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Na TV Brasil

terça-feira, 31 de julho de 2012

Saúde do recém-nascido: Dicas simples facilitam a amamentação

Rachaduras no bico do seio e inchaço podem ser evitados com a postura certa do bebê e cuidados na mama



A amamentação é um momento de interação entre mãe e filho, além de trazer vários benefícios à saúde de ambos. A mulher deve tomar alguns cuidados para que esse ato não gere dor e desconforto. As principais queixas são: bico do seio rachado e sensível, o que causa inflamações e dificulta o aleitamento.

A empresária Vivianne Oliveira conta que quase desistiu de amamentar o filho. "Eu tive muita dor ao amamentar. A lágrima realmente caia, mas eu sabia que era essencial para ele, principalmente naqueles primeiros meses de vida", declara. Assim como Vivianne, muitas mulheres se queixam de dor durante a primeira fase da amamentação.

Segundo o coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, o contato entre mãe e bebê não é doloroso. O desconforto costuma ser causado porque a boca da criança está mal encaixada no peito da mãe. Ele orienta que ao sentir dor a mulher tire o bebê com cuido e o coloque de novo para mamar.

Para saber se bebê está “pegando” o peito direito, a mãe deve observar se a boca está bem aberta (boca de peixinho) e se o mamilo e a maior parte da auréola estão abocanhados. “Do ponto de vista prático, se está sobrando muita área escura para fora da boca do neném, é porque a pega está inadequada", explica.

O aleitamento materno é interrompido principalmente por causa dos ferimentos nos seios durante a amamentação. É o que mostra uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde e do Unicef, realizada em 2009. De acordo com o levantamento, 43% das mães param de amamentar antes que a criança complete três meses de vida. A pesquisa revela que 58% das mulheres em fase de amamentação apresentam algum tipo de trauma nos mamilos. Os machucados mais comuns são rachaduras no bico dos seios.

DICAS - A mãe pode ficar deitada, sentada ou em pé. O importante é que ela e o bebê estejam confortáveis. O corpo do filho deve estar inteiramente de frente, ou seja, a barriga voltada para o corpo da mãe, com a cabeça e a coluna em linha reta, no mesmo eixo. A boca fica reta para o bico do peito. A mulher apoia com o braço e mão o corpo e o “bumbum” do bebê.

O momento requer calma, para não apressar o bebê. Quando o peito estiver muito cheio, antes de amamentar, a mãe deve fazer uma ordenha manual para amaciar a aréola. Com os dedos indicador e polegar, espremem-se as regiões acima e abaixo do limite da aréola para retirar algumas gotas de leite e amaciar o bico.

Uma boa dica é encostar o bico do peito na boca do bebê, para ele virar a cabeça, o chamado reflexo da busca. Ele sozinho sabe como fazer isto. O filho é levado ao peito e não o contrário. Outra importante sugestão é segurar o peito com o polegar acima da aréola e o indicador e a palma da mão abaixo. Isto facilita a “pega” adequada. O bebê abocanhando a maior parte da aréola suga mais leite e evita rachaduras. A mãe deve ouvir o ritmo cadenciado de sucção, deglutição e pausa.

Como saber que a “pega” está adequada:

• Boca bem aberta;
• Lábios virados para fora;
• Queixo tocando o peito da mãe;
• Aréola mais visível na parte superior que na inferior;
• Bochecha redonda (“cheia”);
• A língua do bebê deve envolver o bico do peito.



Leia também:

Mães podem conciliar trabalho e amamentação após licença maternidade



#FICADICA

Semana da Amamentação:
De 01 a 07 de agosto - Semana Mundial de Aleitamento Materno. Em todos as cidades, estados e países, entidades e governos estarão incentivando a amamentação com o intuito de esclarecer mitos e alertar a população para a importância da amamentação. 
Tema do ano:  “Entendendo o passado – planejando o Futuro: Comemorando 10 anos da Estrategia Global OMS/UNICEF para Alimentação Infantil e da Criança Pequena”.
 

