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Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DORES DE CRESCIMENTO

Olá!!!
O tema do programa de ontem foi CRESCIMENTO e é este assunto que o nosso blog estará abordando ao longo desta semana.
Para começar, escolhemos este artigo, que temos certeza que vai interessar a muitos pais. É sobre a famosa “dor do crescimento”. Quem teve durante a infância deve lembrar ...

Dor de crescimento
A queixa de dor nas pernas é comum na infância, especialmente em crianças com idade entre cinco e dez anos. Acomete cerca de 25% das crianças, não havendo distinção entre meninos e meninas. A incidência tem proporções parecidas: cerca de 12,5% para cada.

Apesar de não haver relação bem definida entre a dor e o crescimento, o termo "dor de crescimento" é utilizado pela maioria dos pediatras.
A dor é geralmente muscular e localiza-se nas coxas, pernas (panturrilhas) e pés. Pode ser fraca ou muito forte, mas não impede que a criança ande ou corra assim que a dor passe. Algumas crianças não conseguem localizar a dor, ou então relatam um caráter "itinerante", ou seja, cada dia em um lugar diferente. As mãos e os braços são raramente acometidos.
Características: 


• Não interfe nas atividades diárias
• Duração variável: poucos minutos a algumas horas
• Melhora espontaneamente sem medicamentos ou então com massagem no local
• Intermitente, com períodos de melhora que variam de dias a semanas 

• Não é acompanhada de inchaço articular ou febre.
O horário mais frequente da dor é no final da tarde, depois das atividades físicas; entretanto algumas crianças podem acordar subitamente durante a noite, aos prantos. A dor matutina não é comum, e deve chamar a atenção dos pais. Podem ser observados outros sintomas concomitantes, como dor de cabeça e dor de barriga.
Causas:
Ainda sem causa conhecida, não existe consenso entre os pesquisadores nem sobre o termo "dores do crescimento", que dá a ideia de que o crescimento em peso ou em altura pode gerar dor. Na verdade, não se verificou qualquer relação desse quadro com o ganho de estatura, que ocorre de maneira muito lenta para provocar dor. Já se tentou modificar o nome dessa doença para "dores nos Membros", mas a expressão anterior já estava de tal modo consagrada e já era compreendida pelas pessoas que não se conseguiu modificar sua denominação.
Existe uma série de hipóteses que tentam explicar a origem dessas dores. É muito comum encontrarmos distúrbios emocionais ou simplesmente uma situação de crise própria da idade (nascimento de um irmão, ingresso na escola, mãe que começa a trabalhar). Também se viu que essas crianças são, em geral, filhas de pais que também tiveram quadros semelhantes durante a infância e nas próprias crianças são encontradas outras situações de dor crônica como dor de cabeça ou dor abdominal, ou seja, parece haver uma combinação de fatores emocionais associados a uma "tendência" a dor crônica. Os pais devem ficar atentos.
Tratamento:
Não é necessário tratamento específico para a dor de crescimento, uma vez que ela diminui espontaneamente ao longo do tempo. Algumas crianças podem beneficiar-se de esportes de baixo impacto, como por exemplo a natação. Nos casos de dor forte, podem ser utilizados analgésicos por via oral, sempre com supervisão médica.
Mas atenção: a criança com dor de crescimento tem sempre um aspecto saudável. Algumas doenças pouco frequentes podem manifestar-se na forma de dor músculo-esquelética. Os pais devem consultar o pediatra quando observarem algum dos seguintes sintomas:

• Dor persistente e localizada em um único ponto, 

• Dor nas costas (mesmo em crianças que usem mochilas), 

• Dor que dificulta as atividades cotidianas, como caminhar, praticar esportes, subir escadas ou brincar,

• Presença de inchaço articular, indisposição ou febre, 

• Presença de claudicação, ou seja, mancar ao andar.
Não existe receita milagrosa para curar as dores do crescimento. Mas massagens simples, alongamentos e compressas no local da dor podem ajudar. Na hora da crise, o carinho dos pais acalma, e pode ser um remédio muito eficaz.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CRESCIMENTO É O TEMA DESTE DOMINGO!!!


Você acha que seu filho está baixinho ou alto demais para a idade dele? O crescimento infantil é um processo dinâmico e contínuo, que constitui um dos melhores indicadores da saúde da criança e também reflete as condições de vida dela.

A genética, a alimentação, a prática de esportes, os cuidados com a saúde e a higiene são fatores importantíssimos para o crescimento infantil. Mas será que existe uma hora certa para se preocupar com a altura da criança ou do adolescente? É isto que vamos descobrir no Papo de Mãe deste domingo, 30/10, que vai tratar sobre CRESCIMENTO.

No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza conversam com mães, pais, filhos e especialistas.  Entre os convidados, o pediatra e neonatologista Dr. Marcelo Reibscheid,  o endocrinologista  Dr. Eurico Mendonça e a psicóloga Mara Cristina Pusch, especialista em adolescência.

Rosângela Santos traz para a gente uma reportagem sobre tratamentos para meninas atrasarem a primeira menstruação e, assim, garantirem alguns centímetros a mais de altura. Mariana Verdelho conversa com adolescentes para saber se a altura ajuda ou atrapalha na hora de namorar, se vestir e se passar por mais velho. E Pedrinho Tonelada bate um papo com o pessoal pelas ruas.

