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Na TV Brasil

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

PASSEIOS CULTURAIS É O TEMA DO NOSSO PAPO NESTE DOMINGO - PRIMEIRO DIA DE 2012!!


Para o primeiro dia do ano, o Papo de Mãe escolheu um tema muito gostoso para entrarmos 2012 com muita energia positiva. Vamos bater um papo sobre passeios, cultura e lazer.
Você costuma passear com seus filhos? Já levou seus pequenos para conhecer os principais pontos turísticos da cidade, museus, feiras, exposições de arte, espetáculos, cinema, teatro e afins? Saiba que incluir os filhos em passeios culturais é mais uma maneira de passar o tempo juntos e transmitir valores a eles. Além disto, os passeios culturais são uma forma de sensibilizar o olhar da criança, de criar o hábito do contato com a arte e estimular a reflexão.
No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem mães, filhos e especialistas, entre eles a socióloga Maria Amélia Cupertino, a psicóloga infantil Renata Peixoto e o professor de turismo e pesquisador do Senac, Fernando Estima de Almeida.
Nas reportagens, Mariana Verdelho nos leva para uma visita ao Museu da Língua Portuguesa em São Paulo; Rosangela Santos mostra como é uma sessão do Cinematerna – cinema para mães com bebês; e Pedrinho Tonelada bate um papo pelas ruas.
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 01/01, às 7 da noite, na Tv Brasil.
AVISO: Excepcionalmente, no dia 01/01/2012, não haverá chat em nosso blog após o programa. 







 
FELIZ ANO NOVO!!!
DESEJAMOS A TODOS UM 2012 COM MUITA PAZ,
 SAÚDE, ALEGRIAS E REALIZAÇÕES!!!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Carta de despedida e homenagem ao Prof. Dr. Luiz Alcides Manreza, o melhor pai e melhor médico do mundo - por Roberta Manreza

Dr. Luiz Alcides Manreza

Pelo menos para mim essa é a maior verdade, incontestável. O médico Luiz Alcides Manreza era um apaixonado pela profissão e não um apaixonado da boca para fora. Eu nunca vi, em toda a minha vida, meu pai reclamar de sair no meio da noite para atender um caso, de solucionar pedidos de ajuda que vinham de todas as partes e de operar durante mais de dez horas, sempre.
Até nas férias ele se metia a socorrer as pessoas. Prestar socorro a um banhista que pulou de uma pedra e bateu a cabeça no fundo do mar, até aí tudo bem para um neurocirurgião. Mas engessar o braço das pessoas praia afora? Ele se achava Deus, dizem que os neurocirurgiões se sentem acima de tudo mesmo. Era convencido sim! Eu ficava preocupada:
-Pai, mas você tem certeza que sabe o que está fazendo?
-Fica tranquila, Roberta, dizia ele enquanto raspava os pelos do braço da vítima e engessava o braço quebrado, com gesso mesmo!
Quem conhecia o meu pai deve estar se perguntando, mas e o sangue espanhol do Luiz, catalão como ele gostava de dizer, leonino e vaidoso até o último fio de cabelo da charmosa careca dele? Tinha esse lado também. Meu pai conquistou a minha mãe quando cursava o quarto ano da Faculdade de Medicina da USP. Ela era caloura e ele a convenceu a fazer neuropediatria.
Meu pai era o típico "boa praça". Tudo estava bom para ele, mas era orgulhoso. Tinha vários amigos, era uma delícia conviver com ele. Muito inteligente, bom de papo e a memória do meu pai era irritante. Você podia falar com ele sobre qualquer assunto e meu pai adorava contar piadas. Eu nunca consegui contar direito uma piada na vida! Sempre esqueço parte da piada e ela fica sem graça. Ah, ele gostava também de fazer palavras cruzadas. Adorava.
Na profissão, um das maiores alegrias da vida dele foi ter sido diretor do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo. Cargo que ele ostentava com muito orgulho e que lutou com unhas e dentes para preservá-lo. Dizem que lá ele salvou inúmeras vidas; vítimas de traumatismo craniano, balas e facadas na cabeça. Aliás, um dos muitos casos que ficaram famosos solucionados por ele foi de um homem com uma faca enfiada na cabeça. Foi operado e salvo. Era também diretor do Hospital São Luis.
Meu pai também se orgulhava de duas outras coisas na vida profissional dele. Autor do conceito de morte encefálica no Brasil, fazia parte da Sociedade Brasileira de Transplante de Órgãos e comemorava o sucesso da trajetória dos transplantes no país, hoje um trabalho reconhecido internacionalmente. Ele também fazia parte da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, da Sociedade Brasileira de Coluna e outras sociedades que eu não me lembro agora, me desculpem. Era delegado do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.
Ele ainda falava com alegria que contribuiu para a criação do resgate do Corpo de Bombeiros. Recentemente, até foi homenageado no Corpo de Bombeiros. Quando eu era criança, lembro dele levar para casa uma boneca importada usada para treinar primeiros socorros. Boneca que, na época, acho que era a única no Brasil, seria usada pelo pessoal dos bombeiros. Até hoje tenho noções básicas de primeiros socorros.
Mas acima de tudo ele amava viver, era muito feliz, amava a família e fazia questão de estarmos sempre juntos, como agora. Perdi o meu porto seguro, o meu colo, o meu paizão que eu podia ligar a qualquer hora para fazer uma "consulta" para os amigos, para pedir um conselho ou simplesmente saber como ele estava. E ele estava sempre bem.
Minha mãe falou que ele tem muitos pacientes, antigos, aqueles que estão sempre no consultório, nos aniversários e no Natal, que vão sofrer como nós estamos sofrendo. Os familiares e amigos nem se fala.
Gostaria de agradecer todas as mensagens carinhosas e ajuda que tenho recebido. Todas estão sendo de extrema importância nesse momento.

