Aos domingos, 15h30
Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

sábado, 31 de julho de 2010

Papo sobre Homossexualidade

Quando os filhos começam a namorar os pais passam a viver uma nova fase da vida. E quando o filho ou filha se revela homossexual nem sempre pai e mãe conseguem lidar com isso numa boa. Mas será que ainda existe muito preconceito? Qual a primeira reação dos pais ao descobrirem a orientação sexual dos filhos? O Papo de Mãe deste próximo domingo (01/08) vai tratar sobre homossexualidade.
No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza conversam com mães, jovens e especialistas. Entre as convidadas, a terapeuta familiar Maria Alice Rufino e a escritora e fundadora do primeiro grupo de pais e mães de homossexuais do Brasil, Edith Modesto.
Na reportagem de Rosângela Santos você vai conhecer uma escola voltada para alunos homossexuais e simpatizantes.  E na “vez do pai”, Davi de Almeida tem uma conversa muito bacana com pais.
Papo de Mãe é um programa para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Prestação de serviços. Emocionante. E com um toque de humor. Neste domingo, 19 horas, na Tv Brasil.
E após o programa, participe do nosso chat aqui no blog das 20 às 21 horas. Contamos com a participação de todos!!! Até mais!!!


sexta-feira, 30 de julho de 2010

S.O.S. PAPO DE MÃE

QUEM PERGUNTA: Walthênia
Olá! Meu nome é Walthênia, tenho 24 anos e sou casada há três anos e meio. Tenho uma filha de três anos e não vejo a hora de engravidar outra vez. Perdi um bebê em maio do ano passado (estava com uns três meses aproximadamente) e desde então não consegui mais engravidar. Tenho um ciclo menstrual de 45 dias que varia muito desde que perdi o bebê. Algumas vezes chego a ficar até mais de 60 dias sem menstruar. Gostaria de saber como isso afeta minha ovulação, se posso ter mais dificuldades em engravidar e se tem algum problema que esteja associado a um ciclo tão longo. Agradeço pela atenção.

QUEM RESPONDE: Especialista que participou do Papo de Mãe sobre “mãe a qualquer custo” Dr. Renato Kalil, ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia – FEBRASGO. Site: http://www.renatokalil.com.br/
Dr. Renato Kalil
Olá Walthênia, é importante saber o que aconteceu com a gestação que perdeu e se foi feito estudo genético no feto. Foi realizado curetagem uterina? Se realizou o procedimento vale a pena realizar um exame de Histerossalpingografia para verificar se a cavidade uterina e as trompas não foram prejudicadas pelo abortamento. Quanto às irregularidades menstruais deve fazer um controle hormonal (FSH, LH, estradiol, TSH, T4 livre, DHEA, 17 OH-progesterona, Hemograma... entre o 2º dia e 5º dia de menstruação) para verificar se tem algum distúrbio ovulatório. Após esses controles podemos voltar a conversar.

DICA DE HOJE:
Mostra Internacional de Cinema lança “O Estranho em Mim”  e faz a pré-estreia do filme em parceria com o CineMaterna. O filme sobre depressão pós-parto será exibido em sessão regular no dia 02 de agosto, às 20h, no Frei Caneca Unibanco Arteplex, em São Paulo,  seguido de debate sobre o tema. Para maiores informações: http://www.cinematerna.org.br/
  


quinta-feira, 29 de julho de 2010

DICAS DE LEITURA

A nossa primeira dica de hoje é o livro da nossa entrevistada Jackeline Bittencourt de Lima, que gravou um depoimento especialmente para o Papo de Mãe no programa "mãe a qualquer custo".

Maternidade e Antimaternidade Lúcida
A escolha é sua
Você sabia que a todo instante é necessário fazermos escolhas e, quando nos omitimos, alguém decide por nós, de alguma maneira? Por isso, qual a relação da MULHER com a maternidade? Por que não é dado o direito de escolha a mulher quanto ao papel em ser mãe? Existe uma cobrança implícita, no papel da mulher quanto à maternidade. Mas o que acontece então com as mulheres impossibilitadas de engravidar? Elas precisam realmente sentir-se incompletas?
A exigência do modelo a ser desempenhado pela mulher e pelo homem gera conflitos e fossiliza posturas e hábitos ditados pelo meio, religião e cultura. Esses papéis têm o poder de trazer um sentimento de menos-valia quando a mulher não pode gerar filhos. Ocorre à delimitação pelo meio social, impondo a perfeição, e, sem questionar, muitas vezes somos consumidas por verdades absolutas e fechadas. Buscar ser a mulher ideal, perfeita para ser admirada e valorizada é o que há de mais importante nesta vida?
Logo, se você considera a possibilidade deste livro ampliar o seu entendimento quanto à opção pela maternidade ou não, vá em frente.

Jackeline Bittencourt de Lima, nascida no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1965, é formada em Ciências Contábeis e pós-graduada em Controladoria e Didática do Ensino Superior. A autora é empresária e consultora na área organizacional e voluntária da Conscienciologia desde 2001, ocupando atualmente a coordenação do CIEFFI - Conselho Internacional Econômico, Financeiro, Fiscal Interassistencial e do Comitê de Planejamento e Projeto da Unicin - União das Instituições Conscienciocentrica Internacional.
Conheça mais sobre o livro e a história da autora clicando aqui.
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E a nossa segunda dica é o livro de autoria da jornalista Ana Paula Brasil e do pediatra Ricardo Lopes Pontes, cujo lançamento é neste próximo sábado, dia 31 de julho, às 15h, na livraria Cultura do Market Place em São Paulo.

