Aos domingos, 15h30
Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ATENÇÃO: COMUNICADO IMPORTANTE!!!

Em razão da cobertura das Eleições 2010, neste domingo (31/10), excepcionalmente, não apresentaremos o Papo de Mãe.
Mas na semana que vem o programa volta a ser exibido em seu horário habitual, 19 horas, e com o tema "Relação entre Irmãos".
Por aqui, o papo continua... Sejam nossos seguidores! Assinem o feed para receber nossas atualizações. Também estamos no twitter (@papodemae) e no facebook.
Para entrar em contato com a gente escrevam para [email protected]. Mandem sugestões, perguntas e relatos.
E não esqueçam de votar no nosso blog para o prêmio Topblog, clicando aqui ou pelo selo do concurso. Depois de votar é só confirmar o voto pelo e-mail. 
Obrigada a todos pela atenção, pelos votos, pelo carinho e pela audiência! 
Até mais!!!  

DICA DE LEITURA

Livro Psicanálise e Velhice - sobre a clínica do envelhecer, de Dorli Kamkhagi. Nesta obra, a autora discute os desafios de tornar-se velho na atualidade e de como lidar com a aproximação da morte, sem enveredar pela euforia ou pela negação, tampouco abraçando uma visão depressiva. Nos três primeiros capítulos, ela nos prepara para o tema. No primeiro, repassa os diversos papéis sociais ocupados pelos velhos ao longo da história. No segundo, discute o que o atual imaginário social nos espelha sobre o envelhecer hoje. E no terceiro, aborda brevemente determinados aspectos fisiológicos. Nos três capítulos seguintes, ela entra no cerne de seu tema: como seria a clínica do envelhecimento nos dias de hoje a partir dos aportes psicanalíticos? E ela o faz de modo vivo e sempre próximo ao cotidiano. No quarto capítulo, apresenta variados fragmentos clínicos de suas sessões com os inúmeros pacientes que atendeu tanto em análises individuais como em grupos terapêuticos. No quinto, nos indica em que os aportes da psicanálise podem nos ajudar a lidar com as questões que os pacientes idosos (e também os não idosos) trazem sobre o envelhecer e a perspectiva da morte, bem como repassa a literatura psicanalítica sobre o tema. Finalmente, no sexto e último capítulo, articula toda esta massa de informações e apresenta conclusões. Sem dúvida, uma leitura indispensável não só para os interessados na clínica psicanalítica dos idosos, mas para todos que se interessarem sobre o tema do envelhecer.

Aproveitando a oportunidade, não deixem de conferir  o lançamento do novo livro de Dorli Kamkhagi no dia 10/11/2010, às 19h, na Livraria da Vila (Al.Lorena) em São Paulo/SP :
Até mais, pessoal!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DICA DE HOJE: UNAPES

A Universidade Aberta Para o Envelhecimento Saudável (UNAPES) é uma unidade institucional de educação permanente para idosos, criada em dezembro de 2006, pela Disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para o Prof. Dr. Wilson Jacob Filho, titular da disciplina, a intenção é ter como Missão "ser um ambiente favorável à promoção do envelhecimento saudável e formação de agentes multiplicadores de opinião, que utilize a educação permanente, estimulando ações de cidadania e inclusão social do idoso". Para tanto, os encontros educacionais abordam os aspectos biopsicossociais, por intermédio de ciclos de palestras regulares.
O ensino, pesquisa e projetos comunitários são promovidos por meio de oficinas como: Alimentação Saudável, Contadores de Histórias, Dança, Inclusão Digital, Atividade Física, Turismo e Lazer, Educação Ambiental e Jardinagem e são coordenadas pelos núcleos: Aspectos Gerontológicos, Formação de Monitores Educacionais e Atividades Culturais e Esportivas.
Para mais detalhes, não deixe de acessar o site: www.gerosaude.com.br/unapes

PEDIDO ESPECIAL: Nosso blog já está entre os 30 mais votados para o prêmio TOPBLOG. Se você votou no primeiro turno, pode votar novamente. Mas seja rápido porque as votações se encerram no dia 10/11. Avise seus amigos para votarem tb! Precisamos de muitos votos!!! Para isto, basta clicar no selo do concurso no topo da página ou aqui. Depois de votar você receberá por e-mail uma mensagem para validar o seu voto. É simples. Contamos com você! Obrigada e até mais!!!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cuidar dos outros ou de si? Por Dorli Kamkhagi

Em vez de tempo para projetos pessoais, muitas vezes a maturidade é investida cuidando de filhos e netos

Dorli Kamkhagi

É normal imaginar que, ao envelhecer, muitas questões como o trabalho e a independência da família estarão mais resolvidas. Na realidade, acabamos por nos deparar com um fenômeno novo e crescente: o número cada vez maior de avós que acabam tendo que ajudar no sustento e no cuidado de seus filhos e netos.
Embora este cuidado também possa significar uma parte do prazer dos avós, assumir responsabilidade pelo dia a dia da família acaba por gerar um alto ônus. Estes pais e mães que já vivenciaram o papel e lugar de cuidadores e tiveram muito de seu tempo investido na dedicação e no desenvolvimento de sua família. É esperado que nesta fase da vida também desejem algo diferente para si. Por que não deveriam? É difícil ter este comprometimento emocional e econômico consigo próprio na idade adulta, ao criar e encaminhar os filhos, porque outras escolhas se tornam prioridade. Na maturidade, poder decidir por uma viagem ou um tratamento que foi adiado por tanto tempo deveria vir sem nenhum sentimento de culpa.
A função dos pais tem que ser uma responsabilidade compartilhada entre eles. Se houver necessidade, pode-se contar com uma ajuda dos avós, desde que esta atitude seja fruto de conversas e das possibilidades e disponibilidade dos avós. Tornou-se um lugar comum pedir esta ajuda irrestrita e sem limites, que muitos avós aceitam como se pudessem dar conta, e acabam se esquecendo daquilo que também pode ser bom e importante para cada um. Uma das escolhas mais importantes da maturidade é saber de quem cuidar. Devemos começar por cuidarmos de nós mesmos.
Dorli Kamkhagi é doutora em Psicologia Clínica, mestre em Gerontologia, pesquisadora Do Lim 27- Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo e esteve presente como especialista convidada no programa Papo de Mãe sobre "mães com mais de 80 anos" exibido em 24/10/2010.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PAPO DE MÃE ENTREVISTA