Pai,
Te amo, saudades.
Tenho muito orgulho de ser sua filha.
Bjs, Roberta Manreza

Mães e Ongs: Instituto Gabi

O Instituto Gabriele Barreto Sogari (Instituto Gabi)  foi criado em 2001 para manter a memória da menina Gabriele que foi atropela por um motorista irresponsável na frente da casa onde morava. Os pais – jornalista Francisco Sogari e a Pedagoga Iracema Barreto Sogari – criaram o projeto social em sua memória.
Gabi era uma criança graciosa que viveu apenas seis anos, mas foram suficientes para ensinar que somente o amor é capaz de transformar o homem e o mundo. No dia 4 de fevereiro de 2001, momentos antes de partir, juntamente com seu pai, encontraram um morador de rua que lhes pediu dinheiro. Gabi saiu em defesa e combinou com seu pai que iriam ao mercado e trariam algum alimento. Ela não conseguiu realizar seu desejo. Um motorista em alta velocidade cruzou o farol fechado e arrancou a Gabi do convívio de sua família e amigos. Antes de partir diante do mendigo pronunciou esta frase, que hoje é o slogan do projeto social em sua memória: "Quem ajuda as pessoas é feliz".
Os pais quase foram vencidos pela dor, mas a confiança em Deus e a solidariedade dos amigos deram forças para encontrar uma resposta pró-ativa. Criaram o Instituto Gabi. Hoje o projeto social torna viva a memória da pequena Gabriele estampada no rosto das 70 crianças e adolescentes com deficiência.
O Instituto Gabi é uma referência na construção de políticas públicas para a pessoa com deficiência na Cidade de São Paulo. O Centro de Referência, Orientação e Atendimento é pioneiro no atendimento a esta população. É reconhecido pelo Poder Público, Imprensa e pela sociedade.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mães e Ongs: AACC - Associação de Apoio à Criança com Câncer


A AACC - Associação de Apoio à Criança com Câncer é uma organização social sem fins lucrativos cuja missão é: DAR APOIO BIO PSICOSSOCIAL E EXISTENCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER E SEUS FAMILIARES
Visão: Ser referência na pesquisa, tratamento e acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de câncer.
Valores: Ética, Transparência e Valorização da dignidade humana, são os princípios que norteiam nosso trabalho.
Histórico: A AACC nasceu em 11 de abril de 1985, por iniciativa do casal José Marcus Rotta e Wanir Leão Cavalcanti Rotta, após experiência numa casa de apoio na cidade de Seattle, USA, no período de novembro de 1983 a abril de 1984, em decorrência do tratamento de seu filho Thiago, vítima de leucemia. A iniciativa do casal encontrou apoio em um grupo de pais com crianças com câncer, com o propósito de acolher crianças residentes fora desta capital, que necessitassem realizar tratamento oncológico.
As famílias que moravam na periferia de São Paulo, que vinham do interior do estado ou de outras partes do Brasil e de países vizinhos não tinham onde permanecer com o paciente. Assim, muitas vezes hospedavam-se em albergues ou mesmo na rodoviária, não podendo oferecer alimentação e higiene adequada aos pacientes, acabando por abandonar o tratamento e voltando ao local de origem.
A necessidade primária era, então, hospedar esses pacientes oferecendo condições de proximidade ao local de tratamento.
Objetivos: A AACC tem como objetivos:
• Apoiar a pesquisa sobre câncer
• Colaborar no aperfeiçoamento e formação de profissionais de saúde
• Formação de voluntários
• Construção de um centro de referência dedicado exclusivamente ao tratamento oncológico e à reabilitação de crianças com câncer que será o Instituto Thiago Cavalcanti Rotta, numa homenagem ao filho dos fundadores da AACC.
RH: A AACC conta atualmente com um quadro de 20 funcionários, 120 voluntários e mais de 1500 doadores mensais entre pessoas físicas e jurídicas, além de inúmeros doadores pontuais

Veja também: Capital Inicial e AACC

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mães e Ongs: ABRASTA - Associação Brasileira de Talassemia


Fundada em 06 de agosto de 1982, por um grupo de pais de pessoas com talassemia, a Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA) é uma entidade beneficente, sem fins lucrativos, e, atualmente, membro da Federação Internacional de Talassemia (TIF).
Com o aval e a orientação de um Comitê Científico, formado por especialistas nacionais e internacionais, a ABRASTA atua para oferecer às pessoa com talassemia um acesso fácil e rápido – de preferência desde os primeiros meses de vida – ao melhor tratamento, além de ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com talassemia e familiares.
Para isso, a Associação investe na realização de programas que estimulam desde o conhecimento sobre a doença e novidades na área , até o suporte psicológico e jurídico desde o diagnóstico. Além disso, a ABRASTA possui uma programação intensa de eventos e programas de atualização para médicos da área.
Missão: Alcançar a excelência e humanização do tratamento e qualidade de vida de pessoas com talassemia no Brasil, por meio de pesquisa, produção e divulgação de conhecimento, mobilização política e apoio ao paciente e familiares.