Barriga redonda, barriga pontuda 
derrubando mitos, crendices e superstições sobre a gravidez
Com a consultoria de dr. Ricardo, a autora reuniu os mitos de gravidez mais difundidos para esclarecer o que é tido como apenas “crendice”. Mas não pense que tudo o que se fala é apenas fruto de imaginação fértil. Boa parte desse repertório da “sabedoria popular” é cientificamente comprovada: a segunda barriga geralmente é mesmo maior, isso devido ao útero que se torna menos rígido por conta da primeira gravidez; grávidas não devem tomar banho de banheira muito quente, para não elevar a temperatura do corpo e a pressão sanguínea. Como se vê, nem tudo é superstição. Mas por outro lado, alguns mitos caem: a mulher grávida pode fazer as unhas tranquilamente sem correr o risco de prejudicar a gestação; e não há problema em dar banho no bebê à noite, nem amamentar gripada.
Ilustrado por Jana Magalhães, o livro ainda traz o prefácio da jornalista Fátima Bernardes, que teve sua gestação de trigêmeos — hoje com 12 anos — acompanhada por milhões de brasileiros. “Quando li o Barriga redonda, barriga pontuda percebi que a gravidez de trigêmeos fez com que eu não ouvisse muitas observações sobre a relação entre a aparência da barriga e o sexo do bebê. Mas sobre a gravidez, a amamentação, os cuidados com o recém-nascido, está tudo aqui no livro”, comenta Fátima, cujos filhos são pacientes de dr. Ricardo Lopes Pontes.

No lançamento, além da mesa de autógrafos, haverá um debate sobre a participação dos homens na gravidez e nos primeiros cuidados com o bebê, com as presenças do Dr. Ricardo Lopes Pontes, do psicanalista Francisco Daudt e do jornalista Pedro Bial
Para saber mais sobre o livro acessem nosso post anterior clicando aqui.
Por hoje é isto, mas amanhã tem mais novidade aqui no blog!!! Até +!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mãe a qualquer custo: relato de telespectadora

Oi, gente!
Estamos de volta para dar continuidade ao tema da semana: mãe a qualquer custo. E queremos aproveitar para agradecer a todos que nos escreveram relatando suas experiências e enviando perguntas aos especialistas que participaram do Papo de Mãe.
O que percebemos com a repercussão deste programa é que este tema, apesar de delicado, é muito importante ser abordado. As mulheres que sonham em ter filhos e encontram os mais diversos obstáculos pela frente precisam ter um espaço para desabafar e compartilhar experiências para que percebam que não estão sozinhas nesta jornada...
Gostaríamos de aproveitar a ocasião e publicar o relato enviado pela nossa telespectadora Gabriela de Oliveira. Confiram!  
"Olá,
Não assisti ao programa, mas li no blog a matéria "Mãe a qualquer custo!" e gostaria de relatar minha primeira experiência com a maternidade. Na minha primeira gravidez tive uma desilusão que é muito comum em primeira gravidez, mas que não é muito falada nem divulgada.
Eu tive a suspensão da menstruação e fiz um exame de sangue que me confirmou a gravidez. Pronto, felicidade geral, toda a família sabendo, os amigos, enfim o primeiro filho, o primeiro neto, tão esperado estava a caminho...
Fomos ao médico e nos exames de consultório tudo estava muito normal, mas na ultra descobrimos que eu tinha o saco gestacional, que pelo tamanho já deveria ser uma gestação que se encaminhava para os 2 meses, mas não tinha embrião.
Foi a maior decepção da minha vida, eu tomava anticoncepcionais há muitos anos, tinha policistos no ovário e já havia tido um distúrbio de hormônios anterior a esta gravidez. Acreditava que não conseguiria engravidar com tanta facilidade, mas acabei ficando grávida 4 meses depois de parar de tomar o remédio.
Pois bem, meu médico depois me explicou que é muito comum uma primeira gravidez ser perdida. Muitas mulheres nem imaginam que estavão grávidas, pois acabam mestruando com um certo atraso. Mas para mim foi muito decepcionante entrar numa sala para ver o meu bebê e receber a notícia de que eu não teria um bebê.
No meu caso acabei tendo que fazer uma curetagem e depois ainda tive que contar para todos que não havia gravidez, já que o embrião não estava lá.
Incrível a insensibilidade das pessoas que ficam perguntando sobre a gravidez e quando você diz que perdeu ainda ficam lhe questionando ou lhe dizendo coisas horríveis de serem ouvidas por uma pessoa que acabou de descobrir que não está grávida, mas que ainda tem o sonho de engravidar.
Naquela época não tinha tantas informações sobre a maternidade e queria tanto conhecer mais gente que tivesse passando por este problema para poder falar, mas a maioria das minhas amigas ou já tinha filhos grandes ou ainda nem pensavam em tê-los.
Enfim, este problema me deixou tão encucada que na gravidez da minha filha, que aconteceu 3 meses após este episódio, tudo correu super bem, mas nos primeiros meses acabamos não falando para ninguém sobre a gravidez e ainda pairava o medo de um aborto.
A primeira ultra foi cercada de cuidados. A médica que fez o exame não ligou o monitor que ficava de frente pra mim e só depois que ela viu o coração batendo foi que eu pude ver que havia um bebê crescendo dentro de mim.
Fico pensando que ainda temos muitos tabus a vencer em nossa sociedade, não só a questão da escolha pela maternidade deveria ser mais discutida, mas também os riscos que a cercam deveriam ser melhor divulgados.
Temos que vencer também esse tabu de crer que mulher e maternidade têm que andar juntas. Temos o livre arbítrio ou não? Podemos ou não decidir pela maternidade? Por que tanta cobrança em cima de quem não quis ou não pode ter filhos? Temos ou não direitos sobre nosso corpo? Amo ser mãe, mas conheço mulheres que não nasceram para isso e, às vezes, ainda sofrem com suas escolhas.
É isso! Amo o blog!!!
Beijos, Gabriela." 
Gabriela e sua filha
Gabriela, muito obrigada pelo seu relato. Não temos dúvida da importância de você compartilhar a sua história com mulheres que passaram ou estão passando pela mesma situação. Ao mesmo tempo, ficamos felizes porque hoje você conseguiu realizar o seu sonho e está aí com sua filhota linda ao seu lado. Obrigada pela participação e felicidades!!!
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ATENÇÃO PARA NOVAS GRAVAÇÕES!!!
Em breve a equipe Papo de Mãe entrará em estúdio para gravar mais uma série de programas com os seguintes temas:
1. Ecologia
2. Violência doméstica
3. Espiritualidade
4. Relação entre irmãos
5. Famílias diferentes
6. Mães com mais de 80 anos - como fica a relação familiar?
7. Drogas
8. Problemas de audição
Se você tem interesse em participar do programa (gravações em São Paulo/SP) ou enviar perguntas para os especialistas responderem no ar, escreva para [email protected] ou nos comentários abaixo. Contamos com a sua participação!!!
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Por hoje é isto, mas amanhã tem mais. Vamos falar sobre um livro muito interessante chamado “Maternidade e Antimaternidade Lúcida: a escolha é sua”, de  Jackeline Bittencourt de Lima.  Não deixem de acessar o blog! Até +!!!

