De 10 a 30 de setembro, a estação Sé do metrô de São Paulo exibirá imagens da exposição itinerante “Vidas em Cenas”, que retrata o dia a dia de pessoas com deficiência. São 14 imagens dos fotógrafos Kica de Castro e Arthur Callasans, que mostram pessoas com deficiência em diferentes situações, desde a infância até a terceira idade. A exposição é aberta ao público no mês em que acontece o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado em 21 de setembro.
“Nosso objetivo é mostrar que o cotidiano das pessoas com deficiência é igual ao das outras pessoas”, resume a escritora e pedagoga Antônia Yamashita. Juntamente com o marido, Fabio Yamashita, Antônia idealizou a Mãe Especial, instituição que trabalha em prol das pessoas com deficiência e que criou o projeto “Imagem e Inclusão”. “Vidas em Cenas” é a primeira exposição do projeto.
A mostra foi concebida em uma linha do tempo com pessoas de diversas idades - crianças, jovens, adultos e idosos, retratados em família, estudando, conversando, namorando, praticando esportes, trabalhando e até se casando. “Eu nunca vi uma exposição sobre o mundo das pessoas com deficiência. Mas as coisas estão mudando para melhor. Antes, era difícil encontrar serviços de fotografia para os filhos com deficiência,  como se não houvesse beleza”, analisa a pedagoga. Esta mudança está refletida na exposição e nos artistas que dela participam – Kica, por exemplo, tem uma agência que fotografa modelos com deficiência.
A exposição também foi totalmente adaptada para receber visitantes com deficiência. As legendas das imagens, por exemplo, têm fonte aumentada – para poderem ser lidas por quem tem baixa acuidade visual – e são transcritas em braile, o que permite que cegos também participem. As imagens mostram pessoas com todos os tipos de deficiência: visual, auditiva, motora e intelectual. 
Milhões de pessoas – usuárias do metrô de São Paulo – devem passar pela exposição. Antônia avalia que isso é importante para ajudar a diminuir o preconceito e mostrar que a vida cotidiana de uma pessoa com deficiência é igual a de outras pessoas. A exposição, que é itinerante, também vai passar por outras estações do metrô, como Tiradentes e Vila Madalena.
Sobre a Mãe Especial
Aos 18 anos, a Antônia Yamashita jovem engravidou do então namorado, Fabio. O menino, Lucas, decidiu vir ao mundo cedo demais: com apenas 28 semanas e 880 gramas. O bebê sofreu com anoxia, hemorragia cerebral grau IV, hidrocefalia e meningite bacteriana. Após 3 meses de vida na UTI neonatal recebeu alta, mas o resultado dos problemas foi uma paralisia cerebral. Lucas – que hoje está com 11 anos – continua sendo a inspiração não só de Antônia, mas também do pai, Fabio Yamashita. Ambos – também pais de Victor, de 7 anos - por meio do trabalho que desenvolvem compartilham informações e experiências com educadores e outras famílias sobre a condição da criança deficiente. “Ela pode e deve ser inserida na sociedade. Não pode ser vista como um peso. É isso que defendo em minhas palestras e nos eventos que participo”, reforça Antônia. Antônia lançou também o livro A trajetória de uma mãe especial – O Milagre da Vida , pela editora Nilobook, no qual conta a história dos primeiros anos de vida de Lucas. Por meio do projeto, são publicados trimestralmente os gibis “Turma do Lukas”, que mostram o cotidiano das crianças com deficiência inseridas no universo infantil.  site traz as experiências e a história de vida de Antônia bem como os desafios e as alegrias diárias de Lucas: www.maeespecial.com.br.
Informações para Imprensa: (11) 3567-7854 / 3567-7855 / 3451-3258
 

3 anos de Papo de Mãe! 3 anos de informação e entretenimento na TV brasileira!

O nosso "filho" está crescendo e já não é mais um "bebê". Foram três anos de muito trabalho, carinho e dedicação. Hoje, o programa Papo de Mãe já caminha com as próprias pernas com muito orgulho! Nós acreditamos que poderíamos, através da televisão, fazer um trabalho social e conseguimos. Posso afirmar que atingimos o nosso objetivo. Prestamos um serviço para todo o Brasil, levamos informação para todo o país, contamos histórias; as histórias das famílias brasileiras. Realizamos o nosso sonho.