Mães e Ongs: ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia

Até 2002, quem recebia o diagnóstico de linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia no Brasil tinha poucas alternativas para saber mais sobre a doença. Além disso, nem todos os pacientes tinham acesso a um tratamento de qualidade.
Para mudar essa situação, um grupo da sociedade civil, formado por pacientes e seus familiares, fundou a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) com o compromisso de mudar a história da Onco-Hematologia brasileira. Começava o desafio de disponibilizar o melhor tratamento de linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia em nosso país, transformando exemplos de exceções em regra para as terapias hematológicas complexas.
Além da sede em São Paulo (SP), ABRALE possui também núcleos regionais em Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). A entidade atua no Brasil e pretende crescer mais, uma vez que sua visão é tornar-se referência latino-americana na promoção da saúde e bem-estar do paciente com linfoma e leucemia.
Principais ações:
- Programas educacionais: Encontro ABRALE semanal, que reúne pacientes, familiares e profissionais da saúde, Conferência Internacional e Jornadas de Onco-Hematologia trimestrais;
- Publicações: 12 manuais sobre linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia e a revista trimestral da ABRALE com novidades do tratamento e dicas de qualidade de vida;
- Comitê científico e de especialidades: com os mais renomados médicos e profissionais da saúde do país;
- 0800 773 9973: informações e esclarecimentos. Ligações gratuitas de todo o Brasil;
- Portal ABRALE: www.abrale.org.br, referência na onco-hematologia;
- Ampla atuação política;
- Cadastro nacional de centros de tratamento e profissionais;
- Apoio psicológico e jurídico gratuito aos pacientes e familiares;
- Projeto MEDULA: para aumentar o número de doadores de medula óssea no Brasil;
- Parcerias internacionais.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mães e Ongs: ABRAPHEL – Associação Brasileira das Pessoas com Hemangiomas e Linfangiomas

Motivados pela busca de informações, em 2004, pacientes e familiares se uniram na internet para trocar experiências de tratamento e de vida. Em 2005, o grupo organizou o I Encontro de Apoio às Pessoas com Hemangiomas e Linfangiomas, que reuniu pacientes, familiares, médicos e amigos da comunidade. Em 2007, a Associação foi efetivamente fundada e suas ações fortalecidas e reconhecidas pela sociedade.
Missão: Difundir conhecimentos sobre hemangiomas e linfangiomas entre profissionais da saúde e sociedade em geral, buscando ações que favoreçam o acesso dos pacientes às informações e tratamento adequado no Brasil.
Visão: Ser reconhecida como um centro de informações na promoção da melhoria dos tratamentos de hemangiomas e linfangiomas no Brasil.
Principais Ações: Mapeamento dos Serviços de Saúde para hemangiomas e linfangiomas, Ações de reconhecimento da patologia e seus tratamentos,Divulgação em Congressos e Eventos, Orientação e apoio aos pacientes e familiares, Promoção de Palestras sobre o tema.

MÃES E ONGS: Associação Férias Vivas


A Associação Férias Vivas é uma instituição que tem por objetivo a educação para o turismo seguro e responsável.
Defende o turismo e lazer consciente e seguro, disseminando uma cultura de prevenção de acidentes através da implantação de padrões reconhecidos mundialmente.
A Associação, observado o princípio da universalização dos serviços, tem como objetivo:
• Defender e proteger os direitos estabelecidos da criança e do adolescente, dos consumidores, bem como de terceiros eventualmente lesados pela relação de consumo, promovendo a observância e respeito da legislação aplicável, especialmente dos princípios, direitos e garantias inseridos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código de Defesa do Consumidor referentes à Vida, à Saúde, ao Lazer, e à Cultura;
• Estimular e desenvolver o pleno exercício da cidadania através da educação e conscientização do respeito aos direitos do consumidor e da criança e do adolescente, especialmente no que respeita à melhoria da qualidade e da segurança dos produtos e serviços oferecidos;
• Promover estudos e pesquisas sobre as causas de acidentes no fornecimento de produtos, equipamento e prestação de serviços no turismo, lazer e recreação, visando ao desenvolvimento de uma consciência valorativa, para que os segmentos sociais identifiquem a necessidade de regulamentação desses setores, com o escopo de prevenir acidentes;
• Promover o exercício da ética nas relações de consumo em geral e, em especial, no fornecimento de produtos e prestação de serviços no setor de cultura, lazer e turismo e sua interação com o meio ambiente, respeito ao ecossistema e recursos naturais;
• Estimular e promover a construção de novos direitos que atendam aos sujeitos da relação de consumo, a regulamentação de leis já editadas e aperfeiçoamento do sistema normativo brasileiro;
• Promover, produzir e divulgar, por todos os meios, cartilhas e apostilas, informações, estudos, pesquisas, conhecimentos técnicos e científicos que respeitem aos direitos da criança e do adolescente e dos consumidores;
• Estimular a parceria entre os segmentos sociais envolvidos direta ou indiretamente com a proteção do consumidor, para criar uma cultura de excelência empresarial no setor de segurança em turismo e lazer;
• Promover a defesa dos direitos coletivos, difusos e homogêneos, em juízo ou fora dele, utilizando-se de todos os meios legais processuais cabíveis, de interesse de consumidores, criança e adolescente e meio ambiente;
• Disseminar a cultura por intermédio de palestras, cursos, seminários, simpósios, congressos, exposições e outras atividades congêneres