terça-feira, 27 de julho de 2010

S.O.S. PAPO DE MÃE

QUEM PERGUNTA: Valéria – Paraná.
"Olá, sou Valéria, tenho 33 anos e já tive três abortos sempre nos primeiros meses de gestação. Nunca cheguei ao 3º mês completo, não tenho nenhum filho. Fiz tratamento, muitos exames, estudo genético e nada. Durante a gravidez, faço reposição hormonal, já fiz repouso absoluto na última vez mas .... não é tempo ainda. Só que tenho medo de tentar de novo e meu esposo não pensa em adoção. Trabalho com crianças e quero ser mãe. Não tenho nenhum sintoma de endometriose, até porque engravido num período rápido de 3 ou 4 meses de tentativa. Tomei anti-concepcional apenas durante nove meses em 2004. É muito difícil para mim. Meu esposo quer que eu faça terapia, disse que vai ajudar, mas fico meio sem jeito. As pessoas cobram quando se casa e depois quando vai ter filhos. Estou casada há 6 anos, a idade vai passando e não sei o que fazer... Se puderem me ajudar em algo, ficarei agradecida."

QUEM RESPONDE: Especialista que participou do Papo de Mãe sobre “mãe a qualquer custo”, Maria do Carmo do Amaral Tirado, Psicóloga Clínica e Psicóloga Obstétrica, com certificação em Psicologia da Saúde. Atualmente coordenadora de prática assistencial psicológica no Departamento de Obstetrícia da UNIFESP, além de atender em consultório particular.
Dra. Maria do Carmo Tirado
"Valéria. Sei o quanto angustia uma mulher em tentar ser mãe. Trabalho diretamente com isso e todos os dias vivencio situações como a sua. É muito importante que tenha contato com uma equipe especializada em aborto habitual, se possível que trabalhe interdisciplinarmente, ou seja, com apoio de psicólogos e enfermeiros habituados com perdas gestacionais recorrentes, até para que seja tratada como um "todo". Em São Paulo na UNIFESP- Hospital São Paulo tem esse trabalho gratuito, à Rua Borges Lagoa, 418-SP -SP, fone: (011)5084-4997. Contudo, como você é do Paraná, vou tentar ver se neste Estado tem algum centro de referência que possa ajudá-la, ou alguma indicação outra nesse sentido. Fazer terapia nesses casos é fundamental, contudo, é importante que tenha um atendimento especializado conjunto. Alguns aspectos emocionais interferem no processo, mas sem dúvida é importantíssimo que os médicos envolvidos fechem um diagnóstico preciso, sem deixar margem para dúvidas. Um grande abraço."

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mãe a qualquer custo!

O Programa Papo de Mãe deste último domingo conversou com mulheres cujo maior sonho sempre foi o de  ter um filho. E para muitas delas vale tudo: inseminação artificial, barriga de aluguel ou até mesmo arriscar a própria vida.
Tivemos a oportunidade de conhecer a história de convidadas como Odete Viana, que há anos vem tentando engravidar; Gabriela Kaplan, cujo problema de saúde seria proibitivo para uma gestação e hoje tem duas filhas; Carolina Almeida, que fez laqueadura precocemente e depois se arrependeu; e Paula Belmino, que após ter perdido um bebê na hora do parto, ter sofrido um acidente muito sério que a deixou com sequelas, conseguiu engravidar e hoje é mãe de uma linda menina.