Grupos de Apoio à Amamentação:
Existem muitos grupos destinados a orientar as mamães que estão tendo dificuldades em amamentar. Nós selecionamos alguns sites e blogs de alguns destes grupos para vocês. Confiram!
www.amsbrasil.com ; www.maternidadeativa.com.br; www.unifesp.br/centros/ciaam; www.amigasdopeito.org.br; www.aleitamento.com.br; http://primaluz.com.br/?p=1022; http://matrice.wordpress.com/; http://www.aleitamento.com; http://www.sosamamentacao.org.pt/; http://www.grupoorigem.blogger.com.br/; http://amamentacaoexclusiva.blogspot.com.br/; http://grupomama.blogspot.com.br/; http://www.leitematerno.org/


Vídeo sobre a importância da amamentação, elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).


segunda-feira, 30 de julho de 2012

50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do seu filho

      Eita fase complicadinha esta da chegada do bebê! A gente fica com dúvidas e mais dúvidas sobre as coisas mais simples possíveis. Algumas a gente fica até com vergonha de perguntar, não é mesmo? E para quem perguntar: pediatra, mãe ou amiga mais experiente??? É claro que tudo depende do tipo de dúvida e, neste caso, você vai precisar de  um pouco de bom senso para distinguir quando a questão é assunto para o médico e quando não é.
     De qualquer forma, uma boa sugestão  é que você  escreva sempre uma lista de todas as suas dúvidas e leve no dia da consulta com o pediatra.  Provavelmente, você vai precisar fazer isto até que seu filho complete, no mínimo, 1 ano. Aí, depois, você vai perceber que com o passar do tempo a lista vai ficando menor, e menor... Mas nestes primeiros meses, nem pense em ir ao pediatra sem a sua listinha!!! 
    Bem, o que trouxemos hoje de material sobre o tema da semana é uma reportagem da Revista Crescer. São 50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do bebê.  Vale muito a pena dar uma lida. Comece lendo a reportagem aqui no blog mesmo e depois clique no local indicado para continuar a leitura, combinado? J
***

50 dúvidas sobre o primeiro ano de vida do seu filho
Quando o bebê pode dormir no quarto dele? Tem que ser de barriga para cima? Perguntas desse tipo surgem ainda na gravidez.Outras, como aquelas sobre amamentação, só depois que se chega da maternidade com o recém-nascido nos braços. Mas há também situações que a gente sequer poderia imaginar, até o dia em que temos de nos virar sozinhos.
Por Bruna Menegueço e Malu Echeverria
Fonte: Revista Crescer

Sono

1.Meu filho pode dormir sozinho desde o primeiro dia?
A OMS recomenda que o bebê durma no quarto dos pais, no berço, até o sexto mês. O objetivo é estimular a amamentação, pois em tese isso facilitaria a vida da mãe. Estudos mostram que a indicação também pode reduzir a taxa de morte súbita. Mas, se a mãe não se incomoda em levantar de noite, os pediatras dizem que o bebê pode dormir sozinho já no segundo mês.
2. O que fazer se o bebê não acordar para mamar (principalmente à noite)? Nos primeiros meses, em geral, os pediatras sugerem que o bebê seja acordado durante a noite para mamar, caso não desperte sozinho. No entanto, se ele for um pouco mais velho e o ganho de peso estiver adequado, talvez não haja problema em espaçar as mamadas noturnas. Peça ao médico para avaliar qual é o caso do seu filho.
3. Meu bebê dorme cedo, por volta das 20 horas, mas acorda sempre às 6, mesmo que vá dormir às 21 ou 22 horas. Como fazer com que ele durma até mais tarde? A personalidade do bebê deve ser levada em conta. Alguns são mais matutinos mesmo. Um jeito de fazer com que ele acorde um pouco depois, porém, seria dar a última mamada da noite um pouco mais tarde, por volta das 22h, mesmo que ele esteja dormindo. Mas o ideal é que a família tente ajustar seus horários.
4. Qual a posição ideal para o bebê dormir? Desde a maternidade, a posição indicada é de barriga para cima. Pesquisas mostram que assim há menos risco de morte súbita. Quando ele aprender a se virar, por volta dos 5 meses, ele mesmo vai escolher o jeito que mais gosta. Só para lembrar, o bebê não precisa de travesseiro. A não ser os que têm refluxo, que devem dormir com a cabeceira do berço elevada.
5. Quando o bebê não arrota depois da mamada é perigoso colocá-lo no berço? Em geral, o bebê que mama no peito arrota pouco. Isso porque o arroto é um mecanismo do corpo para liberar o ar ingerido na mamada, o que não acontece se a aréola for pega corretamente pela criança. Mas se ele toma mamadeira ou sofre de refluxo fisiológico, normal nos primeiros três meses, é comum engolir ar ou vomitar depois que mamou. Seja qual for o caso, os pais podem segurar o bebê por alguns minutos na posição vertical, sendo desnecessário bater nas costinhas dele, antes de colocá-lo no berço outra vez.
6. Meu bebê só quer dormir no colo, o que faço? Não se preocupe, no primeiro ano é fácil modificar os hábitos de sono da criança. Basta criar uma rotina. A partir do momento que ela começar a ficar mais horas acordada, à noite, coloque-a no berço sempre no mesmo horário. O quarto deve estar escuro (ou com a luz do abajur) e sem barulho. Fique ao lado dela, cante uma música e dê um beijo de boa noite. Aos poucos, ela vai entender que está na hora de dormir e vai pegar no sono sozinha. Pode choramingar nos primeiros dias, mas tente resistir à tentação de pegá-la no colo outra vez.
7. Posso dar chás de camomila ou de erva-doce para induzir o sono da criança? Não. Apesar da insistência de avós e tias, os pediatras são categóricos: até os 6 meses, a única bebida que a criança precisa é o leite materno. No entanto, os chás parecem acalmar porque têm efeito placebo. O ritual de bebê-lo é tão tranquilo que faz o sono chegar mais rápido para os que têm mais de 6 meses. Ainda assim, fale com seu pediatra.
8. Meu filho tem nove meses e ainda não engatinha, enquanto os amiguinhos dele já. O que faço?  Variações no desenvolvimento dos bebês são normais. Afinal, cada criança tem seu ritmo próprio. Para estimular o engatinhar, deixe a criança em chão firme (superfícies com edredons e cobertores atrapalham) e espalhe brinquedos que se movimentam (como bolas e carrinhos). Ela provavelmente vai tentar alcançá-los. Mas é importante lembrar que alguns bebês pulam essa etapa e simplesmente aprendem a caminhar antes.
9. Meu filho é grande e as pernas estão encolhidas no bebê-conforto do carro. Posso virá-lo para frente? Se ele já tiver atingido os 10 kg, tudo bem. Pois a recomendação é que esse tipo de assento infantil seja usado no banco traseiro, de costas para o painel, do nascimento até a criança completar um ano de idade ou 10 kg. A partir de 1 ano, ele já pode passar para a cadeirinha, que é posicionada de frente para o painel, presa pelo cinto de segurança do carro.
Clique nos itens abaixo para continuar lendo a matéria:

***

#FICADICA: Leitura
Na dose certa - o que mais o pediatra tem a dizer
de Raquel Guimarães Del Monde  
Na dose certa é um livro escrito por uma pediatra, como uma forma de responder às dezenas de dúvidas trazidas diariamente ao consultório. Em linguagem simples e bem humorada, aborda várias questões envolvidas no cuidado das crianças. Revê conceitos básicos em saúde e esclarece os temas que mais afligem pais e mães. A autora também discute, com franqueza, a relação médico-paciente nos dias de hoje - inclusive assuntos delicados como telefonemas e limites da disponibilidade do médico - bem como o papel da mídia e alguns dos problemas vivenciados atualmente na área de saúde e no moderno cotidiano dos pais.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!


Neste domingo o Papo de Mãe vai bater um papo sobre a saúde do recém-nascido. Vamos conversar com mães que acabaram de ter seus bebês e esclarecer as principais dúvidas sobre cólicas, amamentação, refluxo, icterícia, choro, sono, chupeta, entre outras...
 
No estúdio, além das mamães convidadas e seus bebês, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem especialistas: Dr. Sylvio de Barros, pediatra; Teresa Ruas, terapeuta ocupacional; e Daniela Andretto, psicóloga e doula.

Nas reportagens, Rosangela Santos mostra como funciona um Banco de Leite Materno. Davi de Almeida, “na vez do pai”, conta a história de um pai de primeira viagem que cuidou sozinho do filho recém-nascido. E Maria Manso bate um papo com as pessoas pelas ruas de São Paulo.

Após o programa, converse conosco pelo chat até as 21 horas. Acompanhe as postagens do blog ao longo da semana assinando nosso Feed.  Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa fan page no Facebook (Programa Papo de Mãe II).

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 29/07/2012, às 19 horas, na TV Brasil.













quinta-feira, 26 de julho de 2012

NÃO FOI ACIDENTE: assinem a petição!!!


Oi, gente!

Estamos chegando ao final da semana, portanto ao final das postagens sobre o tema do programa do último domingo.

Embora o tema tenha sido “Histórias de Superação”, é claro que não poderíamos deixar passar mais uma oportunidade de lembrá-los da importância de lutarmos por uma sociedade mais justa e pelo fim da impunidade.