Olá! Hoje trouxemos para vocês uma entrevista exclusiva com a geriatra Dra. Tânia Vannucci Vaz Guimarães*, especialista convidada pelo programa Papo de Mãe deste último domingo. Confiram o que ela tem a dizer sobre os cuidados na terceira idade.
Dra. Tânia
Papo de Mãe: Qual é a idade certa para procurar um geriatra e a freqüência das consultas?
Dra Tânia: A definição de idoso varia conforme o país. No Brasil, consideramos idosa uma pessoa com 60 anos ou mais. Porém, como um dos grandes objetivos da geriatria é a prevenção de doenças e perdas funcionais frequentes com o envelhecimento, constuma-se dizer que um indivíduo deve procurar o geriatra a partir do momento em que está preocupado com o seu envelhecimento. Todo geriatra tem como formação básica a clínica geral e, como tal, está apto a cuidar de adultos de todas as idades.
Papo de Mãe: Quais as principais mudanças no aspecto emocional e físico que ocorrem durante processo de envelhecimento?
Dra Tânia: O envelhecimento é uma fase da vida como qualquer outra (infância, adolescência etc) e, como tal, implica alterações em todas as dimensões do ser humano: física, psíquica-emocional, social etc. Existem alterações consideradas "normais" do envelhecimento, às quais denomina-se senescência e alterações patológicas, que são as doenças propriamente ditas, denominadas senilidade. Com o envelhecimento normal ocorre uma perda na reserva funcional de órgãos e sistemas. Ou seja, nosso corpo funciona normalmente, desde que não seja submetido a algum evento estressor. Frente a uma intercorrência, o organismo de um idoso pode não ter reserva suficiente para responder ao evento estressor, desenvolvendo, então, alguma doença. As mudanças físicas mais comuns do envelhecimento são a diminuição da agilidade motora, envelhecimento da pele, diminuição da densidade óssea, discreta lentificação do raciocínio e diminuição da atenção. Já alterações como perda de memória, depressão e problemas cardíacos não são considerados "normais" do envelhecimento e devem ser avaliadas e acompanhadas adequadamente. Diferentemente da esfera física, no âmbito emocional não há alterações específicas do envelhecimento. Cada pessoa envelhecerá emocionalmente de forma muito individual e dependente de outras alterações além do envelhecimento.
Papo de Mãe: Qual a importância da família? É importante para o idoso conviver com filhos, netos e bisnetos?
Dra. Tânia: Na maioria das vezes, a família tem um papel fundamental na vida do idoso. A convivência familiar e, principalmente, com indivíduos de outras gerações auxilia o idoso a se manter ativo e preocupado com a própria saúde.
Papo de Mãe: É importante estimular a independência do idoso? E quando isto não é possível, qual a melhor alternativa: um cuidador ou uma casa de repouso?
Dra. Tânia: Envelhecimento saudável e independência estão intimamente relacionados. É fundamental o acompanhamento médico objetivando a prevenção e controle adequado de doenças para se manter a funcionalidade e, assim, evitar a perda da independência. Infelizmente, alguns indivíduos desenvolverão doenças que poderão acarretar na perda de funcionalidade, como síndromes demenciais, acidentes vasculares encefálicos, problemas vasculares periféricos, insuficiências cardíacas, pulmonares ou mesmo osteoartrose grave. Frente um idoso dependente a melhor alternativa de cuidado irá depender de inúmeras variáveis, devendo sempre ser individualizada. As instituições de longa permanência para idosos (conhecidas como casas de repouso) são locais onde, muitas vezes, proporciona-se o melhor cuidado possível para aquele idoso. Em outras situações, a contratação de um cuidador para auxiliar nos cuidados em domicilio é a melhor opção. Não se pode generalizar, pois cada idoso e sua família terá características e necessidades específicas. Existem sim muitas instituições de longa permanência de altíssima qualidade onde se oferece ótimo cuidado ao idoso, fazendo-se necessária a desmistificação destas instituições e a diminuição do nosso preconceito frente esta forma de cuidado.
Papo de Mãe: Como podemos ajudar uma pessoa que esteja passando por depressão, ou que já não escute e enxergue mais da mesma maneira?
Dra. Tânia: As síndromes depressivas são doenças frequentes com o envelhecimento. Elas devem ser avaliadas, tratadas e acompanhadas por profissionais competentes (geriatras, psiquiatras e psicólogos). São doenças que tem tratamento e cura e não se pode negligenciá-las. As medicações antidepressivas atualmente trazem pouquíssimos efeitos colaterais, são extremamente seguras e não causam dependência, sendo, muitas vezes, a melhor opção de tratamento. Todo idoso deve, periodicamente, fazer avaliações de sua visão (com o oftalmologista) e audição (com o otorrinolaringologista). Perdas auditivas e visuais são muito frequentes com a idade, apesar de frequentemente neglicenciadas. Se não tratadas adequadamente, podem trazer inúmeras consequências deletérias, como aumentar risco de quedas, de depressão e até de perda de memória.
Papo de Mãe: E a perda de memória? É possível tratá-la ou preveni-la? Existem exercícios indicados? Quais?
Dra. Tânia: Muitos idosos se queixam de perda de memória. Sempre que há tal queixa deve-se procurar um profissional para avaliação, como o geriatra, neurologista ou psiquiatra. Algumas alterações são consideradas normais com o envelhecimento, como a diminuição da atenção. Entretanto, se a perda de memória está trazendo prejuízo funcional ao idoso, com comprometimento em tarefas que previamente eram realizadas sem dificuldades, levanta-se a suspeita de uma sídrome demencial. As síndromes demencias são doenças que podem ter várias causas, sendo a mais frequente a Doença de Alzheimer. As demências, em sua maioria, têm tratamentos que trazem o controle dos sintomas e diminuem a progressão da doença. Para se prevenir a perda de memória deve-se, antes de tudo, ter hábitos de vida saudáveis como dieta balanceada, prática de atividade física regular, controle adequado de doenças e, principalmente, manter atividades mentais prazerosas. Deve-se estimular atividades como leitura, escrita, atividades sociais e culturais, frequentar cinemas, teatros, enfim, procurar manter a mente ativa, sempre buscando uma atividade que o idoso goste.
Papo de Mãe: Para terminar, o que é qualidade de vida na terceira idade? Quais os principais cuidados a serem tomados?
Dra. Tânia: Não existe uma definição de qualidade de vida, pois ela é absolutamente individual. Cada um deve procurar o que considera qualidade de vida para si mesmo e, então, tomar as atitudes adequadas para atingi-la. Para a maioria das pessoas, ter saúde, independência e autonomia são fundamentais para se ter uma boa qualidade de vida. Para tal, todos os idosos devem, periodicamente, passar em consulta médica para prevenir/controlar doenças, manter hábitos de vida saudáveis como dieta balanceada e procurar manter-se físicamente ativo. Tais medidas certamente auxiliam na manutenção da independência e da autonomia, podendo o individuo envelhecer de forma saudável.
Papo de Mãe: Gostaria de indicar algum livro, artigo, site ou outro material para nossos telespectadores?
Dra Tânia: Sugiro acesso ao site do Serviço de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP, o GEROSAUDE, que disponibiliza material e informações referentes ao envelhecimento de altíssima qualidade: http://www.gerosaude.com.br/
*Dra. Tânia Vannucci Vaz Guimarães é médica geriatra, formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e participou como especialista convidada no Programa Papo de Mãe sobre “mães com mais de 80 anos” exibido em 24/10/2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Papo com mães de mais de 80 anos!