domingo, 25 de dezembro de 2011

LUTO

Lamentamos profundamente informar o falecimento do pai da nossa querida amiga e apresentadora Roberta Manreza. O pai dela, Dr.Luiz Alcides Manreza, neurocirurgião, faleceu ontem em decorrência de um enfarte fulminante. Que a nossa amiga e seus familiares recebam nossos sentimentos e que Deus conforte seus corações nesta hora de tanta dor. O Dr. Manreza, autor do conceito de morte encefálica no Brasil, já havia participado do Papo de Mãe no programa sobre Transplantes. Em razão do ocorrido nao haverá chat após o programa de hoje. Contamos com a compreensão de todos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mães e Ongs é o tema do nosso papo no dia de Natal!




Domingo é Natal e nada poderia combinar mais com esta data do que um papo sobre solidariedade e amor ao próximo. Por isto, no Papo de Mãe do dia 25/12, vamos conversar com pessoas que a partir da própria dor juntaram forças para trabalhar em prol do próximo e fundaram Ongs.
Você vai conhecer mães que fundaram entidades beneficentes como Sílvia Basile, da Associação Férias Vivas; Andréa Domingues, da Associação Brasileira de Pessoas com Hemangiomas e Linfangiomas (Abraphel); Merula Steagall, da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e da Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta); e Wanir Leão Cavalcanti Rotta da Associação de Apoio à Criança com Câncer (AACC).
Contaremos ainda com a presença de especialistas como a psicóloga Solange Melo e a advogada Dra. Lúcia Maria Bludeni, presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/SP e conselheira municipal de assistência social do município de São Paulo.
Na reportagem de Rosangela Santos, vamos mostrar como funciona o trabalho voluntário. E Davi de Almeida, na “vez do pai” conta a história do jornalista Francisco Sogari, que após perder a filha de uma maneira trágica criou, juntamente com sua esposa, o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi. Tem ainda um papo pelas ruas com Pedrinho Tonelada.
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 25/12, às 7 da noite, na Tv Brasil. 








A equipe Papo de Mãe deseja a todos
 um Feliz Natal  e um Ano Novo cheio de amor,
paz e solidariedade! Felicidades a todos!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MÃES COM HIV: conheça o projeto Blábláblá Positivo e o Instituto Vida Nova


No programa deste último domingo (18),  vocês tiveram a oportunidade de conhecer  a história de quatro mães (e já avós!) soropositivas que deram uma lição de amor à vida para todos nós. Duas delas, inclusive, atualmente trabalham em prol dos portadores de HIV. Estamos falando da Teresinha Martins, que trabalha no Instituto IVN - Instituto Vida Nova - cuja missão é “promover a solidariedade na sociedade civil através de ações dirigidas às pessoas infectadas com o vírus HIV, doentes de AIDS, seus familiares e amigos, visando à melhoria da qualidade de vida”- , e da Silmara Retti, coordenadora do Projeto BlaBlaBlá Positivo, que em parceria com a Secretaria de Saúde de Ubatuba/SP  tem por objetivo levar informações sobre AIDS e doenças sexualmente transmissíveis a escolas e comunidades carentes. Silmara também  é autora do livro “Flash, você sabe o que eu tenho?” e foi homenageada na canção “Guerreira” (autoria de Tagarela, Cos96 e Evandro Santos), devido a sua bela história de luta e superação.
Maiores Informações:

DICA DE LEITURA

CANÇÃO "GUERREIRA"

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MÃES COM HIV: Positivas, o filme

A sugestão de fazer um Papo de Mãe sobre Mães com HIV partiu da cineasta Susanna Lira, que já havia, numa outra oportunidade, participado do Papo de Mãe. A equipe adorou a ideia – sugestões são sempre bem-vindas! – de produzir um programa que reunisse exemplos de mulheres que, apesar do diagnóstico positivo de HIV, não se deixaram abalar e hoje são verdadeiros exemplos de força e superação.
O programa ficou muito bonito, com uma abordagem super leve e ao mesmo tempo séria do assunto. A cineasta Susanna Lira não poderia ter ficado de fora deste papo maravilhoso e nos trouxe a experiência adquirida durante as filmagens do documentário “POSITIVAS”, vencedor do prêmio Melhor Longa Metragem Documentário pelo Voto Popular no Festival de Cinema do Rio 2010.
O filme tem como principal alvo o estigma em torno da aids e retrata o quão frágil e desinformado é o muro de preconceito que cega toda a sociedade. Ao lançar um olhar para mulheres heterossexuais, casadas e contaminadas por seus maridos com o virus HIV, o documentário mostra a vida destas mulheres que foram surpreendidas pela notícia da doença em uma relação até então considerada “segura”.
Além do Festival do Rio, o filme participou da seleção oficial de diversos festivais internacionais entre eles: Cartagena, Colômbia; Outros Brasis, França; Mulheres em Foco, Argentina; Festival do Uruguai; Cine Bogotá, Colômbia e Festival da Bolívia.