Para quem ainda não sabe, todos os casos de acidentes no trânsito, envolvendo bebida alcoólica, ou, pelo menos, a maior parte deles, acabam em penas ridículas e que não servem para nada, a não ser para livrarem a cara dos assassinos embriagados...   

É por isto que estamos pedindo que assinem a petição do movimento Não Foi Acidente. Ainda falta um pouco mais da metade das assinaturas necessárias para levar ao Congresso a proposta de uma legislação que puna com mais severidade àqueles que dirigem alcoolizados.

Acessem www.naofoiacidente.org e assinem. Não custa nada. Apenas 2 minutinhos!!! Do jeito que está não dá para ficar, vocês não concordam???

Fiquem agora com o relato da Maria Luiza Hausch, mãe do Alex Hausch, mais uma vítima... Nossos sentimentos a ela, à sua família e a todas as famílias que estão passando por toda esta dor: além da perda, a dor da impunidade...


 ***

“No dia 28/07/2009 perdi meu filho, ALEX HAUSCH, 35 anos, médico anestesiologista, vítima da irresponsabilidade de um motorista. Meu filho e um amigo estavam no interior de um Gol; iam sair do estacionamento de uma hamburgueria, na Av. Hélio Pelegrino, SP, quando foram atingidos por um Citröen C4 em alta velocidade.
O motorista foi preso em flagrante, porém libertado após pagar R$ 1.220,00 de fiança. O laudo oficial no momento do acidente concluiu que o acusado estava embriagado. Ele se negou a fazer o exame de sangue, (exame que inclusive poderia isentá-lo da conclusão de embriaguez).
No dia 29/02/2012 saiu a sentença. A juíza condenou o Sr. Rafael Muchon a pena de cinco anos de prestação de serviços à comunidade preferencialmente junto a entidades que cuidem de vítimas de trânsito, suspensão da habilitação para dirigir por um ano, pagamento de 180 salários à família.
Antes de sair a sentença, o acusado esteve no cartório assinando a Interposição da Apelação, podendo assim deixar o país legalmente.
Desde julho de 2011, ele e a família moram nos EUA, e agora sua defesa entrou com recurso de Apelação para o TJSP.
Essas condenações não servem para evitar novos acidentes de trânsito. Para acabar com a impunidade precisamos de leis mais rígidas e que sejam cumpridas. Precisamos de mais conscientização, educar desde criança.
Essa condenação não repara a dor da família. NÃO FOI ACIDENTE.  Att. Maria Luiza Hausch, mãe.”
***
PS: Dona Maria Luiza esteve presente no Papo de Mãe sobre "Filhos e o Código de Trânsito", juntamente com outras mães.  Assista novamente clicando abaixo:



SUPERANDO OS DESAFIOS DA VIDA - Por Solange Melo*

Solange Melo no Papo de Mãe

"Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!". Esse é um trecho de uma música que fez muito sucesso e que retrata muito bem esse assunto. Em outra música, igualmente famosa do passado, um de seus trechos diz : "Ali onde eu chorei qualquer um chorava. Dar a volta por cima que eu dei, quero ver quem dava!".

Recuperar-se de um tombo não é tarefa nada fácil, sabemos muito bem disso. Até porque na vida, há tombos e tombos! Evidente que, nessa hora, todos temos o direito de sofrer, chorar e ficar recluso por um tempo. Afinal de contas, ninguém tem sangue de barata. O que não devemos é ficar escravos das emoções negativas e engessados numa situação que nos fez sofrer.

Autoconhecimento:
Na realidade, a chave disso tudo é o conhecimento que temos de nós mesmos. Quem se conhece bem, tem como enfrentar as situações e sabe bem até onde pode ir e como ir até lá. Sabemos que uma vida feliz não é uma vida sem problemas, mas sim uma vida com problemas bem administrados.

Na Índia os mestres dizem que os problemas são os “despertadores” que tentam nos acordar para a vida. Sendo assim, dizem eles, “aproveitemos para acordar logo, antes que o próximo despertador faça ainda mais barulho”. Na realidade, o maior prejuízo que um problema pode trazer é o de não se aprender com a lição que ele traz.

Efeitos secundários benéficos dos problemas:
Uma pessoa que passa por uma experiência dolorosa pode despertar recursos internos e abrir portas para uma vida nova e mais expandida. Os tempos difíceis podem nos motivar a conquistar o melhor de nós mesmos. A escolha é sempre nossa: crescer ou resignar-se. Problemas, quem não os tem ? Eles fazem parte da vida e podem ser grandes aliados nossos, se nós permitirmos.