Olá! Neste último domingo (24/10), o Papo de Mãe recebeu no estúdio mulheres com mais de 80 anos que já são mães, avós e bisavós para um papo muito interessante sobre como é a relação familiar nesta fase da vida. Entre as convidadas, a psicóloga e mestre em gerontologia Dorli Kamkhagi, e a geriatra Dra. Tânia Vaz Guimarães, que deram dicas muito importantes sobre como lidar com a saúde física, mental e emocional nesta idade.
A população de idosos cresce a cada dia. Segundo informações do IBGE, no Brasil, há 3 milhões de pessoas com mais de 80 anos. E a tendência é que este número aumente cada vez mais. De acordo com uma projeção do Instituto, em 2050 é possível que a população de idosos no Brasil chegue a 63 milhões de pessoas, ou seja, serão 172 idosos para cada 100 jovens (em 1980 eram 10 idosos para cada 100 jovens).
Este aumento da população com mais idade se deve principalmente à melhora da qualidade de vida e aos avanços da medicina, o que aumenta significativamente a expectativa de vida. Só para citar um exemplo, na década de 50, a expectativa de vida de um pessoa era de 43,3 anos. Em 2007, saltou para 72,5 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o idoso brasileiro visita o médico, em média, 9 vezes por ano. Na população em geral, o número de consultas cai para 5. Além disto, os idosos usam 3 vezes mais prescrições de medicamentos do que os jovens. As campanhas de vacinação contra a gripe para pessoas com mais de 60 anos realizadas anualmente também têm contribuído para diminuir o índice de mortalidade entre as pessoas nesta faixa etária.
Mas é preciso considerar que os cuidados com o idoso não se limitam apenas ao aspecto físico. A saúde emocional também é muito importante, conforme assistimos no programa. E a família tem um papel fundamental neste processo. Estimular o convívio entre avós e netos, bisavós e bisnetos é muito saudável não só para os mais velhos, como para as crianças também.
As crianças normalmente adoram a companhia dos avós e bisavós. A filha mais velha da apresentadora Mariana Kotscho, por exemplo, costuma dizer que a melhor amiga dela é a “bisa”. Não são raras as ocasiões em que Laura, 7 anos, deixa de fazer outras atividades só para ficar desfrutando da companhia da bisavó tão querida, que certamente adora receber todo este carinho.
A população idosa não tem mais o mesmo perfil de antigamente. As pessoas acima dos 60 anos cuidam da saúde, tem vida social e afetiva ativas e trabalham também. De acordo com o Ministério da Saúde, hoje em dia, os idosos são responsáveis por grande parte da renda familiar. A proporção de idosos chefes de família aumentou de 19% em 1998, para 21% em 2008. Atualmente, 38% dos homens idosos e 14% das mulheres idosas estão no mercado de trabalho.
E, conforme pudemos conferir na reportagem de Rosângela Santos, envelhecer não significa perder a vaidade. Nossa equipe acompanhou um concurso de beleza para escolher o idoso mais bonito de São Paulo. Teve ainda a “vez do pai” com Davi de Almeida e um papo pelas ruas com Pedrinho Tonelada. No final do programa, os telespectadores ainda puderam bater um papo ao vivo com as nossas apresentadoras aqui pelo chat. Foi muito bacana!
Enfim, este foi um breve resumo do nosso Papo de Mãe deste último domingo. Esperamos que tenham gostado! No decorrer da semana, acompanhem nossas postagens aqui no blog sobre este tema. Assinem nosso “feed” para receber nossas atualizações. Sigam também a gente pelo twitter(@papodemae) e pelo facebook. Mandem perguntas para os especialistas, relatos e sugestões para nosso e-mail: [email protected] e ajudem a divulgar o programa! Votem no blog Papo de Mãe para o prêmio TOPBLOG clicando aqui. Só não esqueçam de confirmar o voto depois pelo e-mail. Uma boa semana a todos, obrigada pelo carinho e pela audiência!!!

sábado, 23 de outubro de 2010

Mães com mais de 80 anos é o tema do programa deste domingo!

O Papo de Mãe deste domingo (24/10) vai bater um papo com mães cujos filhos já estão bem grandinhos. No estúdio, mulheres com mais de 80 anos compartilham experiências sobre como é a convivência com filhos, netos e bisnetos, e sobre como lidam com o processo de envelhecimento. Tem também a presença das especialistas Dorli Kamkhagi, psicóloga e mestre em gerontologia, e da geriatra Tânia Vaz Guimarães.
Rosângela Santos mostra pra gente como as mulheres lidam com a vaidade na terceira idade. Pedrinho Tonelada ouve o povo nas ruas. E Davi de Almeida, na “vez do pai”, entrevista alguns pais sobre a diferença entre criar filhos e netos.
Durante o programa, e até as 21 horas, converse com a gente pelo nosso chat aqui no blog. E, durante a semana, acompanhe as postagens sobre o tema.
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. No ar todo domingo pela TV Brasil.

ATENÇÃO!!!
Em razão da transmissão do horário eleitoral gratuito, o Papo de Mãe será apresentado, excepcionalmente, às 18h30. Mas após o término das eleições deve retornar ao seu horário habitual. Avise a todos e não perca o programa!








Até domingo!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

S.O.S. PAPO DE MÃE

QUEM PERGUNTA: a telespectadora Danielle, de Minas Gerais.
"Olá! Sou mãe de um bebezinho maravilhoso de 5 meses e 2 semanas. Ele é o nosso primeiro filho e a gravidez foi super tranquila, bem como o parto. Quando o nosso filho tinha 1 mês fizemos o teste da orelhinha e não obtiveram resposta auditiva, mas justificaram que a audição dele poderia não estar madura. Repetimos o teste no mês seguinte, o resultado foi o mesmo e a justificativa também. Quando nosso filho completou 3 meses, repetimos o teste e novamente houve ausência de resposta. Ele foi encaminhado para um otorrino que disse que tudo indicava que ele não ouvia e simplesmente me disse assim "se o problema dele for na cóclea não tem jeito", essas palavras me doeram tanto, tanto... Cheguei em casa e comecei a pesquisar... Descobri que existia o implante coclear. Não sabíamos o que nosso filho tinha, mas sabíamos que no pior dos casos o implante era a solução. Procuramos outro otorrino que relatou com detalhes o que poderia ser o problema dele. Perda de audição profunda bilateral era o que os exames indicavam. Ele nos deu duas esperanças: a primeira que ele poderia desenvolver, amadurecer, a audição até + ou - os seis meses de idade e a segunda, se continuasse como estava, seria o implante coclear. A princípio, o que pode ter causado esse problema é a genética, mas ainda não se sabe ao certo. Meu marido e eu estávamos sofrendo como nunca, e ele conseguiu informações sobre o Centrinho em Bauru, marcou consulta e fomos até lá. O atendimento foi maravilhoso, fizemos diversos exames que também constataram a falta de resposta auditiva. Nos deram várias informações a respeito do implante. Eles disseram para esperar (devido ao tempo para amadurecer a audição) e marcaram um retorno que será no dia 17/11/10, para realizarmos novos exames e definir o que deverá ser feito. Bom, eu tento não ficar pensando nisso, meu filho é lindo, conversa com todos o tempo todo, é uma criança muito alegre e só acorda de bom humor. Hoje eu entendo o significado de ser mãe. Estamos sofrendo muito. Por mais que você pense... existem problemas piores... e tente se conformar... você sofre. Se for preciso usar aparelhinho ou fazer o implante que seja feito... Deus nos deu os médicos e vou considerar que o meu filho foi curado, ainda que seja através do uso da tecnologia. Mas eu acredito em Deus e sei que ele pode fazer milagres, e é isso que eu peço a ele todos os dias, que opere um milagre nas nossas vidas e cure o meu filho. Peço a vocês que orem pelo meu filho para que no dia 17/11/10 possamos começar a receber, apenas boas notícias. Se vocês puderem nos dar qualquer informação a respeito do implante coclear ficarei grata. Um abraço a todos! Obrigada!"