Após o programa, converse com a gente pelo chat no blog até às 21 horas. Durante a semana, acompanhe as nossas postagens sobre o tema. Siga o programa pelo Twitter (@papodemae) e pelo Facebook (Programa Papo de Mãe II). Assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações e torne-se nosso seguidor. Vote também no Papo de Mãe para o prêmio Topblog 2011. Você pode votar por e-mail e pelo twitter. Clique aqui para acessar a página do concurso.

Participe do nosso programa! Se você não mora em São Paulo, mas mesmo assim gostaria de participar dando seu depoimento, mande um vídeo para a gente. Entre em contato com a nossa equipe pelo [email protected] que a gente explica direitinho como fazer!

Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 30/10, às 7 da noite, na Tv Brasil.











quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DIVISÃO DE TAREFAS DOMÉSTICAS E MACHISMO

Combate ao machismo começa na infância e dentro de casa
Os discursos são menos importantes do que aquilo que se repete no cotidiano, diz psicólogo
Por Thelma Torrecilha* 
A mãe que manda o filho e a filha arrumarem a cozinha juntos está ajudando a combater o machismo. O pai que prepara o almoço da família está dando bom exemplo para seus filhos não serem os machistas de amanhã. Infelizmente, essa não é a rotina da maioria das famílias brasileiras. É dentro de casa que o machismo parece mais irredutível. As tarefas domésticas ficam muito mais por conta das mulheres, porque os homens se negam a fazê-las. Além disso, mães que criam filhos sozinhas assumem tudo ou distribuem afazeres apenas para as meninas, poupando os meninos das obrigações do dia a dia.
Mães de meninos x mães de meninas
Em uma casa onde as crianças crescem vendo as tarefas cotidianas divididas igualmente entre homens e mulheres, as chances de se formarem adultos comprometidos com o respeito aos direitos iguais para ambos os sexos são maiores.
Culturalmente ainda predomina entre os meninos o modelo de comportamento do homem que não assume responsabilidades domésticas. É difícil convencer o filho de que ele precisa limpar o banheiro se o pai estiver no sofá vendo televisão enquanto a mãe faz o serviço da casa. O pai é a grande referência e serve de modelo social e cultural para o filho.
É difícil, mas não impossível. Segundo o psicólogo Florival Sheroki, os comportamentos herdados e aprendidos são modulados socialmente e podem mudar de acordo com as novas necessidades da sociedade. “A melhor forma de ensinar (a não ser machista) é sendo um bom pai. A forma como eu crio é o principal modelo que vou passar para frente. Não quer dizer que quem não recebeu não possa dar para os filhos”.
Se o adulto não faz e o menino não fizer também, o machismo vai passando de geração para geração. Lino de Macedo, professor de psicologia do desenvolvimento do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), disse que os meninos não devem crescer achando que arrumar a casa e fazer comida é coisa de mulher, de mãe ou de empregada. “O que ajuda no sentido educacional é a questão do cotidiano. As responsabilidades domésticas devem ser de ricos e pobres, de meninos e de meninas. Comer é uma necessidade de homens e de mulheres”.
Para Lino de Macedo, os meninos não precisam repetir o adulto. “Os pais são referência pela presença e pela ausência, pelo que fazem ou deixam de fazer, pelo modo como se relacionam com a mãe. A criança observa, acompanha, reflete sobre as variações de comportamento e toma como referência para seguir ou não seguir, com uma apreciação positiva ou uma apreciação negativa”.
A criança guarda os brinquedos desde os primeiros anos de vida e, com o tempo, assume novas tarefas. É fundamental que ela tenha participação no dia a dia da família. As obrigações têm função educacional. “Para as crianças, as coisas simples que marcam. Os discursos são menos importantes do que aquilo que se repete no cotidiano”, explicou o professor Lino.
Se os meninos não forem poupados dos afazeres domésticos juntamente com os seus pais, perceberão que alguma coisa está errada na dinâmica da família. Se ele é menino e tem obrigações em casa, por que o pai não tem? Quem sabe o homem não fique constrangido ao ver todos trabalhando, menos ele, e se levante do sofá.
 *Thelma Torrecilha é mãe,  jornalista, especialista em Comunicação Social e Educação, colunista do Portal IG (Coluna Palavra de Mãe) e da Rádio Brasil Atual (Coluna Mundo da Criança), e editora do blog Mãe na Web. Já participou como mamãe convidada do programa Papo de Mãe.
OBS: Este texto foi originalmente publicado no site http://www.delas.ig.com.br/ na coluna Palavra de Mãe e teve sua publicação autorizada pela autora.   


terça-feira, 25 de outubro de 2011

DIVISÃO DE TAREFAS: importância psicológica

Pessoal, este artigo da psicóloga Solange Melo resume bem o que falamos no programa. Vale a reflexão! Obrigada por mais esta contribuição, Solange!!!