Atitudes positivas diante dos problemas:
1) Identificar qual exatamente é a dificuldade que se está enfrentando e quais as suas causas verdadeiras.
2) Assumir uma atitude racional e lógica diante da questão.
3) Procurar ouvir opinião de pessoas de confiança sobre o mesmo.
4) Ouvir a opinião de um profissional especializado (Psicólogo)
5) Pesar os prós e os contra das diversas alternativas de resolução do problema.
6) Parar de se lamuriar.
7) Agir de acordo com suas conclusões, sem ficar protelando pelo medo de se arrepender depois.

Em geral, temos a impressão de que não seremos capazes de reagir diante dos imprevistos da vida, em especial dos que se manifestam de forma ameaçadora. Mas quando decidimos agir de forma produtiva, percebemos que portas são abertas e opções surgem de maneira antes inimaginável.

As pessoas que nos cercam (amigos, familiares) são de extrema importância nos momentos de dor. É preciso buscar ajuda no outro e se permitir compartilhar medos e desafios. Quando dividimos a nossa dor ela, certamente, diminui de tamanho.

Passo a passo da superação de dificuldades:
1) Otimismo: bom humor é necessário nas adversidades. Acreditar que tudo vai dar certo é o primeiro passo para que isso de fato aconteça. Pensamento negativo só atrai fatos negativos.
2) Flexibilidade: aceite que vão existir altos e baixos. Nessa hora, o jogo de cintura é fundamental.
3) Legitimidade: reconheça o seu próprio valor e saiba que você é quem melhor pode se ajudar a enfrentar os problemas e sair deles.
4) União: conte sempre com a ajuda de quem te ama e em quem você confia de fato.
5) Humildade: reconheça a existência dos problemas e aprenda a maneira de agir diante deles.
6) Ação: renove sempre as suas energias, pois você vai precisar delas.
7) Liberdade: livre-se dos padrões de certo e errado.
8) Fé: determine um sentido espiritual para a sua vida, pois isso fará toda a diferença.

O que de fato é Resiliência?
Já sabemos que existem pessoas que reagem mais positivamente diante das dificuldades da vida, sendo mais resistentes aos problemas. Mas isso, convém avisar, não quer dizer que elas saiam ilesas das crises. O nome que se dá a isso é Resiliência.

Essas pessoas encaram as dificuldades como oportunidades de crescimento e fortalecimento interior. A ciência fala que elas correspondem a 20% da população mundial. Mas, afinal, o que determina isso? A curiosidade, a criatividade, o bom humor, a determinação, a coragem, o equilíbrio.

Recomendações importantes em situações de crise:
1) Avalie muito bem seus sentimentos e suas emoções. Tomar decisões é um exercício racional, mas o fator pessoal permite que você sinta que tomou a decisão certa.
2) Leve em conta seus valores e prioridades, sempre. Desta forma, você não comprometerá sua qualidade de vida a longo prazo para satisfazer um benefício momentâneo.
3) Pense sempre nas pessoas envolvidas nas suas decisões e como elas serão afetadas pelas mesmas.
4) Não espere resultados perfeitos, nem ter tudo sob controle.
5) Aceite, desde o início, as possibilidades de acertar e de errar, e pense sempre que aprendemos com qualquer resultado. Agindo assim, você evitará a vaidade com as conquistas e as frustrações com os fracassos.

Características das pessoas bem sucedidas:
1) Não esperam condições perfeitas para agirem.
2) Não desperdiçam muito tempo só pensando. Elas agem.
3) Usam a ação para combater o medo e adquirir confiança.
4) Pensam em termos do "agora".
5) Planejam suas escolhas com antecedência e escolhem seus caminhos.

Conclusões finais:
Não devemos criar, procurar ou atrair problemas. Mas se eles estiverem na nossa vida, devemos canalizá-los sempre para o nosso aperfeiçoamento pessoal. Ou será sofrimento desperdiçado. O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho. As dificuldades da vida são como montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas.
***
Solange Melo. Psicóloga Psicanalista Psicoterapeuta de adultos, casais e famílias. Responsável pelo Gabinete de Psicologia em São Paulo.E-mail : [email protected]

terça-feira, 24 de julho de 2012

Não Foi Acidente e Viva Vitão: Não espere perder um amigo para mudar a sua atitude

 
Bebida e direção não combinam. Não é de hoje que o Papo de Mãe vem divulgando e apoiando causas que tenham por objetivo conscientizar as pessoas sobre o perigo que significa dirigir embriagado. 