O Papo de Mãe se consolidou, ganhou o respeito dos telespectadores, a admiração das mães e especialistas convidados e virou referência quando o assunto é programa de televisão de qualidade. Nós conquistamos audiência e credibilidade ao longo desses três anos graças aos nossos desejos e à nossa grande força de vontade. Nosso empenho fez do Papo de Mãe um programa sério; com conteúdo, mas ao mesmo tempo leve e gostoso de assistir em todas as idades. Um programa que é aprovado e bem-vindo nas casas brasileiras.

Posso dizer, com toda a certeza, que a nossa equipe veste a camisa do programa. A equipe Papo de Mãe unida conseguiu tudo isto. Juntos, vamos continuar fazendo o nosso melhor. Com muito esforço sempre e fazendo o que a gente gosta.

Obrigada a todos que confiam no Papo de Mãe e usufruem do nosso programa.

Com carinho,
Roberta Manreza.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ATENÇÃO PARA OS NOVOS HORÁRIOS DO PAPO DE MÃE!!!

Queridos amigos!

Nesta semana em que completamos 3 anos de Papo de Mãe, temos uma novidade para vocês!
A partir deste domingo (23/09), o Papo de Mãe passará a ser exibido em novo horário: AOS DOMINGOS, 16 HORAS.

Além disto, atendendo a inúmeros pedidos, também contaremos com uma reprise semanal aos SÁBADOS, 11 HORAS da manhã.
Ajudem a divulgar os nossos NOVOS HORÁRIOS!!!!

Muito obrigada!!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Um filho após o outro: quando é a hora de ter mais um?


Mais um!!! Mais um!!!

1 + 1 não são 2 quando se somam crianças. Gastos e afetos tornam a operação de aumentar a família mais complexa. Confira as vantagens e desvantagens de ter o segundo filho

Por Malu Echeverria  - Revista Crescer

As famílias estão menores a cada geração. A média de filhos é inferior a três no Brasil e ter ou não o segundo já se tornou um dilema para a maioria dos casais de classe média que vive nas grandes cidades. Porque o filho único, do ponto de vista prático e financeiro, significa menos gastos e menor necessidade de espaço, infra-estrutura e tempo para cuidar da criança enquanto os pais trabalham.

Quando se levam em conta as emoções e a convivência da família, no entanto, os casais sentem que o segundo filho pode representar um ganho. Com o nascimento dele, diluem-se o afeto, as expectativas e as exigências antes concentradas no primeiro e isso pode ser benéfico tanto para o papel de pais quanto para os irmãos. Todos aprendem a negociar, competir, cooperar, ganhar aliados e perder - uma experiência social de grande valor, com a vantagem única de ocorrer no ambiente mais protegido e carinhoso da família.

Essas são as linhas mestras das dúvidas dos pais na hora de aumentar a prole. Mas há outros pesos e medidas nas entrelinhas. Como define o pediatra Albert Bousso, professor da Universidade de São Paulo (USP), "um mais um não são dois quando o objeto da soma são crianças. O resultado é bem mais do que isso".

Momento certo

Uma criança a mais em casa afeta não só as finanças, como toda a rotina da família. Nesse ponto, facilita a vida pensar no segundo filho quando o primeiro já tem o mínimo de autonomia, acredita a psicóloga Anna Correia, do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade (Gamp), de São Paulo.

Mas dar muita elasticidade à essa idéia pode não ser uma boa, indica a experiência da professora paulista Annia Mello, mãe de André e João Pedro, com quatro anos de diferença. "Depois que o primeiro filho cresce e a vida fica mais tranquila, é grande o impacto do trabalho com um segundo bebê. Aquela história de que basta botar um pouco mais de água no feijão que tudo se resolve é mentira", resume Annia.

O lado bom da espera é que ela e o marido tiveram tempo de curtir bastante André. A ponto de se sentirem até dependentes desse afeto. "Ele ia passar o fim de semana com os avós e ligávamos logo de manhã para saber se estava bem. Ele nem queria falar com a gente. Pedia para ficar mais." Foi a dica decisiva, segundo Annia, para planejar a chegada de João.