QUEM RESPONDE: Especialista que participou do programa Papo de Mãe sobre Audição, Dr. Robinson Koji Tsuji, médico otorrinolaringologista do Grupo de Otologia e do Grupo de Implante Coclear do HCFMUSP. Site: http://www.implantecoclear.org.br/

Dr. Koji
"Olá Danielle, o implante coclear permite que o seu filho tenha o desenvolvimento próximo ao de uma criança com audição normal. Antes de mais nada é importante ter certeza do diagnóstico, motivo pelo qual o grupo de Bauru pediu para esperar um pouco. O grupo de Bauru é excelente. Vocês estão em boas mãos. Por mais que esteja sofrendo, você tem que tentar pensar pelo lado positivo. Que se seu filho tivesse nascido há 20 anos, não teria o tratamento que temos hoje. Eu sei que não será fácil, o trabalho será grande, mas tenha certeza que dará tudo certo. Estou a disposição. Abs, Koji".

Outras perguntas:
De Danielle Galvão: "É necessário ir a um otorrino periodicamente fazer limpeza nos ouvidos?"
Dr. Koji: "Não é necessário fazer limpeza periódica dos ouvidos. Você deve procurar o otorrinolaringologista quando sentir que os ouvidos estão tampados ou que está escutando mal".

De Priscilla: "Olá. Meu filho de 15 anos relata que após voltar da balada e especialmente após noites mal dormidas, escuta uns estalinhos no ouvido, como insetos batendo asas. O que pode ser?"
Dr. Koji: "Existe um tipo de "tique" que acontece num músculo minúsculo dentro do ouvido. Isto pode gerar estalos no ouvido. É desencadeado quando estamos cansados, estressados, ou expostos a muito ruído. Vale a pena agendar uma consulta com um otorrino".

Bem, por hoje é isto. Obrigada, Dr. Koji, pela participação no programa e por responder às perguntas dos nossos telespectadores!
E se você (telespectador) tiver perguntas sobre o tema da semana, sugestões ou relatos que queira enviar para a gente escreva para [email protected]. Lembre-se também que estamos na final para o prêmio topblog e que precisamos muito do seu voto. Clique aqui para votar e depois confirme seu voto por meio da mensagem enviada para seu e-mail. Obrigada e até mais!!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Exemplo de superação

Olá, hoje temos a contribuição de um telespectador para compartilhar com vocês. O nosso amigo Laércio Dativo do Rio de Janeiro/RJ nos escreveu uma bela mensagem sobre sua experiência como professor de um deficiente visual. Apesar de estarmos falando sobre audição, achamos que a mensagem é conveniente, pois trata-se de um exemplo de superação. Hoje em dia, graças aos avanços da medicina, muitos deficientes auditivos conseguem ter uma vida normal. E é isto que desejamos a todos: que lutem pelos seus ideais na certeza de que conseguirão atingi-los. Com a palavra, Laércio Dativo:

"Olá a todos! Gostaria de lhes repassar uma situação vivida por mim no ano passado como professor de graduação de direito, e ficaria satisfeito se pudesse ser divulgado no site, principalmente porque tem tudo a ver com aqueles pais que têm filhos deficientes visuais. O que me motivou a escrever é que vi o chamado do programa sobre deficiência auditiva, e me veio como um raio na cabeça a experiência que vivi em sala de aula...
Assim que comecei a lecionar direito, a primeira turma que me deram foi na disciplina de direito internacional privado, área do direito o qual sou apaixonado e até hoje desempenho minhas funções como advogado e professor. Posterior ao começo das aulas no  2º semestre de 2008 e 1º semestre de 2009, conheci um aluno que era deficiente visual, do 10º período de direito, e percebia em sala de aula como ele lutava pelo seu lugar na sociedade.
Não pude deixar de em todas aulas me chamar a reflexão de como nós, seres humanos, muitas vezes, jogamos fora tantas oportunidades de sermos felizes. Nos deixamos levar por sentimentos pequenos e, muitas vezes, utilizamos nosso próprio corpo para ferir, magoar e até comprometer a integridade fisica de outros...
Eu observava com que obstinação a mãe de meu aluno, algumas vezes, assistia aula com ele para dizer em seu ouvido detalhes da explicação, para que ele em sua escrita de braile não esquecesse de nenhum detalhe da disciplina lecionada...
Recentemente, este meu aluno me ligou para dizer que foi aprovado na primeira fase da prova da OAB. Nossa, meus olhos encheram de lágrimas! Pois é, eu chorei de emoção por ele... Contudo, como ele é um aluno carente, se socorreu de mim porque não tinha doutrina para estudar para a segunda fase da prova. Na mesma hora, fui em minha estante e escolhi um livro para lhe doar, o que fiz com coração, acrescentando materiais diversos.
E ai pensei: eu, que posso enxergar, serei, na minha humilde contribuição, seu guia em sua aprovação, lhe contribuindo com doutrina. Ou seja, demonstro com isso que todos nós podemos ajudar aqueles que tem limitações impostas pelo nascimento ou adquiridas na vida. Depende de nós termos a  capacidade de estender a mão, emprestar a nossa visão, ou locomover alguém com nossas pernas, e o retorno a vida nos trará naturalmente.
Parabenizo a todos os pais que têm filhos com deficiência auditiva, e porque não visual, assim como qualquer outro tipo de deficiência, porque seus filhos são o caminho para seu aprimoramento e aperfeiçoamento como seres humanos...
Com muito carinho e amor deixo minhas pequenas e curtas palavras aos pais e familiares, enfim, para que todos se conscientizem de que ser melhor é ser e sentir o que seu próximo sente e ajudá-lo a entender e saber que é um vencedor..." (Laércio)

DICAS DE HOJE:

ÚLTIMOS DIAS PARA SE INSCREVER NO CONCURSO DE DESENHOS INFANTIS
A Fundação SOS Mata Atlântica recebe até o dia 30 de outubro (data da postagem) as inscrições para o seu 1º Concurso de Desenhos Infantis. Podem participar crianças de 7 a 14 anos usando a imaginação com o tema "Biodiversidade da Mata Atlântica Brasileira" utilizando materiais diversos como tinta, lápis de cor, hidrocor, aquarela, guache, grafite. Os dez melhores trabalhos serão premiados com kits de produtos da SOS Mata Atlântica contendo camiseta, pelúcia, caneca, entre outros. O primeiro colocado também ganhará uma maleta com materiais para colorir e desenhar. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por correio ou pessoalmente na sede da SOS Mata Atlântica, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com o envio do desenho em papel A4 e ficha de inscrição (disponível para impressão no site http://www.sosma.org.br/) devidamente preenchida. Escolas e outros grupos podem enviar diversas inscrições de diferentes participantes num único envelope, desde que cada desenho esteja grampeado com a respectiva ficha. Para mais informações entre em contato com a Fundação pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (11) 3055-7888 ou (11) 3055-7896 de segunda a sexta-feira, das 9 às 17h. Regulamento no site http://www.sosma.org.br/.