Na “vez do pai” Davi de Almeida foi conhecer Antônio, que aos 21 anos teve leucemia e congelou o sêmen para que pudesse ter um filho mais tarde – o que ele ainda está tentando. Rosângela Santos mostrou pra gente um curioso caso de barriga de aluguel, onde a irmã, num gesto de amor, emprestou seu útero para gestar seu próprio sobrinho. E para orientar todo este papo contamos com a presença dos especialistas Dr. Renato Kalil, ginecologista, e a psicóloga Maria do Carmo Tirado.
A infertilidade é um dos problemas mais frequentes entre os casais sem filhos, atingindo cerca de 280 mil deles no Brasil. Em 40% dos casos, a mulher tem algum tipo de problema. Em 30%, é o homem. Mas existem ainda outros problemas como a incompatibilidade entre o casal, além de outros de causas desconhecidas.
A dor de quem não consegue engravidar ou passa pela experiência de um aborto é algo muito intenso que só quem passa por isso sabe o que significa, segundo nossas convidadas. Para a escritora portuguesa Maria Manuela Pontes, autora do livro “Maternidade Interrompida”, as mulheres devem quebrar o silêncio sobre o aborto. Segundo ela, em vez de esquecer, quem já passou por isso deve falar sobre o assunto para evitar a depressão profunda e o isolamento. A autora, depois de perder dois bebês, hoje tem dois filhos e resolveu debater sobre esta realidade dolorosa para as mulheres se sentirem compreendidas e acolhidas. Portanto, fica a dica do livro para quem tiver interesse.
Durante o programa tivemos ainda uma grande participação dos nossos telespectadores, que nos escreverem fazendo perguntas e enviando relatos de suas experiências. A Viviane de São Paulo, por exemplo, nos escreveu relatando a tristeza de não poder ter um filho hoje porque o marido fez uma vasectomia precoce. Na opinião dela “a imaturidade, muitas vezes, nos leva por caminhos angustiantes que, quando passamos por ela, não imaginamos o tamanho do mal que causamos a nós mesmos. E o pior, que causamos às pessoas que mais amamos. Por isso, precisamos pensar se o que estamos fazendo está nos beneficiando ou será o começo de uma história triste e curta...”
A vasectomia é considerada uma forma permanente de método contraceptivo. Contudo, em alguns casos, pode ser revertida, embora nem sempre com sucesso. Portanto, é recomendável pensarmos bem antes de tomarmos uma decisão que pode ser definitiva. E este conselho vale tanto para o homem, no caso da vasectomia, quanto para a mulher, no caso da laqueadura.
Para finalizar, a Jackeline Bittencourt de Lima, de Foz do Iguaçu, autora do livro “Maternidade e Antimaternidade Lúcida: a escolha é sua” fez questão de gravar e enviar uma mensagem positiva para mulheres que, como ela, não conseguiram realizar o sonho de gerar um filho. Segundo a autora, são muitas as cobranças pelas quais uma mulher sem filhos passa, sem falar na própria discriminação que existe entre as próprias mulheres...
Na nossa próxima postagem falaremos mais sobre o livro da Jackeline.
Fiquem agora com a bela poesia de autoria da nossa convidada Paula Belmino, com a qual encerramos o Papo de Mãe deste último domingo!



Pedaços do Céu
Por Paula Belmino
De uma nuvem de algodão
O anjo te soltou em meus braços
Caindo em minhas mãos
Como se caissem pedaços do céu...
Havia uma estrela no firmamento
Linda a cintilar
Era como pásssaros voando
Semeando frutos de amor...
Num belo jardim a semear
Plantavas pedacinhos do céu
Nascia ali um arco-íris...
Flores se abriam
Corriam ao céu abraçar
Era um pedacinho do céu
Mandado de Deus pra mim.

E para quem não conseguiu assistir o primeiro bloco segue trecho do programa:

domingo, 25 de julho de 2010

A Arte de Gestar - por Maria do Carmo Tirado

Pessoal, nossa convidada a psicóloga Maria do Carmo Tirado nos enviou este texto especialmente para publicarmos no blog. Vejam que bacana!

A Arte de Gestar
Por Maria do Carmo Braga do Amaral Tirado

Como sabemos a gestação é a fase mais importante na vida da mulher. Nesse momento, um turbilhão de emoções e sentimentos são desencadeados. Surgem alterações femininas e masculinas (para o pai grávido) que envolvem aspectos sociais, conjugais, familiares, profissionais e principalmente pessoais.
A mulher se sente em pleno “poder” e “plenitude”. A palavra “mãe” significa a representação da criatividade, o próprio símbolo da fertilidade.
O ciclo gravídico puerperal (gestação, parto e puerpério) desencadeia processos importantes não só para a mantença da gravidez em si, como também para que a mulher possa efetivamente entrar em contato com a criança, desenvolvendo uma maternagem saudável e lado a lado de um parceiro, uma verdadeira família.
E quando esse processo é quebrado, como fica essa mulher??? Quantas gestações programadas, desejadas, que não vingam até o final. Quantos lutos a serem trabalhados nesse sentido???
Mesmo para aquelas mulheres que atingiram o momento mágico de tornarem-se mães, quantas circunstâncias outras que surgem??? Depressões pós-parto, psicoses puerperais, etc... Nem sempre esse paraíso idealizado se torna uma verdade.
E para aquelas que tentam, tentam e não conseguem gestar??? Sobram infindáveis exames, por sinal alguns bastante invasivos, consultas e mais consultas, culpas, medos e extrema ansiedade, com reflexos psíquicos que, muitas vezes, dificultam ou até impossibilitam essa pretensa mãe a realizar o seu desejo.
Tais aspectos têm que ser trabalhados psiquicamente para que o casal não se desestruture ou tome atitudes precipitadas como de adotar uma criança "só para conseguir engravidar"- fala dita corriqueiramente no consultório - , ou mesmo não encontre formas adequadas para suprir a falta dos filhos.
O significado da gestação é muito particular de cada um. Dentro dos dados de anamnese psicológica é possível nortear e desenvolver um trabalho a fim de auxiliar essa mulher e, se possível, seu companheiro, buscando as raízes de seus desejos e potencializando esse casal a enfrentar eventuais crises advindas do “não gestar”.
É muito importante que estes entrem numa sintonia única para as opções que forem sugeridas, como reprodução assistida, adoção, enfrentamento de gestação de risco, mesmo àquelas em que o casal resolve “não ter filhos”, deve ser tudo isso muito bem equilibrado, pois a criança não pode, nem deve ser alvo das frustrações dos pais.
Importante frisar que Madre Tereza de Calcutá foi uma “grande mãe” sem ter jamais gerado e, portanto, ser mãe (ou pai) vai muito além de um “mero desejo”, é um ato de extrema responsabilidade, compromisso e vontade.
Maria do Carmo Braga do Amaral Tirado é Psicóloga Clínica e Obstétrica,  Coordenadora de Prática Assistencial Psicológica - Obstetrícia UNIFESP- Hospital São Paulo.
Referência bibliográfica: Psicologia na Prática Obstétrica – Abordagem Interdisciplinar; Bortoletti et al,2007