Confiram o trailer! E para maiores informações, acessem: http://www.positivasofilme.blogspot.com/



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MÃES COM HIV: gestação, parto e cuidados especiais

Uso de antirretrovirais em gestantes
A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
O uso de medicamentos durante a gravidez é indicado para quem já está fazendo o tratamento e para a grávida que tem HIV, não apresenta sintomas e não está tomando remédios para aids. Nesse caso, o uso dos remédios antiaids pode ser suspenso ao final da gestação. Essa avaliação dependerá os exames de laboratório (CD4 a Carga Viral) e de seu estado clínico e deverá ser realizada, de preferência, nas primeiras duas semanas pós-parto, em um serviço especializado (SAE).

Diagnóstico durante o pré-natal
A testagem para HIV é recomendada no 1º trimestre. Mas, quando a gestante não teve acesso ao pré-natal adequado, o diagnóstico pode ocorrer no 3º trimestre ou até na hora do parto. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, parto e amamentação. A mãe que tem o vírus não deve amamentar o bebê, porque há risco de transmissão do vírus da mãe para o filho.

Gravidez depois do diagnóstico
Além de ser um direito garantido por lei, as mulheres soropositivas podem ter uma gravidez tranquila, segura e com muito baixo risco de que seu bebê nasça infectado pelo HIV, caso faça o correto acompanhamento médico e siga todas as recomendações e medidas preventivas explicadas acima.

Parto em soropositivas
O tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do bebê pelo HIV vai depender, principalmente, do estado de saúde da mãe. Para gestantes soropositivas com carga viral maior ou igual a 1000 cópias/ml ou desconhecida após 34 semanas de gestação, o mais indicado é a cesariana eletiva, aquela realizada antes do início do trabalho de parto, sem rompimento da bolsa. Geralmente, a cesariana deve ser marcada para a 38ª semana de gravidez.
Em casos de gestantes que chegam à maternidade em trabalho de parto e que não fizeram tratamento durante a gravidez, a escolha do tipo de parto deve levar em consideração a fase e o tempo previsto para os procedimentos de cada um, assim como a probabilidade de complicações. Mas as alternativas variam quando o trabalho de parto está acelerado ou não. O médico deve avaliar a melhor opção em cada caso.

Cuidados durante o parto
Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.
Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps, por exemplo. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.

Recomendações pós-parto
Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. Se a mulher e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, podem ser encaminhados para alojamento conjunto. O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV.

Cuidados com o recém-nascido
Além dos cuidados tradicionais, recomenda-se:
•Dar a primeira dose do AZT oral ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras duas horas após o nascimento.
•Fazer exame de sangue completo para acompanhar uma possível anemia (falta de ferro) pelo uso do AZT, repetindo após 6 e 16 semanas.
•Não amamentar e substituir o leite materno por fórmula infantil. O aleitamento misto (leite materno intercalado com fórmula infantil) também é contraindicado. A criança exposta, infectada ou não, terá direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar 6 meses de idade. Em alguns estados, a fórmula infantil é fornecida ate os 12 meses de idade ou mais.
•A criança deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço especializado para seguimento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ser superior a 30 dias, a partir da data do nascimento.

Fonte: http://www.aids.gov.br/ - Ministério da Saúde.


VÍDEO: PAPO SOBRE SUPERDOTADOS

Olha só, para quem estava aguardando, segue o Papo de Mãe sobre Superdotados, exibido em 04/12/2011.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mães com HIV é o tema do Papo de Mãe deste domingo!

Em todo o mundo há 33 milhões de pessoas vivendo com o vírus HIV, sendo que 15,5 milhões são mulheres com 15 anos ou mais. Aqui no Brasil, são 630 mil pessoas portadoras do vírus.
Felizmente, com os avanços da medicina, os soropositivos vivem cada vez mais e com uma qualidade de vida que pode, inclusive, proporcionar-lhes a oportunidade de gerar filhos saudáveis. Entretanto, o preconceito da sociedade ainda é uma barreira a ser vencida.
Uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde avaliou como estavam os portadores do vírus HIV 25 anos depois do início da epidemia. Entre os participantes brasileiros, 65% classificaram como “ótima” a qualidade da saúde. Por outro lado, 33% afirmaram ter um grau muito intenso de tristeza por causa de preconceito, abandono, solidão e demissão do emprego. Além disso, estima-se que 47% dos portadores sofram de depressão.
Neste domingo, 18/12, o Papo de Mãe recebe, para debater o assunto, mães soropositivas e especialistas, entre eles o Dr. Ricardo Shobbie, médico e professor adjunto de infectologia do Departamento de Infectologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, e a cineasta Susanna Lira, autora do documentário “Positivas”.
Após o programa, converse com a gente pelo chat no blog até às 21 horas. Durante a semana, acompanhe as nossas postagens sobre o tema. Siga o programa pelas redes sociais: Twitter (@papodemae) e Facebook (Programa Papo de Mãe II). Assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações e/ou torne-se seguidor do nosso blog.
Participe do nosso programa! Se você não mora em São Paulo/SP, mas mesmo assim deseja participar, mande seu depoimento. Entre em contato conosco pelo [email protected] que a gente explica direitinho como fazer.
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 18/12, às 7 da noite, na Tv Brasil.










quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

BIRRAS - Relato de Mãe - por Carolina Ambrogini

Oi gente!
Lembram que no programa deste último domingo uma das nossas mamães convidadas, a ginecologista Carolina Ambrogini, disse ter um post sobre BIRRA em seu blog? Então, ela nos autorizou a reproduzi-lo aqui. Desde já agradecemos à Carolina!

