Quem acompanhou o programa, teve oportunidade de conhecer diferentes histórias de pessoas que passaram pela gravidez indesejada na adolescência e de como é difícil enfrentar esta situação. Também contamos com a presença de especialistas no assunto como a Dra. Carmita Abdo, psiquiatra, fundadora do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria da USP, a Dra. Albertina Duarte, ginecologista e obstetra do Hospital das Clínicas de São Paulo e professora na Faculdade de Medicina da USP, e a professora Célia Siqueira, coordenadora do Projeto de Educação Sexual para Crianças do Instituto Criança é Vida. Vocês podem saber mais sobre o trabalho destes grupos pelos sites: http://www.criancaevida.org.br/ e http://www.portaldasexualidade.com.br/.
E já que estamos falando no assunto, nada mais justo que a postagem de hoje seja sobre métodos contraceptivos. Vamos explicar um pouquinho sobre cada um, mas é importante frisar que a consulta com o ginecologista é imprescindível para a escolha do melhor método, pois cada um tem suas peculiaridades e alguns apresentam contra-indicações para determinadas pacientes. Portanto, somente o médico será capaz de avaliar, indicar e orientar a paciente sobre o uso correto de seu método anticoncepcional.
E já que estamos falando no assunto, nada mais justo que a postagem de hoje seja sobre métodos contraceptivos. Vamos explicar um pouquinho sobre cada um, mas é importante frisar que a consulta com o ginecologista é imprescindível para a escolha do melhor método, pois cada um tem suas peculiaridades e alguns apresentam contra-indicações para determinadas pacientes. Portanto, somente o médico será capaz de avaliar, indicar e orientar a paciente sobre o uso correto de seu método anticoncepcional.
Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos:
1. Métodos de Barreira: Esses métodos impedem que os espermatozóides cheguem ao útero.
- Camisinha: É o método mais popular e eficiente, porém requer o uso correto. Existe na versão masculina (mais conhecida) e na feminina. A grande vantagem do uso deste método é que, além de proteger contra uma gravidez indesejada, protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
- Diafragma: Dispositivo de borracha ou silicone que recobre o colo uterino. A eficácia desse método aumenta quando a mulher utiliza espermaticida associado. Pode ser reutilizado, desde que seja bem lavado após o uso, e conservado com um pouco de amido (maisena) polvilhado. Ele deve ser colocado pelo menos 15 minutos antes da relação sexual, e deve ser retirado até 6 a 8 horas depois.
- Esponja: É uma pequena esponja feita de poliuretano, com espermicida. É descartável e de fácil colocação. Entretanto, é um produto importado e de alto custo.
- Esponja: É uma pequena esponja feita de poliuretano, com espermicida. É descartável e de fácil colocação. Entretanto, é um produto importado e de alto custo.
- Espermaticida: São substâncias que matam os espermatozóides. Quando usados sozinhos não conferem proteção adequada. Os principais são: nonoxinol-9, octoxinol-9, menfegol.
2. Métodos de contracepção hormonais: são constituídos de hormônios sintéticos, geralmente a associação de um tipo de estrogênio e um tipo de progesterona. Esses métodos atuam no centro regulador do ciclo menstrual, levando a um estado em que a mulher não ovula. São bastante eficazes, com uma taxa de gravidez muito baixa.
- Contraceptivos Orais: São as famosas pílulas. Elas devem ser iniciadas no primeiro dia da menstruação e continuadas por 21 dias consecutivos, sem falhar. Após o término da cartela, a mulher faz uma pausa de sete dias e reinicia o uso no oitavo dia. É importante tomar a pílula sempre no mesmo horário, recomendação especialmente válida para as mini-pílulas.
- Contraceptivos Injetáveis: podem ser mensais e trimestrais. Apresentam excelente eficácia e é de fácil uso, pois a mulher não precisa ficar lembrando todos os dias de tomar a pílula. Após a interrupção do uso, a mulher pode demorar algum tempo (até 9 meses) para conseguir engravidar.
- Implantes: São cápsulas ou bastões contendo hormônio, que são implantados pelo médico debaixo da pele, no braço, próximo ao cotovelo. Duram até três anos e são de alta eficácia.
- Anel Vaginal: São anéis de material plástico, também contendo hormônio. São inseridos dentro da vagina, onde devem ser deixados por três semanas. A mulher faz uma pausa de uma semana e reinicia o uso. Não atrapalha a relação sexual, nem causa incômodo.
- Adesivos Cutâneos: São semelhantes aos utilizados na terapia de reposição hormonal, em mulheres na menopausa. Os adesivos são "colados" na pele e utilizados por três semanas, com pausa de uma semana. São bastante eficazes e de fácil utilização.
- Pílula do Dia Seguinte: Faz com que o útero fique desfavorável à gravidez. Existem dois métodos. O primeiro consiste no uso de pílula própria, em duas doses: a primeira até 72 horas após o ato sexual e a segunda 12 horas após a primeira. O outro método consiste no uso da pílula comum, de forma que a mulher ingere duas pílulas até 72 horas após o ato sexual e mais duas 12 horas depois. Esse método só deve ser utilizado esporadicamente, devido ao esquecimento da pílula ou ao fato de a camisinha ter estourado. Também é indicada em casos de estupro. Uma informação de extrema importância: o uso freqüente leva à redução de sua eficácia.