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mãe a qualquer custo

Para muitas mulheres ter um filho parece um sonho muito distante... Mas no programa deste domingo (25/07) você vai conhecer mulheres que foram capazes de grandes sacrifícios, inclusive de arriscar a própria vida para se tornarem mães.
No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza conversam com mães com histórias emocionantes. Entre os especialistas, o ginecologista Dr. Renato Kalil e a psicóloga Maria do Carmo Tirado.
Na reportagem de Rosângela Santos, uma linda história de barriga de aluguel. E na ”vez do pai”, Davi de Almeida entrevista um pai que congelou o sêmen em razão de uma leucemia para que a doença não o impedisse de ter filhos.
Casos de infertilidade, doenças e abortos. Histórias de muita luta e superação. O tema do programa desta semana é “mãe a qualquer custo”.
Papo de Mãe é um programa para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Prestação de serviços. Humor e emoção. Neste domingo, 19 horas, na TV Brasil.

E após o programa das 20 às 21 horas bata um papo com as apresentadoras do Papo de Mãe aqui no nosso chat! Até mais!!!
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ATENÇÃO PARA NOVAS GRAVAÇÕES!!!
Em breve a equipe Papo de Mãe entrará em estúdio para gravar mais uma série de programas com os seguintes temas:
1. Ecologia
2. Violência doméstica
3. Espiritualidade
4. Relação entre irmãos
5. Famílias diferentes
6. Mães com mais de 80 anos - como fica a relação familiar?
7. Drogas
8. Problemas de audição
Se você tem interesse em participar do programa (gravações em São Paulo/SP) ou enviar perguntas para os especialistas responderem no ar, escreva para [email protected] ou nos comentários abaixo. Contamos com a sua participação!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Agradecimento

Oi, gente!
Nossa postagem de hoje tem o objetivo de agradecer a todas as manifestações de carinho e apoio que temos recebido dos nossos telespectadores. Diariamente, recebemos e-mails de todas as partes do país de pessoas elogiando, perguntando, opinando e incentivando o nosso trabalho. Como tudo é feito com muito cuidado e dedicação, receber este retorno de vocês é realmente gratificante. Muito obrigada!
Por falar em mensagens, esta semana recebemos este e-mail do senhor Rodolfo Palha, de 72 anos. Ficamos comovidos e gostaríamos de compartilhar com vocês as palavras dele!
Prezadas Mariana Kotscho e Roberta Manreza!
Recebam meus melhores cumprimentos. Embora assista o vosso programa dominical sempre que me é possível, o de ontem, 18/07/10, assisti na íntegra.
Parabéns pelo tema "mães sozinhas" e pela forma como o programa foi conduzido.
Este é o meu primeiro contato com as senhoras, levado pela ansiedade de querer ver esta semana passar rapidamente, pois espero o próximo domingo, dia 25/07/10, para assistir o tema "mães a qualquer custo".
Minha mãe já partiu para junto do nosso Deus e, apesar dos meus 72 anos de idade, é díficil não me emocionar quando existe um tema que fala de pais, irmãos, família e amigos. Aliás, assunto raro nas nossas televisões...
Fui obrigado a me separar deles devido à guerra terrorista em meu país: Moçambique. Depois daquele famigerado 25 de abril em Portugal, vim para o Brasil onde cheguei em 13 de agosto de 1975. Mas por agora não é hora de falarmos disso, quem sabe um dia acontecerá um programa com esse tema...
Mas em razão do tema do programa do próximo domingo, peço que tomem conhecimento do teor anexado a este e-mail, por sinal muito apropriado, pois ele é dedicado à minha querida e idolatrada mãe, que recordo com sua altivez para criar os cinco filhos e claro meu saudoso pai. Minha mãe foi realmente "uma mãe a qualquer custo".
Recebam meus respeitos e um carinhoso e afetuoso abraço, deste vosso admirador,
Rodolfo Palha.
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Sr. Rodolfo, muito obrigada pela sua mensagem. O conteúdo anexo a que o senhor se refere realmente é muito bonito. Esperamos que o senhor goste do próximo programa. Escreva-nos sempre e receba o mais sincero abraço de toda a equipe Papo de Mãe!
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Atenção, pessoal!!!
Em breve a equipe entrará no estúdio para novas gravações. Vejam no post anterior os temas dos programas e enviem suas perguntas aos especialistas. Quem estiver em São Paulo também pode participar da gravação. Aguardamos a participação de todos vocês!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

S.O.S. PAPO DE MÃE

QUEM PERGUNTA: Liliane, Ipatinga/MG
Prezadas, boa noite. Parabéns pelo programa que tem sido referência para mim. Sou marinheira de primeira viagem e tenho um bebê de 4 meses. Ele está muito ativo, balança muito os pés e mãos, adora banho, observa tudo, emite sons, sorri bastante, dorme bem à noite, porém pouquíssimo durante o dia, praticamente nada. Gostaria de saber se isto influi em seu desenvolvimento. Devo aproveitar este tempo acordado para estimulá-lo ainda mais? Quando ele poderá assistir TV (desenhos infantins?) Não sei se é importante ou prejudicial enchê-lo de atividades. Desde já agradeço.