SEMINÁRIO “Crianças e Internet: desafios e oportunidades na sociedade da informação”
Data: 16 de novembro de 2010, das 9h às 18h. Local: Palácio do Itamaraty, Auditório Wladimir Murtinho (subsolo), Brasília. Inscrições gratuitas, pelo e-mail [email protected] (informe nome, telefone e instituição). Maiores informações: clique aqui .

Por hoje é isto gente. Obrigada pela audiência e carinho. Continuem votando no prêmio TOPBLOG! Até mais!!!


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PITACO DE MÃE - por Clarissa Meyer

Hoje eu vou relatar para vocês a minha experiência pessoal com o assunto audição – tema do Papo de Mãe deste último domingo.
Tive uma gravidez super conturbada, mas graças a Deus meu filho nasceu super bem: 39 semanas, 3kg, 49 cm, tudo certinho. Na maternidade, eu e meu marido pedimos que fosse feito o “teste da orelhinha”, pois já sabíamos da sua importância. Logo de cara ele não passou no teste em um dos ouvidinhos, mas a profissional que realizou o exame garantiu que poderia ser em razão de secreção pós-parto, que sairia em poucos dias. De fato, após 1 mês, refizemos o teste e ele foi aprovado.
Na verdade, eu só fiz esta pequena introdução para tranquilizar os casais que, eventualmente, passam por esta situação. Pode acontecer do bebê não ser aprovado no primeiro exame, mas isto não significa que ele terá problema. Em todo caso, isto só reforça a importância do teste da orelhinha ao nascer. Quanto mais cedo problemas deste tipo forem descobertos, menores as chances de agravamento e sequelas.
Os problemas de ouvido do meu filho começaram por volta de um ano e meio de idade. Ele sofreu de otite crônica em conseqüência de uma hipertrofia de adenóides e precisou passar por uma cirurgia para retirar as adenóides e colocar tubos de ventilação nos ouvidos. A cirurgia em si foi rápida, mas até ela acontecer, muita água rolou...
Desde bebezinho, e até os 2 anos e meio de idade, ele babava muito. Mas muito meeeesmo! Eram aproximadamente 12 trocas de babadores por dia!!! Cheguei a ter coleção: babador para ficar em casa, babador para ir à escola, babador para comer, babador para sair e por aí vai... Além disto, comecei a perceber que ele roncava de vez em quando  e respirava pela boca a maior parte do tempo. Ao mesmo tempo, começaram as infecções de ouvido. Uma atrás da outra...
Foi então que procurei alguns (rsrs) otorrinos... O primeiro foi taxativo: “ele precisa operar”. Não satisfeita, consultei um segundo, um terceiro, um quarto e um quinto! Mas todos foram unânimes no diagnóstico: hipertrofia de adenóides  e secreção parada nos ouvidos em decorrência de otites de repetição. Ou seja, cirurgia mais do que recomendada para o caso!
Mas eu confesso que relutei. Eu não queria de jeito nenhum submeter uma criança de apenas 2 anos a uma anestesia geral. Estava com muito medo. Mas à medida que fui frequentando consultórios e mais consultórios atrás do cirurgião que eu (!) considerasse apto a operar o meu filho, fui conhecendo mães na mesma situação que a minha e fui ficando muito otimista. Segundo elas, a vida dos filhos tinha mudado completamente depois da cirurgia...
Pois bem, escolhido o médico, marcada a cirurgia, tudo pronto, só havia um problema: meu filho estava sempre doente... Na primeira tentativa de cirurgia, fizemos a internação e tudo mais, mas ele não passou na anamnese do anestesista. Motivo: estava tossindo muito, vias respiratórias e pulmões muito congestionados. Não poderia operar naquele dia.
Na segunda tentativa, um mês depois, finalmente conseguimos. A cirurgia não durou meia hora. Ele entrou no hospital pela manhã e saiu à noite. Ficou uma semana em casa de resguardo e na semana seguinte já foi para a escola. Foi tudo perfeito, mas o que mais me chamou a atenção foi o efeito imediato da cirurgia. Só para dar um exemplo, no dia seguinte, eu liguei a televisão e ele comentou “mamãe, está alto”. Mas não estava. A TV estava no mesmo volume de sempre. Era ele que estava escutando melhor...
Eu só sei de uma coisa, depois da cirurgia, ele virou outra criança! Começou a falar, comer e dormir melhor. Ficou mais ativo, mais alegre, mais esperto. A única coisa que restou foi o hábito de respirar pela boca, o qual ainda estamos trabalhando... Uma vez por semana ele faz fono para “aprender" a respirar pelo nariz e agora está fazendo acompanhamento com odontopediatra. Embora ele tenha feito a cirurgia com apenas 2 anos, o fato de ainda respirar pela boca já comprometeu um pouco a arcada dentária. Por isto, provavelmente no ano que vem ele já terá que usar aparelho.
Mas tudo bem! Vamos em frente! Continuamos firmes e felizes porque para todos estes probleminhas existe um tratamento. E, felizmente, hoje a medicina está tão avançada  que para problemas mais sérios de audição também já se tem solução. Vocês assistiram o programa? Incrível, não? O que não se pode fazer é deixar agravar o problema. Deixar passar o tempo é a única coisa que não se pode fazer...
Quanto aos tubinhos de ventilação nos ouvidos, muitas pessoas me perguntam como é e quais os cuidados necessários... Olha, basicamente, o único cuidado é não deixar entrar água porque o tubinho é colocado por meio de um furinho no tímpano. Mas depois que o tubo cai e o furo se fecha, vida normal!
Hoje, já se passaram 3 meses desde que ele recebeu alta médica do otorrino. Estamos felizes da vida! E ele, o meu lindinho, está doidinho para entrar na natação - coisa que até então ele nunca fez!
LINDÃO DA MAMÃE, TE AMO MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!
Fico por aqui, deixando um agradecimento especial a todos os médicos, profissionais da saúde e da escola que ele estuda, que sempre cuidaram do meu filhote com tanto carinho. Obrigada por tudo!!!