A questão profissional também conta no planejamento do segundo filho. A terapeuta familiar Teresa Bonumá lembra que crianças pequenas exigem mais atenção dos pais e essa dedicação interfere no trabalho. "Quando há pouca diferença de idade entre os filhos, o casal concilia melhor a situação", diz. É que o período da vida reservado a essa fase será mais ou menos o mesmo, permitindo uma retomada profissional mais rápida.
Como ocorreu com a professora paulista Adriana Camasmie, mãe de Paulo, 6 anos, e Beatriz, 4. Ela deixou de dar aulas após o nascimento do primeiro filho e voltou à atividade no ano passado. "Foi um dos motivos que me fez querer logo o segundo filho. Não conseguiria dar conta do trabalho e deles pequenos." (Clique AQUI para continuar lendo a matéria...)
***
Prós e contras da diferença de idade dos filhos

0 a 2 anos - Muitos itens do enxoval podem ser reaproveitados. Os pais continuam bastante familiarizados com o universo infantil, o que facilita a vida de todos. A pouca diferença de idade aproxima os irmãos nas brincadeiras. Se engravidar enquanto estiver amamentando o primeiro filho, a mãe terá de desmamá-lo, pois os hormônios da gravidez interferem no leite.

3 a 5 anos - Se forem bem guardados, alguns itens do enxoval, inclusive as roupas, podem ser usados de novo. Com certa autonomia por causa da idade, o maior sofrerá menos a falta da mãe, que poderá se dedicar mais ao bebê.

6 a 8 anos - Pode ser vantajoso para os pais, que estão mais maduros em relação à paternidade. Os irmãos perdem um pouco o companheirismo por causa da idade, pois nem todos os interesses são iguais.

Mais de 8 anos - O filho temporão tem características comuns ao filho único. É preciso estar atento para não mimá-lo demais, pois, além dos pais, há ainda o irmão mais velho para fazer as suas vontades. Dependendo da idade da mãe, a disposição para cuidar do recém-nascido pode não ser mais a mesma.



O PAPO DE MÃE ESTÁ FAZENDO ANIVERSÁRIO!!!

Nesta semana estamos comemorando 3 anos de Papo de Mãe!!! E é graças à audiência, ao carinho e ao incentivo que recebemos de vocês que conseguimos chegar até aqui, sempre primando pela informação, qualidade e prestação de serviço.


Obrigada a todos que participam dos programas, nos escrevem, acompanham o blog (que já ultrapassou meio milhão de acessos!) e nos enviam mensagens carinhosas pelas redes sociais! O retorno de vocês faz toda a diferença!!!
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Abaixo os recadinhos fofos que recebemos ontem pelo facebook!!!
Obrigada, pessoal!!!


Desiree Albuquerque - programa de ótima qualidade nos temas abordados, a emissora e todos os participantes estão de parabéns! sucesso pra vocês!
 
Marcia Loureiro -  Adoroooo!
 
Mara Gomes - adoro e agora mamãe de 1ª viagem, estou sempre ligada todos os domingos...
 
Aparecida Nunes - Adoro esse programa e, sempre posso, eu o vejo! Estão de parabéns!!
 
Vieira Jorge - Interessante e fundamental!
 
Carla Rosane Ferreira - Maravilhoso!!! Adoro todos os assuntos!!! Gostaria de lhes dar a sugestão para um próximo assunto para o programa com mães depois dos 40 anos ... riscos e vantagens....
 
Juliana Borges - Eu comecei a ver o programa há uns dois anos... E AMO o programa!! Estou grávida pela primeira vez e procuro sempre me informar sobre tudo o que envolve o fantástico mundo da maternidade e muitas das minhas dúvidas e aflições foram sanadas através do programa!!! Sério mesmo!!! Não perco nenhum!!! :-)
 
Paula Melo Brandolt - Adoro este programa... os "papos" são sempre muito atuais.
 
Thabata Francine - Esclarecedor, divertido. Informa de maneira lúdica.
 
Família do Ben - O programa é muito autêntico. O que é um grande mérito no atual cenário da TV Brasileira. Parabéns!
 
Janice Gressler - Adoroo o programa, super informativo!!!! Depois que João Carlos nasceu, acompanho "quase" todos , quando não dá, vou direto no blog!! Parabéns!!!!!
 
Rinaldo de Oliveira - Essencial para orientar e "educar" os pais a educarem seus filhos. Adoro vcs! bjs.
 