Importância psicológica da participação dos filhos nas tarefas domésticas
Por Solange Melo*
Crianças devem crescer, florescer e se tornar independentes sob a nossa proteção. Dar responsabilidade aos filhos é algo que deve acontecer gradativamente. Se acontecer rápido demais as crianças podem se assustar e o efeito é contrário: podem se tornar introvertidas ou se agarrar desesperadamente aos pais.
Desde sempre, estimule seu filho a falar, converse com ele, peça sua opinião, o ajude a fazer coisas sozinho como comer, se vestir, tomar banho, sempre respeitando sua faixa etária.
Sabemos bem que o perfil da família mudou. Os filhos saem de casa cada vez mais tarde e a mulher entrou com tudo no mercado de trabalho. Mesmo assim, vemos que são muitos os filhos que em nada ajudam em casa, nem sequer arrumando as suas coisas pessoais. E por outro lado, muitas mães, embora sobrecarregadas, assumem todas as tarefas de uma família inteira. A consequência mais provável desse comportamento é, no futuro, uma enorme frustração por fazer tudo sozinha. E, inevitavelmente, elas acabarão por cobrar isso da família como um todo, mesmo sem perceber.
Para as crianças é mais importante aprender com modelos, ou seja, de nada adianta mandar mil vezes o filho arrumar o próprio quarto se os pais têm o seu próprio desarrumado.
As tarefas têm que ser concretas. Não mande seu filho arrumar o quarto, pois a criança não saberá por onde começar. Mande-o arrumar seus brinquedos, forrar sua cama, guardar seus brinquedos, suas roupas, seus sapatos, seu material escolar.
Colocar e tirar a mesa para as refeições, lavar a louça, alimentar os animais domésticos, tirar o pó dos móveis, varrer a casa, recolher o lixo, lavar a louça, forrar as camas são algumas das atividades que as crianças podem realizar dependendo da sua idade.
Realizando tarefas em casa, a criança aprende o valor do esforço, valorizará o trabalho das outras pessoas e se tornará um adulto mais proativo, além de se sentir importante e valorizado, o que contribui para o aumento da sua auto estima.
Muitas adolescentes reclamam que seus irmãos são mais privilegiados que as garotas, o que realmente acontece injustamente. Vale lembrar que as regras devem valer para todos os filhos, e que poupar os garotos das tarefas domésticas traz como consequência futura homens que associam as tarefas domésticas como obrigação exclusiva das mulheres.
Outros muitos adolescentes reclamam que para que seus pais permitam que eles façam o que desejam, precisam antes realizar algumas tarefas em casa. A dica então é: definir um horário para fazer essas tarefas. Isso, se eles não querem ouvir que não vão poder ir ao shopping por não terem dobrado e guardado a roupa.
É importantíssimo fazer os filhos não se sentirem apenas doadores, mas também receptores de ajuda, com a qual espera-se que contribuam. Isso ensina a criança que o forte ajuda o mais fraco e os maiores ajudam os menores (ex: pedir ao irmão mais velho que ajude o menor a escovar os dentes).
Os pais devem tratar os filhos como filhos e não como substitutos de um dos cônjuges. Frases do tipo "agora você é o homem da casa" ou " tome conta da sua mãe" devem ser terminantemente erradicadas, em especial em famílias de pais separados. Filho é filho, não pode e nem deve assumir um papel que não lhe pertence.
Ao pedirmos para os nossos filhos ajudarem, devemos ter bem claro duas questões:
- esse pedido visa tornar essa criança mais independente, organizada, madura e responsável
- dar essa tarefa à criança não visa esquivar o adulto de suas próprias responsabilidades
A cada idade uma tarefa. A partilha das tarefas, quando realizada em conjunto, une mais a família e dá aos menores a ideia de responsabilidade. E tal partilha deve sempre privilegiar as aptidões pessoais.
Acontece de, muitas vezes, a criança querendo ajudar, acabar "atrapalhando". Nesses casos, os pais devem se armar de muita paciência e ajudarem seus filhos a fazer corretamente as coisas. Sugerimos nunca fazer as coisas no lugar deles, pois isso fará com que percam a autoridade sobre eles.
Crianças que ajudam em casa não devem ficar com a ideia de que estão fazendo um favor aos pais. Família é como um time de futebol onde cada um tem sua posição e sua importância, visando todos um mesmo objetivo.
*Solange Melo é psicóloga e psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e famílias em São Paulo. Já participou como especialista convidada no Programa Papo de Mãe. Contatos: Twitter: @Solange_Psico / e-mail: [email protected]
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DICA DE HOJE: UTILIDADE PÚBLICA
Ministério da Saúde lança guia de atenção ao recém-nascido. Clique aqui e saiba mais.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DIVISÃO DE TAREFAS EM CASA: dicas de leitura