PEDIDO ESPECIAL: Nosso blog já está entre os 30 mais votados para o prêmio TOPBLOG. Se você votou no primeiro turno, pode votar novamente. Mas seja rápido porque as votações se encerram no dia 10/11. Avise seus amigos para votarem tb! Precisamos de muitos  votos!!! Para isto, basta clicar no selo do concurso no topo da página ou aqui. Depois de votar você receberá por e-mail uma mensagem para validar o seu voto. É simples. Contamos com você! Obrigada e até mais!!! 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

UTILIDADE PÚBLICA: Implante Coclear

Um dos assuntos abordados durante o programa Papo de Mãe sobre Audição e que chamou bastante atenção foi o chamado Implante Coclear,  popularmente conhecido como "ouvido biônico".
Trata-se de um aparelho eletrônico de alta complexidade tecnológica, que tem sido utilizado nos últimos anos para restaurar a função da audição nos pacientes portadores de surdez profunda que não se beneficiam do uso de próteses auditivas convencionais. Consiste num equipamento eletrônico computadorizado que substitui totalmente o ouvido de pessoas que tem surdez total ou quase total. Assim o implante é que estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado que foi uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina. Já existe há alguns anos e hoje mais de 100.000 pessoas no mundo já o estão usando.
O Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP é um dos pioneiros do implante coclear no Brasil, tendo mais de 400 pacientes implantados em acompanhamento. Em 18 anos de existência, o Grupo vem realizando atendimento aos pacientes que necessitam de reabilitação auditiva e que não dispõem de outro método para ter restabelecida sua comunicação auditiva, sendo considerado um dos maiores centros de implante coclear do mundo, e o único no Brasil a realizar cirurgias para pacientes com surdez por meningite (cócleas ossificadas) e implante de tronco cerebral.
Para saber mais acesse: http://www.implantecoclear.org.br/
IMPORTANTE: O implante coclear tem cobertura pelos SUS e pelos Planos de Saúde nos casos de surdez severa e profunda.
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO PARA PACIENTES SUS
(Portaria nº 1.278/GM Em 20 de outubro de 1999)
IMPLANTE EM ADULTOS
O Implante Coclear em adultos deverá seguir os seguintes critérios de indicação:
a - pessoas com surdez neuro-sensorial profunda bilateral com código lingüístico estabelecido (casos de surdez pós-lingual ou de surdez pré-lingual, adequadamente reabilitados);
b - ausência de benefício com prótese auditiva (menos de 30% de discriminação vocal em teste com sentenças);
c - adequação psicológica e motivação para o uso de implante coclear.
IMPLANTE EM CRIANÇAS
O Implante Coclear em crianças, menores de 18 anos com surdez pré e pós-lingual, deverá seguir os seguintes critérios de indicação:
a) experiência com prótese auditiva, durante pelo menos três meses;
b) incapacidade de reconhecimento de palavras em conjunto fechado;
c) família adequada e motivada para o uso do implante coclear;
d) condições adequadas de reabilitação na cidade de origem.
CRITÉRIOS DE CONTRA-INDICAÇÃO
Está contra-indicado o Implante Coclear nos seguintes casos:
a - surdez pré-lingual em adolescentes e adultos não reabilitados por método oral;
b - pacientes com agenesia coclear ou do nervo coclear;
c - contra-indicações clínicas.

Para terminar, nada melhor que o depoimento de uma mãe. A nossa telespectadora Tatiane Braga (Manaus/AM)  passou pela experiência do implante com seu filho e nos escreveu o seguinte:
"Boa tarde! Sou mãe do José Luís, também é paciente do HC de SP, usuário de implante coclear, fez a cirurgia com 1 ano e 2 meses e assim como a pequena Ana Augusta, desenvolveu a fala normalmente. Como bem disse o Dr. Koji, a maior dificuldade é a falta de informação, inclusive por parte dos profissionais. Nós sofremos com isso aqui em Manaus, mas graças à Deus encontramos a equipe do HC bem cedo. Parabéns por trazer esse tema ao programa, que certamente mostrará uma luz para as famílias que têm crianças com problema de audição. Meu grande abraço a todos". 

Por hoje é isto, pessoal. Mas amanhã tem mais! Grande beijo e continuem votando no prêmio TOPBLOG. Obrigada!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Papo de Mãe sobre Audição!

Olá a todos!
Audição foi o tema do Papo de Mãe deste último domingo (17/10), e é sobre este assunto que falaremos no decorrer desta semana aqui no blog.
Segundo o IBGE, quase seis milhões de brasileiros tem algum problema auditivo. A perda auditiva pode ter diversas causas tais como doenças infecciosas, má formação congênita, traumatismos, exposição prolongada a ruídos muito altos, entre outras.
Nas crianças, uma das causas mais frequentes da surdez é a rubéola contraída pela mãe durante a gravidez. Contudo, é importante salientar que esta doença pode ser evitada, uma vez já que existe vacina contra ela.
Durante o programa, conversamos com mães e especialistas sobre como é a vida de uma criança que não ouve e sobre a importância da prevenção. Conversamos ainda sobre os diversos níveis de perda auditiva e sobre os tratamentos existentes, que podem incluir desde medicamentos até cirurgias e uso de aparelhos/implantes auditivos.
Entre os especialistas convidados, o Dr. Robinson Koji Tsuji, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, e Valéria Goffi Gomez, fonoaudióloga do HC-SP, que ajudaram a esclarecer dúvidas e orientar mães convidadas e telespectadores.
A deficiência auditiva pode ter diferentes graus, que vão desde a deficiência leve até a profunda, podendo chegar à total – conhecida como narcosia. A criança com perda leve  escuta vozes e vários sons do ambiente, o que torna o problema difícil de ser percebido pela mãe. Já a perda profunda é mais fácil de ser observada, pois o bebê não reage diante de ruídos como o bater de uma porta ou o latido de um cachorro.
Seja qual for o caso, a importância do diagnóstico precoce é indiscutível, pois quanto mais cedo identificado o problema, maiores as chances de sucesso no tratamento. Daí a importância do chamado “teste da orelhinha” feito ainda na maternidade. A propósito, é importante lembrar que já existe uma lei federal que torna obrigatório este teste em recém nascidos em toda a rede pública de saúde no Brasil.
Se o teste da orelhinha acusar deficiência auditiva, o primeiro passo é consultar um médico otorrino para complementar a avaliação. Assim, a criança inicia logo o tratamento, evitando problemas com a linguagem, o que é muito comum. Entre os tratamentos incluem-se estímulos sonoros, terapias de reabilitação, próteses que amplificam o som e até cirurgia, como o implante coclear - um aparelho colocado dentro do ouvido, que leva o som ao nervo auditivo.
Outro problema comum na infância é a otite crônica - infecção no ouvido desenvolvida pelo acúmulo de líquido no sistema auditivo. Este problema pode ter como causa diversos fatores, um dos quais o hábito de ingerir líquidos deitado, o que deve ser evitado. Em determinados casos, para o tratamento da otite crônica, faz-se necessário a colocação de tubos de ventilação nos ouvidos, cuja função é ajudar o organismo a drenar a secreção que se forma.
Traumas e exposição constante à poluição sonora também podem prejudicar o sistema auditivo dos pequenos. Por isto, cuidar para que as crianças não fiquem expostas a sons muito altos - seja por pouco ou muito tempo - é importante para garantir que elas tenham uma boa audição. Outro cuidado importante é na hora da limpeza do ouvido. O uso de hastes flexíveis (cotonetes) não é recomendado porque podem causar perfuração no tímpano, além de empurrar ainda mais a cera para dentro do ouvido.
Ainda no programa, tivemos o prazer de receber Sandra Campos, representante da Escola para Crianças Surdas Rio Branco, da Fundação de Rotarianos de São Paulo, que oferece atendimento gratuito a crianças e jovens surdos, provenientes de famílias de baixa renda. Para conhecer melhor o trabalho da escola é só acessar o site http://www.ecs.org.br/.
E a ONG Vez da Voz, que luta pela inclusão da pessoa com deficiência, criou um telejornal para quem tem problemas de audição. O Telelibras é transmitido na internet em português e na língua brasileira de sinais (libras). Para conferir acesse: http://www.vezdavoz.com.br/.
Por fim, tivemos a bela reportagem de Rosângela Santos mostrando que os deficientes auditivos também dançam e o papo descontraído de Pedrinho Tonelada pelas ruas.
Este foi o nosso Papo de Mãe! Mas o programa não terminou por aí porque, ao final, ainda continuamos o papo por meio do nosso chat, com a presença do Dr. Koji, da mamãe Sheila Carvalho (uma de nossas convidadas no programa), das apresentadoras Mariana e Roberta, além de vários telespectadores que puderam perguntar e esclarecer suas questões sobre audição ao vivo com a gente. E tem mais: durante a semana o papo continua com as postagens aqui no blog. Papo de Mãe é assim, não acaba nunca!!!
Acompanhe nossas postagens assinando nosso feed para receber as atualizações do blog. Siga o programa também pelo twitter e pelo facebook. E para entrar em contato com a gente escreva para [email protected]. Mande perguntas, relatos e sugestões. A participação de todos é muito importante para nós.
Para terminar, um pedido muito especial: estamos na final para o prêmio topblog. Vote clicando aqui ou no selo do concurso no alto da página. Só não esqueça de validar o seu voto por meio da mensagem que você receber. Muito obrigada por todo carinho e pela audiência. Até mais!!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Audição é o tema do Papo de Mãe deste domingo