José Carlos Consultor Avaliador Imobiliário - Sou paizão, tenho uma filhota de 2 anos, depois de ter criado/educado os dois irmãos (23/28 anos) .Faço uma reciclagem /atualização com vocês. Rsrs
 
Marcia Silva Barros - Ótimo programa! Aborda questões importantes, gerando informação e conscientização, com uma linguagem acessível a todas as classes...E melhor com histórias reais! Muitos anos de vida ao programa! Parabéns! Bjo 

Solange Melo Psicóloga Como Psicóloga que já participou diversas vezes como especialista no programa, me sinto honrada cada vez que sou convidada , pela excelência do programa e de suas apresentadoras Mariana e Roberta, exemplos de competência e simpatia, e pela sua equipe de produção e direção impecáveis !!!! Como mãe que também sou, me sinto confortável por ver minhas dúvidas esclarecidas sempre de forma tão simples e objetiva! Como cidadã brasileira, sinto alegria por, em meio a tanta vulgaridade, futilidade e mediocridade que reina na tv aberta brasileira, ver um programa de tão alto nível que vem, a cada dia, ganhando mais e mais espaço !!!! Só gostaria agora de ver num outro dia da semana, a reprise do tema apresentado no domingo !!!! Parabéns, Papo de Mãe !!!! Mais e mais sucesso !!!
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Qual o melhor intervalo de idade entre os filhos?


 
Por Liana Kupferman*
 
 
 
Tem decisões na vida que não são fáceis de serem tomadas, principalmente quando envolvem filhos. Nem sempre é possível planejar, mas quem deseja aumentar a família com rapidez, como falam “de uma vez só”, assim criam todos juntos, devem prestar atenção em algumas questões. 

A mãe provavelmente terá que abdicar por um tempo de sua profissão, pela demanda que seus filhos vão exigir. Ela vai ter a sensação de ter vários bebês ao mesmo tempo, pois eles ainda estarão muito dependentes de seus cuidados. Por outro lado, a diferença de idade entre eles pode ser pouca, porém as necessidades nessa fase são bem diferentes. 

Enquanto um mama no peito, precisa fazer mamadeira para o outro e a papinha para o mais velho, o que vai exigir dela um grande malabarismo para conseguir oferecer tantos cuidados. Não é raro as mães se sentirem em dívida, com sensação de que não está dando conta ou de que não está conseguindo dar atenção adequada como gostaria para cada um.  

Mas a grande vantagem é que é apenas uma fase e depois as crianças terão rotinas e atividades parecidas, portanto, sendo mais prático comparado com filhos com diferença de idade maior.

Pelo lado do filho, perder o reinado tão cedo e deixar de receber os cuidados dos pais como antes, pode ser difícil, porém pode ser uma experiência de aprendizado em ter de dividir a atenção dos pais, conquistar seu espaço e se relacionar com outras crianças e seus irmãos. O ciúmes é menor quando o intervalo é pequeno, porque desde cedo compartilha das mesmas situações. Família é um treinamento social, então eles já estarão desde cedo aprendendo a se relacionar, tendo que compartilhar, negociar, dividir, ceder, etc.

Quando a diferença é maior, a vantagem é que a criança tem uma maior compreensão do que está acontecendo, tem mais condições de diálogo, além de poder auxiliar no cuidado do irmão, o que lhe trará grande satisfação de contribuir. O ciúme pode ser maior porque ficou mais tempo “reinando”, mas nada que uma boa dose de compreensão dos pais não resolva.

Portanto, será que existe uma diferença ideal? Se sim, é ideal para quem?

A decisão de ter mais um filho tem que ser dos pais, principalmente da mulher, a qual mais está comprometida. Muitos fatores estão envolvidos nessa escolha, como momento financeiro em que o casal se encontra, situação do casamento, estado emocional da mãe/pai, estágio profissional da mãe, etc. O melhor momento é quando conseguem diante disso tudo terem motivação suficiente para receber o filho. Só assim todas as dificuldades serão contornáveis e os pais poderão desfrutar da tão trabalhosa e deliciosa família.

***
Liana Kupferman* é psicóloga clínica formada pela PUC-SP. Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre “um filho atrás do outro”, exibido em 16.09.2012.