Oi, pessoal!
O tema desta semana é DIVISÃO DE TAREFAS EM CASA! E que tal começarmos as postagens da semana com algumas dicas bacanas de leitura?
O primeiro livro é de autoria de Celi Piernikarz (que deu entrevista para o Papo de Mãe na reportagem de Rosângela Santos) e Marilucia R.Gonçalves. Já o segundo, é uma sugestão da nossa telespectadora Janir (do RJ), que participou do chat ontem à noite após o programa. Confiram!
Quem mexeu na minha Bagunça?
Celi Piernikarz e Marilucia R.Gonçalves
Editora Esfera
A bagunça é uma das maiores queixas entre pais de adolescentes, e entenda-se aqui não somente a bagunça do quarto, mas também a falta de cumprimentos de horários, entrega de trabalhos, falta de critérios para gastos de mesada e, até mesmo, a bagunça em relação aos sentimentos, algo tão comum nesta fase da vida.
Trata- se de um livro que favorece a autonomia dos adolescentes, mostrando como cuidar de suas próprias coisas, obrigações e lugar onde habitam, oferecendo aos pais e às escolas um instrumento que pode ser usado não só na leitura familiar, mas também como livro paradidático, e que também pode ser aproveitado por muitos adultos “bagunceiros”.
As autoras, Celi Piernikarz, psicóloga, psicoterapeuta e orientadora educacional e Marilucia R. Gonçalves, jornalista, com especialização em comunicação empresarial e educação, desenvolvem seus trabalhos junto a adolescentes, por isso conhecem profundamente este universo. Puderam assim, criar este “guia”, mostrando detalhes, com passo a passo e atividades de como “mexer na bagunça”, tornando a vida mais fácil, sem perder a graça da “bagunça natural”, numa linguagem que adolescentes e jovens conseguem absorver rapidamente. Para saber mais: www.quemmexeunaminhabagunca.blogspot.com
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O ambiente da nossa casa
Samuel Murgel Branco
Editora Moderna
Mais do que o conhecimento ecológico, este livro pretende despertar na criança a percepção ou o sentimento ecológico. Para isso é necessário partir de coisas conhecidas e que fazem parte do seu dia-a-dia, como a casa. O ambiente doméstico representa para a criança a proteção, o alimento, a reprodução. Aí podem ser encontrados todos os tipos de inter-relações indispensáveis à sobrevivência de uma comunidade equilibrada, refletindo as próprias relações existentes em qualquer ecossistema natural.
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RECADO IMPORTANTE!!!
Estamos entre os 100 blogs mais votados para o prêmio topblog 2011! O primeiro turno de votações se encerrou e agora precisamos novamente de votos para o segundo turno, ou seja, se você já votou pode e deve votar novamente. Clique aqui para acessar a página de votação. Vote por e-mail e também pelo twitter. Só não esqueça de confirmar o voto pelo link que chegar pelo e-mail, pois sem isto o voto não será validado. Temos concorrentes fortes, precisamos muito de cada voto! Contamos com o apoio de todos!!! Muito Obrigada!!! 


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DIVISÃO DE TAREFAS É O TEMA DO NOSSO PAPO NESTE DOMINGO!

Neste domingo, 23/10, o Papo de Mãe vai bater um papo com convidados sobre DIVISÃO DE TAREFAS EM CASA. Isto mesmo, vamos conversar com mães, pais, filhos e especialistas sobre a experiência de cada um para saber de que forma as crianças e os maridos podem colaborar com as obrigações dentro de casa para que não sobre todo o trabalho para a mãe.
Presença da psicoterapeuta familiar Teresa Bonumá, que há 30 anos acompanha a rotina de famílias e suas peculiaridades. Reportagem especial de Rosangela Santos com uma profissional de organização doméstica. Um papo pelas ruas com Pedrinho Tonelada. E Davi de Almeida entrevista na “vez do pai” um pai que faz tudo em casa, mas também divide as tarefas com os filhos.
Após o programa, converse com a gente pelo chat no blog até às 21 horas. Durante a semana, acompanhe as nossas postagens sobre o tema. Siga o programa pelo Twitter (@papodemae) e pelo Facebook (Programa Papo de Mãe II). Assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações e torne-se nosso seguidor. E para entrar em contato com a nossa equipe escreva para [email protected].
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 23/10, às 7 da noite, na Tv Brasil.










RESPONSABILIDADE SOCIAL: ajude a ACTC

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Papo de Mãe sobre brinquedos e brincadeiras


PAPO SOBRE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS!

Dica: Clique AQUI e assista também o Papo de Mãe sobre A importância do Brincar 

FILHOS MÚLTIPLOS: a astrologia ajuda a compreendê-los

Por Sílvia Bacci*
A astrologia, que já foi encarada como mera curiosidade, tem se mostrado um eficaz indicador de tendências comportamentais. As famílias estão percebendo que é possível estabelecer relacionamentos mais verdadeiros e construtivos a partir do reconhecimento e do respeito à individualidade de cada membro. Uma boa alternativa é o estudo astrológico individual, o mapa astral.
Numa família com filhos múltiplos, a necessidade de entender e preservar a individualidade se torna mais intensa. Os filhos chamam bastante a atenção, sofrem comparações e são cobrados por escolhas que, muitas vezes, são dos seus irmãos e não suas.
Se as crianças nasceram praticamente no mesmo horário, como seus mapas astrais podem ser diferentes?
Há diversas alternativas para que o astrólogo perceba em mapas “quase iguais”, simbologias que representem cada uma destas crianças. Estuda-se, além do signo solar e do ascendente, o signo lunar, o descendente (signo oposto ao ascendente) e observa-se atentamente a distribuição dos planetas nas casas zodiacais.
Ao longo do seu desenvolvimento, os filhos múltiplos buscam alternativas para expressar sua personalidade e diferenciar-se. Acabam adotando, ainda que inconscientemente, algumas “personas” ou máscaras, de acordo com os recursos de que dispõem. Todos estes recursos pessoais estão simbolizados no mapa astral.
Na prática, um filho viverá mais intensamente as qualidades e desafios do signo solar, enquanto o outro adotará o estilo do seu signo lunar. Um terceiro filho pode projetar sua identidade por meio do signo ascendente ou do descendente. Ou pode ainda, repetir a escolha do irmão mais velho, identificando-se com o signo do Sol, porém o fará de um modo diferenciado.
A partir daí entra em cena a sensibilidade dos pais, especialmente a da mãe, que constitui um grande vínculo afetivo para estas crianças. Sua percepção indicará qual filho se encaixa em cada perfil explicado pelo astrólogo.
Ter filhos múltiplos constitui uma boa oportunidade para que a família se liberte de estereótipos e preconceitos em relação ao zodíaco. Cada signo oferece uma gama de qualidades, desafios e possibilidades de evolução. E cada criança vai usufruir deste presente do céu de acordo com o seu livre arbítrio.
Diante do grande desafio que é compreender as crianças, não existem regras, mas há como traçar alguns roteiros. O mapa astral constitui uma interessante ferramenta para que se possa investir nesta jornada amorosa.