No programa deste domingo (17/10), Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem mães e especialistas para uma conversa sobre as maiores dificuldades, causas e tratamentos existentes para problemas auditivos que, segundo o IBGE, afetam quase seis milhões de brasileiros.
Entre os convidados, o Dr. Robinson Koji Tsuji, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, e Valéria Goffi Gomez, fonoaudióloga do HC-SP.
Rosângela Santos mostra pra gente como é uma aula de dança para surdos. Tem ainda a “vez do pai” com Davi de Almeida, e um papo pelas ruas com Pedrinho Tonelada.
Durante o programa, e até as 21 horas, converse com a gente pelo nosso chat aqui no blog. E, durante a semana, acompanhe as postagens sobre o tema.
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. No ar todo domingo, na Tv Brasil.

ATENÇÃO!!!
Em razão da transmissão do horário eleitoral gratuito, o Papo de Mãe será apresentado, excepcionalmente, às 18h30. Mas, após o término das eleições, deve retornar ao seu horário habitual. Avise a todos e não perca o programa! Até domingo!!!









PRÊMIO TOPBLOG
Estamos na final do prêmio topblog e, mais do que nunca, precisamos muito do seu voto! Para votar clique aqui ou no selo do concurso no canto superior da tela. E não esqueça de validar o seu voto ao receber o e-mail de confirmação. Obrigada a todos!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

AHPAS - DEZ ANOS EM MOVIMENTO!

Olá, pessoal!
É com imensa satisfação que divulgamos a comemoração de "DEZ ANOS EM MOVIMENTO" da AHPAS - Associação Helena Piccardi de Andrade Silva, entidade que realiza um belo trabalho garantindo transporte adequado e apoio sóciofamiliar a crianças em tratamento com câncer.
Para comemorar estes 10 anos de muito trabalho e conquistas, a AHPAS convida a todos para um almoço muito especial, preparado com muita dedicação e profissionalismo pela AHPAS em parceria com a Prima Classe, empresa organizadora do evento.
O almoço se realizará no dia 07 de novembro,  domingo, às 12h30,  no Villa Noah (Rua Castro Verde, 266. Chácara Sto Antônio/SP - site: www.villanoah.com.br).
Valor: R$ 80,00. Crianças até 05 anos não pagam e de 06 a 13 pagam apenas R$40,00. Ao adquirir um convite, você estará patrocinando um dia de trajeto de ida e volta de uma criança em tratamento e de seu acompanhante.
E tem mais: haverá ESPAÇO KIDS, além de muitas outras atrações, com participação da apresentadora e madrinha Eliana. Não deixe de participar!
INFORMAÇÕES e VENDAS: (11) 5535-2726
Vale ressaltar que a capacidade atual de atendimento da AHPAS é de 30 crianças por dia, embora a demanda seja de 100. Tem-se trabalhado arduamente para atingir este objetivo e você pode ajudar! Acesse o site http://www.ahpas.org.br/ e  conheça mais sobre o trabalho da AHPAS. Você pode entrar em contato com a entidade também para se tornar um colaborador/patrocinador.
Muito obrigada pela atenção, ajude-nos na divulgação deste evento e parabéns à AHPAS por 10 anos de um trabalho tão bonito!!! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PLANTÃO PAPO DE MÃE - POR MARIANA KOTSCHO