QUEM RESPONDE: Dra. Bárbara B. Matera A. Sampaio, pediatra e neonatologista do Hospital M Boi Mirim/SP, formada pela Faculdade de Medicina da Santa Casa/SP e pós-graduada pela FMUSP.
Olá Liliane, aos 4 meses é normal o bebê já dormir a noite toda e durante o dia por períodos mais curtos, às vezes 2 horas em 2 períodos. Não há uma regra. O importante é manter sempre uma rotina, tanto de horários quanto na sequência para o bebê aprender a dormir sozinho. Evite ninar, balançar, cantar para o bebê adormecer. Tente colocá-lo no berço, mais ou menos 2 horas depois que ele acordou, mesmo que seja para um breve descanso. Seguem algumas dicas...
Aprendendo a dormir sozinha (o):
1. Mantenha os mesmos horários de sono.
2. Crie uma rotina prazerosa para dormir (por exemplo: banho, leitura, música, massagem...).
3. Não mude o ambiente no quarto. Mantenha-o a noite toda. (por exemplo: iluminação, cama para carrinho ou vice versa).
4. Procure colocar a criança deitada no berço ainda acordada para aprender a confortar a si mesma, caso acorde durante à noite.
Regra das 2 horas: aplica-se de 2-3 meses até 6-9 meses: 2 horas depois de o bebê ter acordado, ele estará com sono de novo. (na maioria dos casos).
Quanto aos estímulos, não acho televisão ideal para esta idade. Muitos bebês olham fixo para a TV pois a luz e as cores chamam a atenção. Mas não considero um estímulo saudável. Aos 4 meses, o bebê já senta com apoio, descobre a função e movimento dos dedos e se encantam com isso. Gostam de segurar as coisas e observar as mãos se movimentando. Objetos que fazem barulho e coloridos também são um bom estímulo, pois a visão já distingue cores e a imagem está quase nítida. A memória dura 5 a 7 segundos e eles gostam de brincadeiras repetitivas. Gostam de ouvir os sons que emitem e às vezes já começam a ter gritos. Você pode imitar os sons do bebê, cantar, imitar o som dos brinquedos e conversar... Você já viu aqueles tapetes coloridos que o bebê pode fazer vários tipos de sons? Acho mais saudável do que a televisão e enchê-lo de atividades. Espero que tenha ajudado!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Como criar um filho sem a presença do pai ou da mãe?



No Papo de Mãe deste último domingo (18/07) o assunto em pauta foi “como criar os filhos sem a presença do pai ou da mãe”. Entre os especialistas convidados, a psicóloga e terapeuta familiar Tai Castilho, a cineasta Susanna Lira (autora do documentário “Nada sobre meu pai”) e o advogado Rui Fernandez Correa Jr, da APAF – Associação Paulista de Amparo à Família (http://www.apafsp.org.br/).
Durante o papo, falamos da importância da figura paterna como uma referência masculina no desenvolvimento da criança, da dificuldade de muitas mães em conseguir apoio (seja emocional ou financeiro) do ex-companheiro e das diversas situações embaraçosas que a falta do pai provoca. Na reportagem de Rosângela Santos, conhecemos mulheres que são chefes de família e que lutam sozinhas para criarem seus filhos. Na “vez do pai”, Davi de Almeida trouxe uma reportagem com um pai que criou os dois filhos pequenos sozinho. E Pedrinho Tonelada conversou com as pessoas nas ruas para saber a opinião delas sobre o tema.
Segundo dados do IBGE, 30% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres. E em muitos casos, os filhos não são nem registrados pelos pais. Em São Paulo, por exemplo, a Secretaria de Educação identificou que 7% dos alunos da rede estadual (350 mil estudantes) não possuem o nome do pai no registro de nascimento.
Contudo, é importante esclarecer que toda criança e adolescente tem o direito de ter a paternidade reconhecida e o nome do pai nos documentos. O reconhecimento da criança pelo pai ou mesmo por outra pessoa pode ser feito a qualquer hora e de diversas maneiras que vão desde a escritura pública até a investigação de paternidade. Outra possibilidade que existe é a adoção unilateral, onde a lei garante o direito de um padrasto adotar o enteado ou a enteada.
A importância da figura paterna é indiscutível, mas infelizmente nem todas as mulheres podem contar com um companheiro. E para algumas delas, isto não é impedimento para terem seus filhos. Tanto é que no mundo todo existem cerca de 43 milhões de mulheres que escolheram criar seus filhos sozinhas, optando pela adoção ou até mesmo pela inseminação artificial.
Os bancos de sêmen, antes procurados apenas por casais, têm atraído um número cada vez maior de mulheres solteiras. São as chamadas "produções independentes". E esse aumento tem gerado um problema nos bancos de espermatozóides: a falta de doadores. É que normalmente o homem tem muito receio de que um dia tenha que assumir uma paternidade forçada - embora as doações sejam 100% anônimas.
A propósito, o banco de sêmen da Faculdade de Medicina do ABC, na grande São Paulo, aceita doadores entre 18 e 45 anos, sem histórico de doença hereditária na família e que concordem com o anonimato. Para quem tiver interesse em doar, o telefone é o 0800 770 7045 e o e-mail [email protected].
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domingo, 18 de julho de 2010

Mãe sozinha: relato de telespectadora

Oi, gente!
Durante o programa deste domingo, vocês ouviram um trecho do relato da nossa telespectadora Juliana Fernandes de Ituiutaba - MG. Segue agora o relato na íntegra, conforme prometemos. Vejam que história emocionante e de muita coragem.