3. Dispositivo Intra-Uterino (DIU): O DIU é o método contraceptivo mais utilizado no mundo.O DIU é colocado pelo médico, de preferência durante o período menstrual, e apresenta durabilidade de alguns anos (depende do tipo). É extremamente eficaz, sendo que o risco de gravidez é bastante pequeno.
Existem dois tipos principais:3. Dispositivo Intra-Uterino (DIU): O DIU é o método contraceptivo mais utilizado no mundo.O DIU é colocado pelo médico, de preferência durante o período menstrual, e apresenta durabilidade de alguns anos (depende do tipo). É extremamente eficaz, sendo que o risco de gravidez é bastante pequeno.
- DIU de cobre, largamente utilizado, disponível no sistema único de saúde
- DIU com hormônio (um tipo de progesterona), de alta eficácia e que apresenta uma ação especial de alterar o muco do colo uterino, impedindo que os espermatozóides cheguem ao útero.
4. Métodos Comportamentais: Esses métodos baseiam-se na observação das características do ciclo menstrual, com abstinência sexual durante alguns períodos.
- Tabelinha: A famosa tabelinha é bastante utilizada, ainda hoje. Consiste no cálculo do provável dia da ovulação e na abstinência sexual por 7 dias, nessa época. Esse método, porém, só deve ser utilizado por mulheres que tenham os ciclos menstruais regulares e que ovulem sempre no 14º dia do ciclo. Para sua aplicação, devem ser observados os ciclos por pelo menos 6 meses, antes do início. O modo de usar é bastante simples. Você pega a data provável da próxima menstruação e subtrai dela o número 14. O resultado é o dia provável da ovulação. Agora basta contar 4 dias antes e 4 dias depois. Durante esse tempo, o casal não deve ter relações sexuais.
- Temperatura Basal: Baseia-se no fato de que após a ovulação ocorre um aumento da temperatura corporal, em 0,3-0,8ºC, por três dias. Antes de iniciar o uso desse método, a mulher deve ter um período de alguns meses, no qual ela avaliará sua temperatura todos os dias e anotará em um gráfico, o que ajudará na determinação do padrão de elevação da temperatura. Após a determinação do padrão de aumento da temperatura, o casal deve fazer abstinência sexual durante toda a primeira parte do ciclo (ou seja, depois da menstruação) até três dias depois que a temperatura aumentou.
- Muco cervical (Billings): Com este método, a mulher tenta prever o período fértil por meio da análise do muco proveniente do colo uterino. Logo depois da menstruação, existe um período em que a vagina permanece muito ressecada, e o muco vai aumentando aos poucos e vai se tornando mais escorregadio e elástico. Assim, o casal deve fazer abstinência desde o período em que existe pouco muco até três dias depois da data de maior elasticidade.
- Método Sintotérmico: É o uso conjunto dos três métodos anteriores.
- Coito interrompido: Consiste na retirada do pênis da vagina, antes da ejaculação. Não é um método recomendado, pois leva a um ato sexual incompleto e a ansiedade no casal. O índice de falha é alto porque muitos homens não conseguem controlar o momento da ejaculação e, além disso, o líquido seminal eliminado antes da ejaculação também contém espermatozóides
5. Contracepção Cirúrgica: É o único método de contracepção definitiva, sendo utilizada por muitos casais. Esses métodos são de altíssima eficácia, mas suas indicações são bastante específicas. Assim, o casal deve procurar se informar com o ginecologista sobre a possibilidade de sua realização.
- Laqueadura ou ligadura tubária: consiste na esterilização feminina.- Vasectomia: consiste num procedimento ambulatorial (não requer hospitalização) e é feita sob anestesia local, não causando nenhum tipo de disfunção sexual. (como impotência).
Para saber mais:
http://www.metodoscontraceptivos.com/index.html
http://www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.htm
http://www.infoescola.com/sexualidade/metodos-anticoncepcionais/
http://www.redece.org/mcontrac.html
http://www.terra.com.br/saude/infograficos/contraceptivos/index.htm
http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=ejaculacao%20precoce&LibDocID=4803
http://www.brasilescola.com/biologia/anticoncepcionais.htm
http://www.infoescola.com/sexualidade/metodos-anticoncepcionais/
http://www.redece.org/mcontrac.html
http://www.terra.com.br/saude/infograficos/contraceptivos/index.htm
http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=-1&Search=ejaculacao%20precoce&LibDocID=4803
ATENÇÃO, PAPO DE MÃE ADVERTE: o único método que evita a gravidez e previne as doenças sexualmente transmissíveis ao mesmo tempo é a camisinha. Portanto, recomenda-se que o uso de qualquer dos métodos contraceptivos listados acima deva ser associado ao uso da camisinha.
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