Socorro começaram as birras!! Posso ser abduzida?
Por Carolina Ambrogini*

Quando a gente não tem filho e vê uma criança fazendo birra no shopping, logo pensa: "que horror, como estes pais deixam a criança ficar neste estado?". Pois é, chegou a minha vez! Fui embora do clube hoje com a Marina berrando do parquinho até o estacionamento...
Tivemos uma fase bem difícil quando ela fez três anos, era "não" pra tudo e quanto mais a gente insistia, mais ela fincava o pé na teimosia. A fase foi passando e, há pouco tempo, até comentei com amigas-mães que ela estava ótima, uma mocinha...Pra quê fui falar? Eis que ela saiu do hospital há uns vinte dias (ficou internada por uma virose) e ficou mal acostumada com a bajulação, além de ter dado uma bela regredida (quis voltar pra mamadeira, não quer ficar sem a fralda noturna).
Além disto, o Victor já está começando com os seus showzinhos, já até aprendeu a falar "quelo agola!"e também tem uma garganta...Acho que a Marina reaprendeu a linguagem do grito até para competir com o irmão: quem deixa a mamãe mais louca???
Ontem, quase perdi o controle. Tive que trancá-la no quarto para não dar umas belas palmadas. Confesso que senti muita vontade de fazer isto, mas me segurei porque sabia que iria me arrepender depois. Mas berrei junto e senti uma raiva.... logo seguida por uma culpa enorme, obvio! Mãe pode ter raiva de filho? Podendo ou não, a raiva é um sentimento que não conseguimos controlar, vem completamente destituída de razão.
Talvez por isto, hoje fiz diferente. No começo da birra (em público), a raiva veio de novo e comecei a contra-argumentar o "mas eu quero" dela. Não adiantou nada e ela ficou cada vez mais nervosa, querendo me desafiar. Daí falei "vamos embora agora e não vai ter mais parquinho esta semana" e sai andando em direção a saída. Ela veio me acompanhando e berrando "não por favor", "quero voltar", até o estacionamento e o caminho de volta pra casa. Fingi que nada estava acontecendo. Chegando em casa, ela começou a insistir em jantar na sala de TV (não, a provação não acabou!), falei "não, você sabe que não pode!" e fui pro banho, deixando as crianças com a babá para dar o jantar ( geralmente participo).
Trancada no banheiro, escutei os berros, mas liguei o chuveiro e fiz uns exercícios de respiração. Tentei relaxar e focar numa conduta serena e determinada com relação à birra. Se ela grita, não posso gritar, tenho que manter a calma e ser firme. Pedi a Deus também muuuuita paciência. Deu certo, eu fiquei mais calma e ela veio me abraçar como se nada tivesse acontecido. Mas amanhã, vou proibir o parquinho (ela tá merecendo, acreditem), torçam por mim!
*Carolina Ambrigini é mãe, médica ginecologista e  tem um blog pessoal: http://www.carolambrogini.blogspot.com/. Participou do programa sobre BIRRA, exibido no dia 11.12.2011.

DICA DE HOJE
No site www.bebe.com.br tem uma matéria muito bacana com "17 perguntas e respostas sobre o comportamento infantil" e as situações em que os pais se questionam sobre como resolver.  Tem dicas sobre ataques de birra e muitas outras, confiram clicando aqui

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PITACO DE MÃE: Birra - por Clarissa Meyer*