*Sílvia Bacci é astróloga e terapeuta. Interpreta mapas astrais para adultos e crianças. Contatos: [email protected]

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

DICA DE HOJE: Oficina de leitura para bebês


Em parceria com a revista Crescer, a Cosac Naify realiza o primeiro workshop de leitura para bebês, em razão do lançamento do livro Ops, de Marilda Castanha, concebido especialmente para esse público. Pais, filhos e gestantes farão uma oficina gratuita com as especialistas Flávia Miranda (Escola Carlitos) e Romina Boemer (contadora de histórias), no próximo dia 22, às 11h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. A oficina tratará sobre a importância e as técnicas de leitura para crianças na primeira infância (de zero a três anos) e o ambiente estará todo preparado para receber os pequenos: tapetes coloridos, livros adequados ao alcance e muitos pufes espalhados pelo espaço infantil da loja. A autora do Ops estará presente, autografando o livro.





terça-feira, 18 de outubro de 2011

FILHOS MÚLTIPLOS: Aspectos psicológicos da gravidez múltipla

Aspectos psicológicos da gravidez múltipla
Por Solange Melo*
Desde 1978, quando nasceu Louise Brown, o primeiro bebê de proveta do mundo, cresceu muito a quantidade de famílias com filhos múltiplos.
As preocupações começam na gestação, mais sensível e arriscada. Para a maioria das famílias, isso exige muito planejamento, trabalho e amparo dos parentes mais próximos. O desafio de criar filhos múltiplos é enorme, até porque tudo se multiplica: o cansaço, as preocupações, o trabalho e os custos financeiros.
De início, vem a surpresa, depois a alegria e, em seguida, as preocupações com as questões práticas inerentes ao aumento significativo e inesperado da família. Em geral a mãe fica com a sensação de que nunca está fazendo as coisas 100% para cada um dos filhos, o que a deixa com sensação de culpa. Dividir a atenção de modo que nenhum dos filhos se sinta prejudicado é constante motivo de angústia para ela. E para que isso não aconteça é preciso sempre delegar tarefas e revezar.
Filhos múltiplos podem até ser muito parecidos, mas não são iguais e respeitar suas individualidades é tarefa permanente e imprescindível para os pais, em especial. Confundi-los entre si, faz com que a mãe se sinta culpada, por achar que nunca teria esse direito, exatamente por serem seus filhos.
Gestante de múltiplos, a mulher, paralelamente à alegria multiplicada, sente também medo, ansiedade, pelo risco real do abortamento e da prematuridade, inerentes a uma gestação desse tipo. Isto interfere no seu emocional e na sua qualidade de vida, pois cada semana de gestação é uma etapa a ser vencida, rumo, no mínimo, à 37ª, que representa uma maior maturidade física aos fetos, aumentando a sua chance de sobrevivência.
Quando nascem prematuros, frequentemente, a mãe tem alta da maternidade e os bebês lá permanecem, o que, muitas vezes, desestabiliza a mãe, que sonhou em sair do hospital com seus filhos no colo. Além disso, ela diariamente tem que voltar lá, para dar assistência ao filho, deixando outros em casa. Em alguns casos, ela permanece internada juntamente com esses bebês, até que eles tenham alta, o que pode durar muito tempo. Todo esse desconforto gera culpa, pois vivemos numa cultura em que "ser mãe é padecer no paraíso". Será mesmo?
A curiosidade a qual é exposta juntamente com seus bebês, seja na maternidade onde está internada, seja na vizinhança onde mora, gera desconforto e cansaço físico a essa mãe que já está sobrecarregada.
Desafios financeiros, físicos e psicológicos, a chegada de filhos múltiplos, pode ser (e, muitas vezes, é ) uma ameaça ao casamento, gerando crises conjugais sérias e até mesmo levando à separação, normalmente, em até 2 anos após a chegada dos bebês. Isso, em geral, acontece por vivermos numa cultura ainda machista que sobrecarrega a mulher e isenta o homem de muitas responsabilidades inerentes à família. Pensando nisso, algumas dicas são preciosas para casais que vão passar ou já estão passando por essa experiência:
- deleguem tarefas, não tentem dar conta do recado sozinhas, pois isso, em primeiro lugar, não será possível e em segundo, não dará bom resultado caso tentem.