Não é possível que, diante de tantos casos tristes que tomamos conhecimento diariamente, ainda existam pessoas que insistam em dirigir embriagadas e coloquem em risco a vida de inocentes.

Em novembro do ano passado, exibimos o programa "Nossos Filhos e o Código de Trânsito”, onde falamos com convidados que foram vítimas e/ou perderam parentes  queridos em acidentes de trânsito. 

Em maio deste ano, foi a vez do programa “Filhos e o Álcool” abordar o tema. Entre os convidados, recebemos Rafael Baltresca, jovem que teve a mãe e a irmã mortas por atropelamento por um motorista embriagado em frente a um shopping center em São Paulo.
Rafael Baltresca - Não Foi Acidente

Depois da tragédia, Rafael criou o movimento Não Foi Acidente, que tem como objetivo arrecadar 1.300.000 assinaturas numa petição pública que será encaminhada ao Congresso Nacional visando mudanças na legislação. Vale lembrar que para assinar a petição basta acessar o site www.naofoiacidente.org.

E neste último domingo, voltamos novamente ao assunto no programa sobre “Histórias de Superação”. Desta vez, contamos com a presença da psicóloga e arteterapeuta Gladys Ajzenberg, mãe de Vítor Gurman, jovem que morreu atropelado, há exatamente 1 ano, por uma Land Rover em alta velocidade, conduzida por uma motorista embriagada, no bairro Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. Vitor tinha apenas 24 anos, muitos amigos e uma vida inteira...  interrompida bruscamente.
Gladys e seu filho Vítor
Gladys foi ao programa para falar como especialista, mas também deu seu depoimento como mãe. Desde o acidente, ela nunca havia se manifestado publicamente. Para ela, um processo de superação como este não termina nunca, pois é algo que vai acompanhar a pessoa para sempre.  


Com o objetivo de não deixar a morte de Vítor virar apenas mais um número de estatística, os amigos do rapaz organizaram um movimento em sua homenagem. É o movimento Viva Vitão: Não espere perder um amigo para mudar a sua atitude.
Vítor Gurman

Neste próximo sábado, 28.07.2012, dia em que a morte de Vítor completa 1 ano, amigos e familiares estarão reunidos, a partir das 17 horas, na Rua Belmiro Braga, 216, Vila Madalena, São Paulo, para exibição do documentário “Luto em luta”, seguido de debate e passeata. O documentário, feito por amigos de Vitor, em breve terá exibição nos cinemas. Para mais informações acesse www.facebook.com/vivavitao.

Fiquem agora com as palavras daquela pessoa cuja dor jamais poderemos tirar: a mãe de Vítor Gurman, Gladys (a partir do 05:40min)... e que este exemplo sirva de lição.
 

HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO - bloco 3
 
OBS: Para conferir o programa na íntegra clique AQUI ou aguarde o próximo post.
  

segunda-feira, 23 de julho de 2012

HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO: Entrevista exclusiva de Davi de Almeida para o Blog Papo de Mãe!

Oi, gente!!!

O programa de ontem foi emocionante, não acharam? Esperamos que todos tenham gostado!!!
Mas vocês não podem deixar de conferir as postagens do blog durante toda esta semana porque “Histórias de Superação” será nosso tema até sexta-feira!

E tem mais! Assistam agora, com exclusividade para o Blog Papo de Mãe, a entrevista que Davi de Almeida fez para o quadro “a vez do pai”: mais uma história impressionante sobre SUPERAÇÃO!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

DORES DO CRESCIMENTO


No consultório dos ortopedistas é comum chegar pacientes, com idade entre 3 e 6 anos, com queixa de dores nas pernas, especialmente à noite. O relato das mães é quase sempre o mesmo: durante o dia a criança brinca normalmente, corre, joga futebol, vai à escola. E à noite surge aquela dor inexplicável, que a criança não consegue nem mesmo dar a localização exata.

"São características da chamada dor do crescimento", explica o ortopedista Edilson Forlin. "Se essas queixas não vêm acompanhadas de manchas nas pernas, nem de inchaços, mancar, limitação da atividade, os pais podem ficar tranquilos. Mas uma consulta com o ortopedista é fundamental para afastar outras suspeitas", aconselha.

Segundo Forlin, a dor do crescimento aparece por volta dos três anos. Não há uma explicação totalmente comprovada da causa dessa dor. Teorias são que a fadiga muscular ou a grande atividade de impacto provoca dor próxima às áreas de crescimento.