Birrento, birrento, acho que meu filho nunca foi. Pelo menos eu não o vejo assim. É claro que ele nunca foi santo, adora uma bagunça, é contestador, encrenqueiro, reclamão, adora que façam suas vontades, está na fase de querer tudo agora, mas acho que, no geral, tive sorte quanto a esta questão dos chiliques e birras. Ele tem sim um pouco de dificuldade de dividir e aceitar a opinião dos outros, mas nunca foi de fazer chantagem emocional comigo nem com meu marido.
É claro que  passamos por alguns episódios em que ele ficava mais estressado, como, por exemplo, quando tinha por volta de 2 anos e não gostava de entrar no supermercado e ficar muito tempo. As compras tinham que ser feitas sempre muito rapidamente para que ele não chorasse. O estímulo visual de vários objetos, o barulho, muitas pessoas, tudo isso o incomodava. Mas é perfeitamente compreensível, afinal nem nós adultos suportamos por muito tempo um ambiente assim. Teve também aquela fase de não querer ir à escola, de fazer um escândalo básico na hora da entrada, mas nada de muito sério.
Agora, teve uma vez que aconteceu algo que me deixou traumatizada. Este episódio sim eu lembro perfeitamente até hoje e posso chamar de um ataque de birra dos clássicos! Foi por volta dos 3 anos e pouco. Ele estava de férias e foi convidado para brincar na casa de uma amiguinha juntamente com mais outra amiga em comum.
De início tudo ia bem. Eles estavam tentando se acertar naquela conhecida mania de que tudo que está na mão do outro é mais interessante, mas pelo menos estavam se divertindo. A brincadeira rolou algumas horas, tomaram lanche, tudo dentro do programado para aquela tarde, que teria sido muito bacana se não fosse pelo desfecho.
Já estava quase na hora de ir embora quando alguém encontrou um joguinho de tintas e tiveram a ideia de brincar de pintar. Tudo bem, ainda tínhamos alguns minutos, meu filho sempre adorou pintura e topou na hora. Começaram os trabalhos, folhas pra cá, pincéis pra lá, tintas de várias cores, aguá, cada um pegava uma cor... Mas eis que alguém pegou a cor que ele queria. Ele queria a tinta preta...
Só que ele queria muuuito a tinta preta - vocês não têm noção! -  e a amiga estava usando e não aceitava dividir.  Daí começou... Ele queria porque queria a tinta preta!  Tinha que ser preta! “A PRETAAAAAAAAAA!!!”. Não podia ser mais nenhuma outra!!! Eu só sei que a coisa foi tomando uma proporção tão grande, mas tão grande, que eu comecei a me assustar. Ele ficou muuuito bravo e tão irritado que começou a jogar tudo pro alto, bater nas pessoas, gritar, chorar, espernear. Chegou a ficar roxo!!!
E eu em vez de fazer alguma coisa, fiquei paralisada, meio em estado de choque. Nunca tinha visto um ataque daqueles! Parecia o Michael Douglas naquele filme “Um dia de fúria”, destruindo tudo que via pela frente... Tentei a todo custo acalmá-lo, contornar a situação – se é que era possível -, mas tudo de um jeito meio automático porque eu não estava acreditando naquilo que estava acontecendo... Ele NUNCA tinha feito um escândalo daqueles, não tinha motivo algum para fazer! Era só uma brincadeira com tinta entre amigos!!!
No fim das contas, eu tive que arrastá-lo para o banheiro para jogar uma água fria no rosto (tipo separar briga de cão e gato, sabe? rs) e fomos embora para casa. Saí de lá com uma sensação terrível. Uma sensação de impotência, de perda de controle e ao mesmo tempo de culpa... Como uma criança tão pequena poderia fazer um escândalo tão grande? Como eu não consegui contê-lo naquela hora??? Foi tão estranho... Ele se transformou de um jeito que eu não estava o reconhecendo!
Passei o restante do dia bem frustrada, pensando no que exatamente tinha dado errado e o que eu poderia fazer para que uma cena daquelas nunca mais se repetisse, afinal eu não queria passar por uma situação daquelas nunca mais! Conversei muito, mas muito com ele. Expliquei várias vezes que aquele comportamento não poderia se repetir jamais.
A partir desta conversa, combinamos o “1,2,3”, que é mais ou menos o seguinte: quando ele fica muito bravo, eu conto calmamente até 3 para que ele respire e se acalme. Se isto não acontecer, a gente pára tudo que está fazendo e ele vai para o cantinho pensar ou a gente vai embora de onde estivermos. Usei muito esta técnica e funcionou bastante. Pelo menos, perto de mim, ele nunca mais teve uma crise parecida.
Mas é fase.  Birra é fase.  É uma maneira  que a criança tem de reagir quando lhe é negada alguma coisa. É uma das formas dela tentar se impor e lidar com a frustração. Faz parte do aprendizado. O bom é que passa - como toda fase! Só que daí depois vem outra fase, e outra, e outra... Tipo vídeo game!!!rsrs 
Mas e quem disse que criar um filho é fácil, não é mesmo?  Nestas horas, temos que ter muito sangue frio e paciência para não perder a cabeça. É um exercício de autocontrole. Então, que tal respirarmos fundo e contarmos até 3 na hora do chilique??? Acho que já é um começo...  E vamos combinar que bater está fora de cogitação, ok?  Enfim, muita calma e boa sorte a todos nesta hora!!!! :-)
* Clarissa Meyer é mãe, advogada, colunista e editora do blog Papo de Mãe.

DICA DE LEITURA

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ATENÇÃO!!!
Em janeiro vamos reprisar 4 programas da temporada 2011. Vocês podem nos ajudar escolhendo quais serão eles votando na enquete que está  ao lado aqui blog. Encerraremos a enquete no dia 15/12. Votem que ainda dá tempo!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DICA CULTURAL: Feira Preta comemora 10 anos



A maior feira de cultura negra da América Latina acontece nos dias 17 e 18 de dezembro
Dez anos de Feira Preta e os números são mesmo para comemorar. A maior feira de cultura negra da América Latina já recebeu mais de 90 mil pessoas, movimentou R$ 2,5 milhões, reuniu 500 expositores e 400 artistas. O evento, que surgiu para fomentar o empreendedorismo étnico e fortalecer a cultura negra no país, acontecerá nos dias 17 e 18 de dezembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Esse ano, a programação é mais do que especial. Gary Brown, Izzy Gordon, Criolo, Clube do Balanço com a participação de Wilson Simoninha e Lino Krizz são alguns dos artistas que estarão nos palcos da Feira Preta. Thulla Melo, Ellen Oléria, Walmir Borges e Fernando Ébano participam do show do músico de New Orleans, Gary Brown. Izzy Gordon e Projeto Nave convidam Rael da Rima, MC Marechal, Bocatto e Gabriel Moura. Para quem gosta de rap, pode conferir o Mano Brown durante o show com o convidado de Lino Krizz.
Mas as atrações não param por aí, pois o evento ainda terá lançamentos de livros, mostra de cinema, Espaço Reflexão e exposições, sendo que uma delas, mostrará a trajetória da Feira desde o seu início. Acesse www.feirapreta.com.br e saiba mais.