- se puderem, contratem babás. Se isso não for possível, peçam ajuda aos familiares mais próximos.
- assim que possível, retomem gradativamente a vida social do casal, mesmo que de início isso inclua sair em família juntamente com outros casais com filhos.
- ser mãe não exclui ser mulher. Desta forma, não esqueçam a importância da vida sexual do casal. De início isso pode até parecer impossível, mas os dois tem que criar oportunidade para que a intimidade do casal não se perca ou o risco da relação terminar é grande.
- ser mãe, e em especial de múltiplos, parece ser absolutamente incompatível com a vaidade feminina, simplesmente porque parece não haver tempo para nada mais, além de trocar fraldas, amamentar, dar banho e consultas ao pediatra. Traduzindo: entra a mãe, sai a mulher. Erro grave, até porque por mais que a rotina seja exaustiva e, muitas vezes, não há com quem dividi-la, a cobrança desse comportamento inadequado, mais cedo ou mais tarde, chegará. E de ninguém ela poderá cobrar, a não ser dela mesma.
É importante deixar claro que, em caso de filhos múltiplos ou não, nunca se consegue cuidar de 2 ou mais filhos de maneira igual, pelo simples fato de que cada um é único e solicita os pais de formas diferentes. O amor é o mesmo, mas a criação não pode ser a mesma.
Apesar das semelhanças de terem chegado juntos, os pais não devem estimular igualdades (ex: "por que você não é tão estudioso como seu irmão?"), nem incentivar as diferenças (ex: "sua irmã é mais bonita que você"). Isso só pode aguçar ainda mais a rivalidade, já tão comum entre irmãos.
Favoritismos devem ser evitados sempre, em especial quando o assunto em questão é filhos múltiplos. Comportamentos imparciais e justos devem predominar sempre ou serão um desastre para a autoestima dos pimpolhos.
Por terem dividido espaço até mesmo no útero, as rivalidades entre filhos múltiplos poderão ser mais exacerbadas. Nesses casos, a imposição de limites se faz necessária sempre, para todos, e de forma justa como forma de exemplo a ser seguido. Quando isso não acontece, tais crianças tendem a se tornar rebeldes e com sérios problemas de relacionamento entre si e com as demais pessoas.
E quando ocorrem óbitos de prematuros, em caso de gravidez múltipla, isso acarreta sérias implicações emocionais, principalmente para a mãe e para o irmão sobrevivente. Nesses casos, o desafio é triplo: aliviar a própria dor, aliviar a dor da criança sobrevivente e conviver para sempre com a lembrança do filho perdido no rosto do que ficou.
Tratar filhos múltiplos como uma unidade é um erro grave e, inconscientemente, neles, só exacerba a rivalidade, a competitividade, o ciúme e a agressividade. Exemplo clássico de um erro grotesco é pais se referirem aos filhos como "os gêmeos".
Filhos múltiplos prematuros que tiveram difícil recuperação, em geral,  tendem a ser mais superprotegidos pelos pais quando crescidos. Tal comportamento, a princípio inofensivo, pode ter sérios desdobramentos psicológicos, gerando fantasias de favoritismo por parte dos pais.
Mulheres que após uma gravidez de múltiplos abandonaram suas carreiras profissionais, em geral, costumam pagar caro por tal decisão, embora de início ela tenha sido muito bem fundamentada na necessidade real de cuidar dos filhos. Em relação a esta questão, vale a pena pensar muito bem antes de tomar uma decisão que poderá influenciar e muito a sua vida financeira, conjugal, social e, como consequência, a sua autoestima.

*Solange Melo é picoterapeuta de adultos, casais e famílias em São Paulo e já participou como especialista convidada do Papo de Mãe.  Contatos: twitter: @Solange_psico. E-mail: [email protected].
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DICA DE HOJE
No site http://www.mamatraca.com.br/  você encontra depoimentos de  quem tem filhos múltiplos e de quem tem irmãos gêmeos. Vale dar uma conferida!


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FILHOS MÚLTIPLOS: A individualidade em gêmeos

Olá a todos!!!
Nosso tema nesta semana é FILHOS MÚLTIPLOS, e para dar início às postagens sobre o assunto, segue o artigo enviado pela psicóloga Liana Kupferman, que esteve presente no Papo de Mãe deste último domingo como especialista convidada e também conversou conosco em nosso chat após o programa.