Eu tinha 17 anos quando fiquei grávida. Quando abri o resultado de um exame positivo de gravidez minha primeira reação foi um bocado de lágrimas. Não que eu não quisesse um bebê, mas eu acabara de passar no vestibular para uma faculdade disputada e minha mãe acabara de morrer...
Sou de uma geração cheia de informações de como se prevenir de uma possível gravidez. Mas, enfim, eu seria mãe! Quando contei para o "futuro papai" a primeira reação dele foi “como? com esse tempo dá pra interromper??” Não era isso que eu iria fazer...
Chamei meu pai e desabei sobre e ele a notícia de que meu caminho estava sendo interrompido por uma pessoa cheia de possibilidades: um bebê! Foram quase 7 meses sem diálogos. Mas 45 dias antes da hora veio ao mundo um bebê cor de rosa: Maria Júlia, e com ela o sorriso do meu pai que não vinha desde a morte de minha mãe. E o meu, que havia adormecido com a esperança de ser feliz...
Posso parecer dramática, mas foram os meses mais duros que passei. Permaneci com um cara agressivo e que sugeriu inúmeras vezes que não queria saber de nós, mas que ao mesmo tempo impossibilitava uma desvinculação. Eram muitas ameaças. Um noivado de fachada...
Quando minha Lili nasceu, eu respirei fundo, tomei coragem e resolvi ser mãe solteira e sozinha. Eu já sabia que ele cairia fora... Quando eu lhe disse isso, mais uma vez ele levantou a mão para mim. Só que desta vez eu pude ser forte e pedi para Deus que me ajudasse a superar mais aquela situação, e ser feliz daquele dia em diante.
Hoje somos uma família de mãe e filha. Crio minha pequena, que já está com um ano e quase dois meses sozinha. Leciono, trabalho muito durante o dia, faço faculdade e cuido de casa. Sou mãe e muito feliz.
Minha filha nunca viu o pai biológico e costuma, muitas vezes, chamar meu pai de papai, ou até mesmo me chamar de papai. Ela fala poucas palavras, mas por me ver falando muito a palavra “pai” para o meu pai, acho que ela assimilou... Eu não concordo, mas não consigo não me emocionar quando isto acontece...
Fico pensando em como será o futuro dela. Se seremos sempre assim felizes ou se ele virá novamente nos machucar, mais do que já o fez.
Mas eu rezo. Rezo para que Deus dê a ela, um dia, um pai. Os pais são conquistas. Os pais são amor constante... Quando vejo uma mãe solteira como eu, sozinha, como pai e mãe, percebo que somos plenas. Mesmo que falte a figura paterna, somos plenas, porque somos amor multiplicado. Porque somos mãe quantas vezes for preciso.
Me perguntam como será o “dia dos pais” para ela, e sou obrigada, com uma certa agulhada no peito, a responder: “será feliz, eu estarei lá, de bigode e cartola, se for preciso”. Por ela mudo o mundo...
Enfim, hoje sou mãe e pai. Uma mãe jovem, com muita coisa pela frente... E com uma filha LINDA! Maravilhosa! Que me dá mil razões pra crescer e ser feliz todos os dias.
Por tudo isso, comecei a escrever em um blog: http://www.maesmulheresetal.blogspot.com/ e participo de comunidades virtuais no orkut. Mas essa é uma outra história... Tem uma foto nossa aí, no aniversário de um ano. Acho que a foto diz tudo...
Meu abraço cheio de paz a todas vocês!
Ju  - Ituiutaba/MG
Juliana! Sua história é muito comovente e nós gostaríamos de lhe agradecer por compartilhá-la conosco. Temos certeza que este seu relato ajudará muitas mães que se encontram na mesma situação. Obrigada, querida, e parabéns pela coragem! Toda felicidade do mundo para você e sua linda filha. Que todos os seus desejos e sonhos se realizem!
Um grande beijo de toda equipe Papo de Mãe 

sábado, 17 de julho de 2010

Mãe só... Pai só...

Produção independente, viuvez, abandono... Os motivos da ausência de um pai ou uma mãe numa família variam. Mas quais são os desafios para quem tem que criar uma criança sozinho(a)? E o que fazer para que não haja traumas ou problemas no futuro? O Papo de Mãe deste domingo (18/07) vai tratar sobre este assunto.
No estúdio, mães e especialistas conversam sobre o tema, entre eles a cineasta Suzana Lira, autora do documentário "Nada sobre meu pai".  Rosângela Santos  mostra como vivem as mulheres  que são chefes de família. Davi de Almeida traz no quadro "a vez do pai" a história de  um pai que ficou com dois filhos pequenos para criar quando a mãe decidiu ir embora. E Pedrinho Tonelada bate um papo pelas ruas.
Papo de Mãe é um programa para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. E muita prestação de serviço. Neste domingo, 7h da noite na Tv Brasil.