Como lidar com a birra e a teimosia do seu filho

Lembra quando você via crianças dando escândalos em supermercados? Agora que chegou sua vez parece ser bem difícil contornar a situação, não é? Calma. Preparamos dicas para cada caso
Por Thais Lazzeri – Revista Crescer

Supermercado
Você precisa fazer as compras do mês e seu filho vai junto. Além de não parar de pedir brinquedos, doces e salgadinhos, ele decide provar e até escalar prateleiras.
Na hora: os pedidos desenfreados das crianças nos supermercados são absolutamente perdoáveis, afinal, tudo parece muito tentador até para nós, adultos. Se o “eu quero, eu quero, eu quero” durar mais do que você suportaria ouvir, combine que ele pode escolher um item para comprar. “Se tirar algo do lugar, peça que recoloque no local certo”, diz Betina Serson, psicopedagoga. Mas você não pode deixar passar o fato de a criança ter aberto pacotes porque “estava com vontade”. Você só tem uma opção: pegue o que ela abriu, ponha no carrinho e pague no caixa, mostrando para ela que não se pode consumir nada sem pagar. Ah! Ela perde o direito de levar o produto que mais queria, porque não soube se comportar.
Sempre: combine que a criança será seu ajudante. Assim ela vai cooperar mais e, se cometer algum deslize, você diz aquela boa e velha frase “mas nós já tínhamos combinado...”. Dar um lanche antes evita a “síndrome do estômago vazio”. Se no dia da compra ela estiver de mau humor ou com sono, não leve a criança junto ou, simplesmente, não vá.
Cinema e exposição
O filme, para vocês, acaba na metade — tem alguém com sono ou vontade de fazer xixi. Na exposição, ele acha que as esculturas são de massinha e resolve brincar com elas.
Na hora: quando ele começar a mexer nas peças, diga que não pode. Vá mostrando uma a uma e tente explicar, em uma linguagem simples, o significado. No cinema é mais complicado, porque as atitudes do seu filho realmente vão atrapalhar os outros. Sendo assim, a única opção é sair com a criança da sala. Outra dica: antes, leve-a ao banheiro e pergunte se quer comer pipoca. Duas possíveis saídas você consegue evitar.
Sempre: explique o que é uma exposição e o que vocês vão ver lá. É bacana adiantar o assunto, mostrar algumas obras do artista para a criança estabelecer uma primeira identificação. “O costume dos pais de visitar exposições vai determinar o comportamento do filho. Se este for um hábito da família, ele vai saber como se comportar”, diz Maria Irene Maluf, psicopedagoga. Se não for, vale o alerta: crianças com menos de 4 anos dificilmente vão parar para observar uma exposição. Elas não agüentam programas tão longos.
Amigos da família
Depois de meses tentando agendar um encontro, vocês conseguem marcar na casa de um amigo — mas que não tem filhos. O sofá é transformado em pula-pula.
Na hora: se seu filho apronta dessas em casa, é provável que repita o mesmo comportamento na sala dos outros. Não adianta brigar na frente dos seus amigos, porque se o objetivo da criança era chamar a atenção, a sua reprovação em público vai confirmar que a idéia deu certo. Ignorar também não ajuda. “Os pais devem criar um código com os filhos, para eles perceberem quando está tudo bem e quando não está”, afirma Mauro Godoy, psicólogo.
Se você pede uma vez e ele não pára, leve-o até um canto da casa e diga que se ele não se comportar vocês vão embora. Fale em tom sério, sem elevar a voz. Se nada disso adiantar, junte a bolsa e os filhos, peça desculpas aos amigos e vá embora. E em casa, retome o assunto, para que a solução não seja sempre terminar o programa mais cedo.
Sempre: explique para a criança como vai ser o passeio, quem são as pessoas que vocês vão visitar e quais as regras daquele ambiente — que não precisam ser as mesmas da sua casa. Mas lembre-se também de levar brinquedos ou promover atividades para entretê-la, porque uma reunião de adultos realmente não será atrativa para uma criança.
Lojas e shopping center
O passeio no shopping virou corrida de aventura. Eles pulam, tropeçam, bagunçam e, dentro das lojas, se escondem atrás das araras de roupas.
Na hora: se seu filho sair correndo, não vai ter outro jeito senão correr atrás, porque ele pode se perder ou se machucar. Tente continuar o passeio de mãos dadas ou coloque-o no carrinho. Nas lojas de roupas, é a mesma coisa, você vai precisar encontrá-lo. Avise a segurança da loja que tem uma criança perdida, assim eles podem anunciar o nome dele e dar mais atenção às saídas. Quando ele for encontrado — mesmo você estando desesperado pelo medo de perdê-lo, e com uma vontade louca de dar-lhe uma boa bronca —, respire fundo. Nessas horas, a psicopedagoga Betina aconselha dizer:“brincar de esconde-esconde tem lugar certo. Aqui não é. E eu poderia não ter te encontrado”. Se fizer bagunça, faça-o recolher as roupas do chão e entregar para as vendedoras. Outra saída é levá-lo embora, em vista do mau comportamento, e voltar sem ele.
Sempre: para ele valorizar a arrumação das lojas, mostre em casa como é importante ter tudo em ordem. E também vale deixar claro o quanto o passeio fica mais gostoso quando ele fica ao seu lado.
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Fonte: Revista Crescer - http://www.crescer.com.br/
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DICAS DE LEITURA