O problema pode ter ainda um componente emocional. "A criança realmente sente dor. Não é manha. Mas os fatores psicológicos podem predispor a criança a sentir essa dor". É o caso da entrada ou mudança de escola, ou mesmo o nascimento de um novo irmãozinho.

Normalmente não é necessário estabelecer um tratamento para essas dores. "Massagens e compressas quentes são indicadas para aliviar essas dores, assim como a prática de exercícios regulares", diz Forlin. Se a situação for constante e a dor muito intensa, um médico deve ser procurado para aprofundar a investigação e garantir o crescimento saudável da criança.

Quem atinge?

Crianças a partir dos 3 ou 4 anos e até os 10 anos, fase considerada de primeiro estirão. Crianças sedentárias são muito afetadas.

Onde, como e quando dói?

Surge mais à noite, nas pernas, na região das coxas e panturrilhas. É uma dor difusa, frequente ou esporádica. Às vezes a criança pode acordar com a dor. No outro dia ela está totalmente normal. Além da queixa não existem outros sinais, como febre, edema, perda do apetite, manchas na pele etc.

Causas:

As causas do problema não são totalmente conhecidas. Alguns acreditam que se trata de um desequilíbrio no ritmo de crescimento dos ossos, tendões e músculos: um pode se desenvolver de forma mais acelerada que outro; quando se igualam, a dor para. Também pode haver dor por fadiga muscular. A atividade mais intensa relaciona-se com a dor. Componentes emocionais podem fazer parte do quadro.

Fonte: www.sbop.org.br


terça-feira, 17 de julho de 2012

Pé chato: quando os pais devem se preocupar?



O pé chato é um dos motivos que mais levam pais a consultórios ortopédicos. A prática do uso de palmilhas e botinhas incutiu na sociedade uma preocupação extrema com a conformação do pé da criança.

É importante esclarecer, no entanto, que quando a criança nasce ainda não possui o arco plantar (aquela curvinha existente no pé), pois nessa região normalmente existe gordura, o que deixa o pezinho totalmente plano. A partir dos dois anos inicia-se a formação do arco, espontaneamente, pelo próprio crescimento da criança. Este desenvolvimento pode ocorrer até os seis anos ou mais.

O desenvolvimento dos membros inferiores da criança só deve ser motivo de preocupação para os pais em casos de dor constante ou deformidades aparentes ou progressivas. Se for observada perda da curvatura dos pés, principalmente por volta dos 8 ou 9 anos de idade, a criança deve ser avaliada por um especialista em ortopedia pediátrica.

Hoje, ao invés das botinhas e palmilhas, o que os ortopedistas recomendam é a observação periódica por um especialista para detectar alterações da evolução normal e os casos patológicos.

Dicas para o desenvolvimento saudável:

Andar descalço, normalmente ou na ponta dos pés, pular, caminhar na areia, na grama e no chão de terra batida ajudam a formar o arco do pé no bebê. Alguns ortopedistas aconselham o uso de palmilhas, natação e outros exercícios físicos, principalmente quando há queixa de dor.

Deformidades que exigem atenção:

São exemplos de deformidades, que necessitam de atenção especializada, o pé calcâneo valgo (quando, ao nascimento, o pé toca a frente da perna) e o pé talo vertical (pé em mata borrão) ou quando há limitação do movimento do pé. Alterações progressivas também devem ser avaliadas.

Botas e palmilhas são recomendadas?

Antigamente, era comum ver crianças utilizando botas e palmilhas especiais. Muitos familiares se baseiam no fato que eles usaram e a forma do pé “melhorou”. No entanto, nenhum estudo demonstrou qualquer efeito desses acessórios no desenvolvimento do pé. O “efeito” que era atribuído a elas na verdade era secundário à passagem dos anos. Há indícios, inclusive, que botas rígidas causem problemas devido à atrofia muscular resultantes, além do risco de trauma psicológico que a criança está exposta ao usar botas. Em certas ocasiões, palmilhas podem ser úteis para diminuir o desgaste do calçado e proporcionar maior conforto.

Exercícios ajudam no desenvolvimento do pé?

Atividades físicas são importantes para as crianças, mas não há indícios que modificam a evolução dos pés.

Qual o tipo de calçado recomendado para as crianças?