E ATENÇÃO PARA NOVAS GRAVAÇÕES!!!
Em breve a equipe Papo de Mãe entrará em estúdio para gravar mais uma série de programas com os seguintes temas:
1. Ecologia
2. Violência doméstica
3. Espiritualidade
4. Relação entre irmãos
5. Famílias diferentes
6. Mães com mais de 80 anos - como fica a relação familiar?
7. Drogas
8. Problemas de audição
Se você tem interesse em participar do programa ou enviar perguntas para os especialistas responderem no ar escreva para [email protected] ou nos comentários abaixo. Contamos com a sua participação!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pitaco de Mãe - por Clarissa Meyer

No meu “pitaco” de hoje eu gostaria de falar sobre o tema da reportagem da Rosângela Santos que foi ao ar no programa sobre Vida Social. Eu acho que nem preciso comentar sobre a competência da Rosângela, que sempre faz reportagens incríveis, pois quem assiste percebe. Desta vez, a Rosângela foi até uma lan house conversar com adolescentes sobre a importância das relações virtuais na vida social deles.
É incrível, mas hoje a internet faz parte da vida de todas as gerações. Já existem sites com atividades para crianças pequenas! Meu filho, por exemplo, já brinca de pintar no computador num site interativo de um canal de TV a cabo. E até as pessoas com mais idade, como meu pai de 66 anos, possuem uma vida online bastante intensa. Ele, por exemplo, lê notícias, troca e-mails, fala no msn... 
Outro exemplo de atuação sexagenária intensa na internet é o blog do jornalista Ricardo Kotscho, pai da Mariana. Em seu “balaio”, Kotscho fala de assuntos variados como política, futebol e cotidiano. E como não poderia deixar de ser, tem infinitos seguidores que diariamente comentam suas postagens, debatem e, por vezes, até discutem entre si, dando um trabalho danado ao pai da minha amiga para moderar os comentários mais exaltados. Mas ele adora o que faz!
A propósito, quando a Mariana me contou do projeto do Papo de Mãe, eu imediatamente sugeri a ela que, paralelamente ao programa, tivesse um blog. Os assuntos sobre o universo familiar são inesgotáveis e trocar experiência com os telespectadores seria uma forma de enriquecer o programa e ter um feedback. Obviamente, ela já tinha pensado nisto, só faltava alguém para dar vida ao blog. Foi aí que eu entrei na jogada...
Eu até já tinha uma certa experiência, pois antes mesmo de me tornar mãe, já costumava participar de comunidades de relacionamento. Mas foi depois que meu filho nasceu que esta minha participação se tornou mais ativa do que nunca.
É que compartilhar experiência com pessoas que estão vivendo a mesma situação que você é muito bom. No caso de um papo entre mães, por exemplo, esta troca de experiência fica ainda mais bacana porque uma tem sempre uma dica para dar a outra, ou simplesmente uma palavra de conforto numa hora de desespero... E o mais legal de tudo é que, muitas vezes, a cumplicidade entre as mães se torna tão forte que elas acabam se tornando amigas na vida real. E seus filhos se tornam amigos, seus maridos...
Particularmente, ao contrário do que muitos pensam, eu acredito que os relacionamentos virtuais possam ser proveitosos. É claro que as pessoas precisam ter o bom senso de não saírem publicando na rede detalhes de sua vida particular, nem se isolarem a ponto de não terem mais vida real. Mas é que eu acho muito interessante esta proximidade que a internet proporciona a pessoas que estão fisicamente separadas, muitas vezes, por milhares de quilômetros...
No Papo de Mãe a gente percebe muito isto. Pessoas dos mais diversos lugares nos escrevem fazendo perguntas, relatando histórias, procurando ajuda... Inclusive, temos telespectadores de outros países que acompanham o programa por meio do blog!!! Dá para acreditar neste alcance???
Por isto, eu defendo a internet com unhas e dentes. E mais, confesso que sou viciada. Mas uma viciada controlada. Agora, por exemplo, vou desligar o computador e dar atenção ao meu filho que está de férias e doidinho por uma brincadeira diferente. Só não sei o que vamos fazer neste dia frio e chuvoso... Vocês têm alguma sugestão??? Então me mandem um e-mail... ou escrevam nos comentários abaixo!!! kkkkk
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DICA DE HOJE:
Pensando em crianças e adolescentes com dificuldades para prestar atenção, aprender e até mesmo para ficar quietos, Pisando no freio oferece informações práticas que podem ser usadas diariamente. Com uma linguagem acessível, o livro apresenta um glossário de termos que auxilia no esclarecimento das principais dúvidas sobre o transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade (TDAH ou TDA). Escrito por duas especialistas no assunto, Patricia O. Quinn, pediatra, e Judith M. Stern, educadora, esta obra é um best seller nos EUA, onde se consagrou como o principal guia para compreensão do TDAH ou TDA em crianças e jovens de 8 a 13 anos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

S.O.S. PAPO DE MÃE

QUEM PERGUNTA: Alexandra Jakob Santos, mãe
"Olá. Meu nome é Alexandra e estou grávida da minha segunda filha que nascerá quando a primeira estiver com 2 anos e 2 meses. Gostaria de saber qual a orientação de vocês e dos especialistas quanto às bebês dormirem ou não juntas nos primeiros meses. Minha dúvida é apenas nesta fase, pois quero que as 2 durmam juntas quando maiores e aprendam a dividir tudo, mas tenho receio de estragar o sono da maior que é excelente com os choros e as entradas frequentes no quarto na fase que o bebê ainda é pequeno. Gostaria de ouvi-las. Parabéns pela iniciativa. Estou morando no EUA então só consigo acompanhar os conteúdos pelo site. Abraços, Alexandra".

QUEM RESPONDE: Especialista que participou do programa sobre Vida Social, Dr. Paulo Fernando Pereira De Souza, psicólogo e terapeuta familiar.
"Faz sentido a pergunta, mas acredito que não há uma orientação específica neste sentido. Tudo vai depender da família e das circunstâncias. Há famílias, por exemplo, que nos primeiros meses nem cogitam deixar o bebê no quarto, preferem deixá-lo num berço ao lado da cama dos pais até que ele tenha um sono mais regular. No caso da Alexandra, eu preservaria o sono da mais velha e deixaria para colocar a bebê mais tarde para dividir o quarto".*


*Transcrição da resposta do especialista para pergunta da telespectadora realizada durante o programa.