Por pouco não foi uma tragédia!
Hoje tenho um motivo a mais para comemorar com meu marido e meus 3 filhos este dia das crianças...
Domingo passado, 4 horas da tarde. Eu, meu marido e meus 3 filhos Laura (7), Isabel(4) e André (3) pegamos a estrada rumo à praia para aproveitar o feriado. Fazia um tempão que a gente não viajava e deixamos para pegar a estrada no domingo para ir no contra-fluxo, com calma. Cada criança na sua cadeirinha, cinto de segurança. Tudo direitinho.
Ao pegar a estrada Mogi-Bertioga começou a chover, tinha muita neblina, escureceu. Eu dirigia bem devagar, com cuidado, assim como os carros na minha frente, mantendo distância. Um pouco antes do quilometro 88, a Laura vomitou (é papo de mãe, né???? quem já não passou por isso de um filho vomitar na descida da serra?). Bom....paramos, limpamos a Laura, o carro. Chovia e estava frio. As crianças não viam a hora de chegar à praia onde já estavam os avós.
De volta para a estrada, eu ia conversando com meu marido e com as meninas, já que o André, meu caçula, estava dormindo. E na curva do quilometro 88 aconteceu aquilo que a gente nunca imagina que vai acontecer quando está fazendo tudo certo. Um carro desgovernado que subia a serra perdeu o controle na curva. Foi tudo muito rápido. Ele se chocou no primeiro carro, destruiu o segundo e só parou quando bateu de frente no nosso carro. Estava escuro, chovendo. Só a luz dos faróis iluminava aquilo que poderia ter sido uma verdadeira tragédia. Realmente só não foi pior porque os carros que desciam iam muito devagar. Quando ele bateu de frente no meu carro eu, inclusive, já tinha brecado, estava parada vendo aquilo acontecer na minha frente e o carro desgovernado vindo em minha direção. Foram poucos segundos. O motorista do carro que causou o acidente saiu andando e caiu no chão. Estava completamente bêbado - assim como o amigo dele no banco do carona.
O desastre só não foi maior porque, de fato, os 3 carros que foram vítimas do motorista bêbado estavam dirigindo com muita cautela. Eu e meu marido mantivemos a calma para que as crianças não ficassem assustadas. Mas começou a sair fumaça do carro que bateu na gente e eu nem conseguia me mexer de tanto que estava tremendo. Saí do carro e o Fernando conseguiu dirigir até um local mais seguro - se é que isso era possível. A estrada estava movimentada, o DER e o resgate levaram uns 10 minutos para chegar. O que num momento como este é uma eternidade.
O responsável pelo acidente foi o único que precisou ser socorrido pelo resgate. Quando ele percebeu o que tinha provado começou a se fazer de vítima dizendo que não sentia as pernas. Mas eu vi quando ele saiu andando normalmente do carro. Foi só perceber o tamanho do estrago que ele caiu no chão.....
Mas a nossa noite ainda teria muitos outros acontecimentos. Pouco antes do DER chegar um outro carro foi desviar do acidente, rodou na pista e foi parar no matagal. Neste instante eu já nem sabia se era mais seguro ficar dentro ou fora do carro. Nenhum veículo envolvido no acidente tinha condições de sair do lugar.
Decidimos então ficar fora do carro com as crianças. Estava frio, cheio de lama (pelo menos não era um precipício). Fernando e eu tentávamos animar as crianças: "Puxa, que aventura" e eles de fato estavam achando aquilo divertido... Ainda faltava chegar a polícia, o guincho....
Liguei para meus pais e pedi que fossem buscar as crianças. Por maior que fosse a "aventura", estavam com frio, com fome, assustados.
O acidente foi às 18h30. A polícia chegou 2 horas depois. DUAS HORAS DEPOIS!
Daí chegou um policial com aquela enorme vontade de trabalhar. Um policial só. Já chegou reclamando do DER que, por sua vez ,reclamava da polícia rodoviária. Daí também reclamaram dos guinchos....enfim, ninguém, estava muito afim de trabalhar.
Neste momento eu já tinha aprendido algumas coisas naquela noite:
1) de fato não dá pra beber e dirigir, muito menos pegar a serra, não é mesmo senhor motorista do Celta azul??????? É PROIBIDO BEBER E DIRIGIR!
2) mamães e papais: Graças a Deus existe cadeirinha de segurança para as crianças e o cinto de segurança é obrigatório TAMBÉM NO BANCO TRASEIRO.
3) a polícia demorou duas horas pra chegar porque era troca de plantão e o que estava saindo preferiu esperar o que estava entrando......
Bom, se você leu até aqui se prepare porque mais emoções aconteceram naquela noite do dia 10/10/10.
Entre as outras vítimas estavam um casal mais velho que deu o tom religioso para o acidente pois agradeciam a Deus por estarem vivos a todo momento (bem, eu também fazia isso, mas em silêncio....) e um casal de namorados. Só não sei quem tremia mais, eu ou a Renata - que estava no carro da frente - e veio me ajudar a dar a mão para as crianças. Uma lanterninha que eu tinha na bolsa fez o André se sentir muito corajoso naquele momento.
Um detalhe importante: nossos celulares não funcionavam ali. Apenas o celular do senhor do primeiro carro é que funcionava e que foi a nossa salvação. Liguei a cobrar pra minha mãe e fiquei imaginando o susto que ela ia levar...."Mãe, tá tudo bem....a gente se envolveu numa acidente na estrada, vc pode vir pegar as crianças????" Minha mãe estava a 2 horas do local do acidente......
Bem, quando a polícia chegou, chegou também o primeiro guincho. Fomos os primeiros por causa das crianças. Nossa, elas acharam o máximo ir de guincho até o fim da serra - onde nos deixaram no posto policial......
Quando vovô e vovó chegaram foi um alívio. As crianças iam poder ir pra casa. Nossa, eles estavam cheios de histórias para contar. Ainda bem que pra eles aquele horror todo tinha virado uma história para contar. "Vovó, eu vi a ambulância", "Vovô, eu vi um pneu voando e o carro bateu no nosso carro", "Vovô foi uma aventura, a gente andou no guincho". Me lembrei do filme "A Vida é Bela".
Crianças a salvo, ia começar a segunda parte daquela noite. Depois que todos os carros chegaram guinchados, o policial responsável pela ocorrência disse que os "condutores" dos veículos deveriam seguir com ele até o hospital e depois pra delegacia. Desta vez eu não estava como jornalista fazendo a cobertura de um acidente. Estava como vítima. Um bêbado quase tinha acabado com a vida da minha família numa curva da estrada.
Devo aqui agradecer ao meu amigo Marcos Aidar que estava de plantão na redação da TV Globo SP e me atendeu naquele momento. O que estava acontecendo poderia até virar notícia.
O policial explicou pra gente que se a gente quisesse pedir teste de teor alcoólico no causador do acidente e desse negativo nós seriamos processados por constrangimento ilegal. Eu já não estava entendendo mais nada. O sujeito quase matou 9 pessoas e a gente é que corria o risco de ser processado?????
Pra resumir a história daqui pra frente: no hospital, o policial pegou os documentos do motorista que, segundo ele, ficaria paralítico. E disse que ele não estava bêbado. Como já eram 23 hs, mais de 4 horas depois do acidente, podia até ser que ele não estivesse mais. Daí eu pergunto: POR QUE NÃO SE PODE FAZER O TESTE DO BAFÔMETRO NO RESGATE???? Não pode, é a lei. Até porque o sujeito pode se recusar. Isso quer dizer que se ele não ficar paralítico (como não deve ficar já que saiu andando do carro), ele vai beber de novo, pegar a serra de novo e colocar em risco outras vidas de novo.
Do hospital pra delegacia: podem imaginar a vontade de trabalhar do delegado de plantão num domingo à noite com chuva???? "Mas se a única vítima é o causador do acidente vocês nem precisavam vir aqui. Pode fazer tudo lá no posto da polícia rodoviária"...
Então voltamos para o posto da polícia rodoviária, recebi lá um número de protocolo e os policias disseram que daqui a 10 dias eu tenho que ir até Guaecá com o número do protocolo pra retirar o boletim de ocorrência pra acionar o seguro. MAS EU NÃO VOU ESTAR NEM PERTO DE GUAECÁ DAQUI A 10 DIAS!!!!!!!!
Só estou calma (?) e conseguindo escrever porque ninguém se machucou. Mas quantas famílias já não tiveram outros desfechos e foram vítimas também deste sistema QUE É UMA PORCARIA?????? Vítimas de motoristas bêbados e de funcionários de má vontade???
De fato, como diz uma figura maravilhosa que conheço," isso aqui não é um país, é um acampamento" - uma grande avacalhação.
Aqui está não o relato da Mariana Kotscho, a jornalista. Mas da Mariana mãe e cidadã. Um desabafo. Se você alguma vez já se sentiu assim escreva pra nós também a sua história.