O calçado deve ser visto como uma proteção. Em crianças de baixa idade o calçado deve ser flexível e com solo que não escorregue facilmente. Nas crianças maiores deve ser considerada a atividade da criança e a durabilidade desejada do calçado. Andar descalço ou com meias, desde que num solo seguro, deve ser estimulado.

Pé plano causa dor nas costas ou outro problema nas juntas nos adultos? Precisa de cirurgia?

Não há nenhuma relação comprovada entre dor nas costas, problemas no joelho e outras articulações e pé plano.

Somente se considera a possibilidade de cirurgia para correção de pé chato quando a criança apresenta dor intensa e existe, de fato, uma deformidade. Mas a intervenção cirúrgica deve ser evitada antes dos sete anos e, assim mesmo, depois de se tentar os tratamentos indicados para os casos mais simples. Convém uma investigação para apurar as reais causas dos sintomas.

Observação importante:

Este texto refere-se basicamente ao pé plano flexível, que é a forma mais comum de pé plano. Algumas vezes, o pé chato pode ser a manifestação de alguma doença ou patologia, por isso é importante a avaliação do pediatra da criança e eventualmente de um ortopedista para certificar a natureza do problema.




segunda-feira, 16 de julho de 2012

PROBLEMAS ORTOPÉDICOS: Mochilas pesadas

Mochila: pode carregar tudo?

Peso em excesso pode causar dores nas costas ou má postura. Veja como minimizar o problema

Redação Crescer – http://www.crescer.com.br/


Os modelos mudam, as opções se multiplicam nas lojas, mas o peso e o tipo da mochila são muito importantes. A maioria das queixas de dor nas costas de crianças em idade escolar tem uma grande vilã: a mochila. Ou melhor, o que vai dentro dela. Além do desconforto e das dores imediatas, carregar peso em excesso traz riscos mais sérios, como má postura e problemas de coluna no futuro

Por isso, confira o que o seu filho está levando na mochila. O total do peso da mochila não pode ultrapassar de 15% a 20% do peso da criança. E os adereços que seu filho também contam nesse cálculo, já que aumentam o peso inicial da mochila.

Outro problema frequente são os ombros arranhados com vermelhões e até mesmo alergias. A solução para isso é escolher um modelo com alças acolchoadas e tecido confortável. As alças, aliás, são duas para serem usadas uma em cada ombro e dividir o peso na coluna. Explique ao seu filho que carregar tudo de um lado só poderá deixá-lo com dor nas costas.

Para escolher a melhor opção, observe na hora da compra como a mochila fica quando ele a coloca nas costas. Se ficar muito abaixo da região dos quadris ou se seu filho precisa levar muitas coisas, os modelos com rodinhas são melhores. Já o cabo da mala com rodas precisa ficar na altura correta para que a criança não precise nem se esticar, nem agachar para puxar a mochila.

Clique AQUI para dicas de como minimizar o problema.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; Sérgio Xavier, ortopedista do Hospital do Coração (SP) e especialista em coluna; Maria Cândida de Miranda, chefe de Terapia Ocupacional do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (SP) / Revista Crescer

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

PROBLEMAS ORTOPÉDICOS É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!!!

Seu filho tem algum problema ortopédico, apresenta má postura ou queixa-se de dores nas costas por conta da mochila muito pesada?

Entre os problemas ortopédicos mais comuns durante a infância está a má formação dos pés, que corresponde a 80% dos problemas ortopédicos nas crianças. O pé pode ser chato ou torto, sendo que as causas podem ser desde o posicionamento do bebê na barriga como até mesmo por causas genéticas.

Em relação à má postura e às dores nas costas, dados da Organização Mundial da Saúde alertam que, nos próximos anos, 85% da população mundial apresentará problemas na coluna como resultado de má postura, mochilas pesadas e uso de salto alto enquanto crianças.

E de acordo com um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia em estudantes entre 9 e 12 anos, 77,5% já apresentam dor nas costas. 30% desenvolveram alteração postural, sendo que 70% desses jovens usavam mochilas acima do peso recomendado.

Para conversar sobre este assunto, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem convidados, entre eles as especialistas Dra. Patrícia Moreno, ortopedista pediátrica e Klévia Bezerra Lima, fisioterapeuta, ambas do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Nas reportagens, Rosangela Santos visita uma escola onde os alunos aprendem a ter uma postura correta para evitar problemas futuros. Mariana Verdelho conversa com jovens para saber como anda o peso das mochilas. E Maria Manso bate um papo com as pessoas pelas ruas de São Paulo.

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Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 15/07/2012, às 19 horas, na TV Brasil.