A Individualidade em Gêmeos
Por Liana Kupferman
A gemelaridade é um tema interessante. Atrai olhares curiosos, surpresos e de admiração. Eu fui atraída por esse tema quando a Majoy Antabi (fundadora do site múltiplos), há 9 anos atrás, convidou-me a colaborar com o portal através de artigos pertinentes a gêmeos. Desde então, estudo sobre o tema e meu encantamento e curiosidade é cada vez maior à medida que aprendo sobre eles, e foi o que me levou a me especializar sobre gêmeos (PUC – 2010).
Me intrigava saber como duas pessoas (ou mais) com a mesma carga genética acabam tornando-se pessoas com personalidades tão diferentes. O que os levavam a ter uma maneira de enxergar o mundo, de pensar, de se relacionar e de se comportar de seu jeito tão particular? Será que os pais têm influência sobre isso? Além dos pais, quem mais? A escola, os amigos, familiares em geral, sociedade?
Inúmeras pesquisas são feitas para desvendar esse mistério. Um estudo que se destaca foi realizado na Itália por Pinnott, que observava a interação entre os gêmeos desde a vida intra-uterina. Pinnott percebeu que dentro do útero cada co-gêmeo já tinha sua particular maneira de se relacionar: um era mais espaçoso, ocupando a maior parte da barriga da mãe, outro mais agressivo com suas “cotoveladas”, já outro mais carinhoso tendendo a acariciar o irmão e assim por diante. O mais incrível é que essas características pareciam perpetuar ao longo de suas vidas.
Outro estudo recente que nos ajuda a compreender essas diferenças, é que a carga genética está em constante mutação desde a concepção humana, ainda no útero materno. Essas transformações se dão conforme o contato com o meio ambiente. Portanto, cada co-gêmeo já se relacionará e será diferente só pelo fato de estarem em lugares diferentes.
Isso não significa que não terão similaridades. Terão sim, e muitas. Vejo que o maior desafio para eles é exatamente poder se diferenciar do irmão, e isso se torna uma luta constante, quase que diária, e se manifesta de diversas formas. Digo que é uma “luta” porque o sentimento de se diferenciar é ambíguo: ao mesmo tempo que almejam essa diferença, é mais fácil, ou mais “seguro”, ser igual, quase que uma forma de lealdade ao seu irmão.
Então quando me perguntam: “Devo vestir meus filhos diferente?” ou “coloco-os na mesma classe?”, enfim, “como deve ser a educação de gêmeos?”
Em primeiro lugar, acredito que não existem regras, assim como sempre ouvimos quando nos tornamos mãe: “Filhos não vêm com manual de instruções”. Agora, o que podemos, é refletir.
A individualidade é desenvolvida de uma forma muito natural e os pais vão conhecê-la gradualmente, é uma mútua descoberta.
Vamos utilizar o exemplo da vestimenta. Se mesmo por um motivo de praticidade, acabe vestindo-os iguais, o que é totalmente compreensível, é possível achar uma forma de diferenciá-los, mesmo que seja através de um acessório de cabelo, por exemplo, ou através da preferência da cor de cada um.
Poder ter flexibilidade, brincar de vez em quando, não há problema algum, e os pais podem sempre ajudá-los a tentarem reconhecer quais suas preferências. Os amigos podem ajudar, esforçando-se em chamá-los pelo nome. A escola pode ajudar respeitando o tempo de cada um: um pode aprender a ler e escrever antes do outro, por exemplo.
Com bom senso e um pouco de sensibilidade todos podem colaborar, e certamente os gêmeos agradecerão!
Para saber mais sobre o tema, acessem o blog http://www.psicologasfamiliart.blogspot.com.br/ ou portal de Majoy Antabi – http://www.multiplos.com.br/ ou então escrevam para mim: [email protected]. Um grande abraço! 

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DICA DE LEITURA


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Papo de Mãe sobre Filhos Múltiplos!



Quem tem mais de um filho sabe o trabalho que dá. Agora, imagine ter vários de uma vez só... Como será que fica a vida de quem tem gêmeos, trigêmeos ou até quadrigêmeos? É o que vamos descobrir neste domingo, dia 16/10, num papo sobre FILHOS MÚLTIPLOS!
Segundo pesquisas do Registro Latino-Americano de Reprodução Assistida, só no Brasil, 42% das gestações por fertilização in vitro resultam em gêmeos, trigêmeos e quadrigêmeos. Para se ter uma idéia, em uma gravidez espontânea, as chances de nascerem gêmeos é de pouco mais de 1%, enquanto que na reprodução assistida esse número é de até 30%.
Para nos ajudar na conversa, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem, além das mamães convidadas, a Dra. Carolina Ambrogini, médica ginecologista e obstetra, a psicóloga Liana Kupferman, e o especialista em educação financeira Antônio de Júlio - que vai dar algumas dicas sobre finanças para quem tem uma família muito numerosa!
Tem ainda a participação do telespectador Eduardo Júnior, de Moçambique, que gravou um vídeo exclusivo para o nosso programa. E mais: reportagens especiais de Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.
Após o programa, converse com a gente pelo chat no blog até às 21 horas. Durante a semana, acompanhe as nossas postagens sobre o tema. Siga o programa pelo Twitter (@papodemae) e pelo Facebook (Programa Papo de Mãe II). Assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações e torne-se nosso seguidor. E para entrar em contato com a nossa equipe escreva para [email protected].
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 16/10, às 7 da noite, na Tv Brasil.











quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: o que são brinquedotecas?

A Brinquedoteca, na definição da Professora Nylse Helena da Silva Cunha* é "um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos .... é um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar."

Nylse Cunha no Papo de Mãe
Uma Brinquedoteca pode ter vários objetivos, entre os quais:
• estimular o desenvolvimento integral das crianças
• valorizar o brincar e as atividades lúdicas
• possibilitar à criança o acesso a vários tipos de brinquedos e de brincadeiras
• enriquecer as relações familiares, através da participação dos adultos nas atividades infantis
• emprestar brinquedos
• desenvolver hábitos de responsabilidade e cooperação entre as crianças e entre crianças e adultos
Existem, no Brasil, e no mundo inteiro, Brinquedotecas que possuem um ou vários destes objetivos ou ainda com preocupações específicas, dependendo do contexto onde foram criadas.
Assim, encontramos Brinquedotecas:
• em hospitais, destinadas a amenizar o sofrimento das crianças internadas,
• terapêuticas, que auxiliam no trabalho com crianças portadoras de deficiências,
• anexas a Universidades, onde se realizam pesquisas sobre o desenvolvimento infantil e onde são testados novos brinquedos e brincadeiras,
• comunitárias, onde as relações de vizinhança são estimuladas,
• em clínicas psicológicas, quando colaboram no tratamento de crianças com dificuldades

Classificação das brinquedotecas:
Tentando classificar os diferentes tipos de Brinquedotecas, procuramos palavras para denominar aquelas que são independentes, que constituem uma empresa autônoma e que são completas, não apenas quanto aos recursos lúdicos que oferecem, mas também nos aspectos que se referem à formação dos profissionais que nelas atuam. Mas, ainda não achamos uma classificação adequada para elas, uma denominação que as distinga daquelas que, dizem que são Brinquedotecas, mas são apenas um conjunto de brinquedos colocados num canto qualquer.
Chegamos então à conclusão que a abrangência e a qualidade das Brinquedotecas são como a abrangência e a qualidade das Escolas: existem as que são bem montadas, bem conduzidas por profissionais muito competentes e que se tornam conhecidas pela qualidade de seu atendimento. Mas existe também aquela escolinha de telhado de sapé, que não tem nem carteiras, onde uma pessoa que tem apenas boa vontade recebe as crianças que querem aprender. Ambas são Escolas e ninguém vai pensar em fechar a Escolinha, mas sim em ajudar para que ela possa se tornar numa Escola melhor.
Assim também acontece com as Brinquedotecas: se a Escola é o lugar onde as crianças vão para aprender, a Brinquedoteca é o lugar onde as crianças vão para brincar . Grandes, pequeninas, melhores, piores, todas precisam ter educadores conscientizados da importância de sua missão. A Educação é uma questão séria e como tal precisa ser encarada.
*Nylse Cunha é  especialista em brinquedotecas, escritora, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas, diretora do Instituto Indianópolis e participou como convidada do Papo de Mãe sobre brinquedos e brincadeiras,  exibido em 09/10/2011.

DICA DE HOJE
Conheça o Instituto Indianópolis, que desenvolve um belo trabalho com crianças e jovens autistas e deficientes mentais. Acesse: http://www.indianopolis.com.br/.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Inmetro lança desenho animado e cartilha para o Dia das Crianças

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) desenvolveu duas ações especiais para o Dia das Crianças, com os lançamentos do desenho animado “Inmetro - o tempo todo com você” (clique aqui para assistir) e da cartilha “Segurança Infantil”, publicação elaborada em parceria com a ONG Criança Segura.
A animação em computação gráfica é destinada a crianças de 8 a 12 anos de idade, e passeia por diferentes situações do dia a dia, evidenciando ao público infantil que tudo que ele consome necessita de medições corretas e critérios de qualidade bem definidos. Em quatro minutos, o filme apresenta, de maneira simples e divertida, as principais atividades do instituto e conta com a ajuda de três personagens - o Quilo, o Metro e o Litro - e sua turma. Já a cartilha “Segurança Infantil” é um guia para alertar os pais sobre a prevenção de acidentes, simulando situações que podem oferecer riscos às crianças dentro de casa.
“Com a informação e o entendimento de o que significa o selo de identificação da conformidade do Inmetro, este futuro consumidor exerce o direito dele e privilegia a empresa nacional, que produz em maior escala, viabiliza a exportação e gera mais riquezas para o seu País. É um projeto de cunho educativo e que convida os pais também à reflexão”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada.
O recado ao público infantil é bem direto, segundo o Inmetro. “Em tudo que você faz, em todos os dias da sua vida, as medidas estão sempre com você. A mesa de estudo ou o aro da bicicleta surgem como exemplos, já que não poderiam ser medidos corretamente em palmos, pois cada pessoa tem um tamanho de mão diferente”, diz a nota do instituto.
O filme está disponível no hotsite do Inmetro, onde as crianças encontrarão à sua disposição jogos, curiosidades sobre a Metrologia e quadrinhos. Lá, é possível fazer download do vídeo e outros conteúdos. É possível assistir o vídeo também no canal do Youtube.
De acordo com o Inmetro, educadores podem utilizá-lo como recurso em aulas sobre Metrologia, unidades de medida e consumo, acessando o conteúdo multimídia do Portal do Professor do Ministério da Educação.
Cartilha Segurança Infantil
A publicação de 20 páginas é um guia para pais e adultos que simula situações de perigo para as crianças dentro de casa, seja na varanda, na cozinha, na escada, no banheiro ou no quintal, entre outros. “Não basta o consumidor adquirir um produto regulamentado, é preciso comprar adequadamente, obedecendo a faixa etária da criança, e depois saber usar o brinquedo. O Inmetro trabalha a questão da educação e criou, no ano passado, a primeira cartilha sobre brinquedos regulamentados, com os cuidados antes da compra e durante o uso, além do risco de adquirir produtos piratas. A cartilha Segurança Infantil de 2011 tem uma novidade: dicas de segurança dentro de casa", destacou Luiz Carlos Monteiro, gerente da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade do Inmetro.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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