Aos domingos, 15h30
Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

terça-feira, 30 de outubro de 2012

DICAS DE LEITURA: Coleção Faça Seu Mundo Melhor - de Ruth Souza e Roberta Ribeiro


 
A Coleção Faça Seu Mundo Melhor, de autoria de Ruth Souza e Roberta de Oliveira Ribeiro, tem o propósito de levar crianças, jovens e até mesmo adultos a estimularem o que têm de melhor em si mesmos, dando, assim, uma nova significação a sua realidade, despertando a positividade em sua mente e a certeza de que cada um é um ser especial e que nasceu para ser feliz. Os seis livros da Coleção também podem auxiliar pais, educadores e profissionais a falar diretamente com o imaginário e o coração da criança. Visite a página www.fazendoseumundomelhor.com.br, conheça melhor o trabalho das autoras e  veja como adquirir os livros da coleção.
 
             Títulos da coleção:
1.     Como as Coisas Funcionam
      2.     De Bem com a Vida
      3.     Faça Seu Mundo Melhor
      4.     Minha Família
      5.     Pensamentos Felizes
      6.     Universo de Aninha

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MENTIRAS E FANTASIAS: As mentiras que todos contam - por Deyvis Rocha*

Era uma vez um oficial da cavalaria alemã que viveu no século XVIII e que lutou em algumas guerras e quando se aposentou começou a contar aos amigos e a quem mais quisesse ouvir as suas extraordinárias proezas no campo de batalha, assim como as suas aventuras de caçador e desportista, se bem que a opinião dos seus ouvintes se dividia entre quem achasse que as histórias que Karl Friedrich Hieronymus, Freihher von Münchhausen, mais conhecido como Barão de Munhausen, contava eram um tanto exageradas e quem considerasse que elas eram mentiras deslavadas.
 
Talvez o velho Barão de Munchausen não tenha sido o primeiro mentiroso de que se tem notícia. Certamente, não foi o último. Afinal, quem nunca contou uma mentirinha aqui e ali? Falou que foi naquela festa onde estava toda a galera e não foi? Disse que “pegou” aquela gata, mas não “pegou” ninguém? Mentir para si mesmo, então, é muito fácil (e frequente)! A virada do ano que o diga. Todo mundo promete fazer uma dieta para emagrecer, diz que vai parar de fumar, de beber e, no fim, nada. Mas não se preocupe, os especialistas afirmam que uma embromaçãozinha de vez em quando é normal. Entretanto, a quantidade de mentiras que suma pessoa conta pode ser tanta que ela pode merecer um diagnóstico de mentiroso patológico, de mitômano.
 
Que tal o exemplo de alguns filmes? Você se lembra do “O Mentiroso”, um advogado, interpretado por Jim Carrey? O personagem conta milhares de mentiras para se dar bem, até que seu filho, no dia do próprio aniversário, faz um pedido para que o pai pare de mentir e quando o desejo é atendido, o personagem de Carrey se envolve em várias confusões porque não consegue dizer nada que não seja a pura verdade.
 
No longa “VIPs”, o ator Wagner Moura fala sobre a história real de Marcelo Nascimento da Rocha, um mentiroso nato que aplicou vários golpes através das identidades falsas que criou. Ele se passou por um oficial do Exército, acreditava ser o guitarrista da banda Engenheiros do Hawaii e fez se passar por um herdeiro de uma empresa de linha aérea. Hoje, Marcelo cumpre pena por estelionato em Goiás. E na TV, quem não se recorda com saudades de um dos personagens mais queridos de Chico Anysio, o Pantaleão e suas histórias fantásticas? É mentira, Terta?
 
No caso dos mitômanos, que são esses indivíduos com tendência compulsiva para a mentira, o ato de mentir pode ser tão frequente e tão despropositado, isto é, sem que com a mentira se queira obter benefícios financeiros ou ausência de um dever, por exemplo, que podemos estabelecer um diagnóstico de pseudologia fantástica ou mitomania.
 
A categoria diagnóstica em que esses mentirosos estão inseridos é dos Transtornos Factícios. Raramente, a pessoa vai procurar um psiquiatra por causa das mentiras que conta. O que é mais comum chegar aos hospitais e ambulatórios é o indivíduo que produz intencionalmente sinais e sintomas de transtornos clínicos e mentais cujo único propósito é o de assumir o papel de doente sem nenhum incentivo ou benefício externo. Esse casos vão desde pessoas que fingem ter um surto psicótico ou sofrer de amnésia, até indivíduos que simulam vários sintomas e sinais de doenças físicas e se submetem a várias intervenções cirúrgicas abdominais para encontrar um mal que eles fingem ter. É justamente a esse tipo de comportamento que alguém decidiu dar o nome de Síndrome de Munchausen, em homenagem ao nosso querido barão alemão.
 
O hábito de mentir é bastante comum, mas não se sabe ainda que fatores genéticos ou sociais transformar uma pessoa em um mentiroso patológico. Em geral, trata-se de pessoas com uma estrutura de personalidade e de identidade própria muito frágeis. Mentir em demasia pode também estar associado a outros quadros psiquiátricos, como os transtornos de personalidade borderline e antissocial..
 
Não há consenso entre os especialistas se os mentirosos patológicos realmente acreditam naquilo que estão contando, ou até que ponto eles pensam que as suas histórias são verdadeiras ou não. Em geral, eles um bom julgamento sobre outros aspectos da vida, o que faz pensar que também sabem distinguir bem o que é real e o que não é em suas histórias.
 
As pessoas que têm uma tendência muito grande para mentir podem até ter uma vida exitosa e produtiva, mas não é incomum que essas mentiras causem algum tipo de empecilho com a lei e, claro, o desmascaramento das mentiras pode trazer sérios danos à reputação da pessoa.
 
Já o indivíduo, digamos assim, consciente de suas mentiras, é aquele que conta algo para se dar bem. Se ele simula uma doença qualquer, o seu propósito é obter algum tipo de benefício financeiro ou evitar alguma obrigação, como o trabalho, fugir da polícia ou mesmo obter acomodação e alimentação gratuita (alguém aí lembrou de “Um Estranho no Ninho”?). Nesse caso, a mentira acaba quando ela já não e considerada lucrativa ou quando o risco de mentir se torna grande demais.
 
* Dr. Deyvis Rocha é psiquiatra. Participou como especialista convidado do programa Papo de Mãe sobre MENTIRAS E FANTASIAS, exibido em 28.10.2012.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Um perfil do trabalho infantil no Brasil

O Brasil cresce e tira crianças da pobreza, mas o trabalho de crianças e adolescentes persiste como marca da nossa sociedade. Agora ele avança para as classes médias e atividades urbanas.

Fonte: Repórter Brasil e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

HORA CERTA DE COMEÇAR A TRABALHAR: DICA DE LEITURA


Escolha Certa 
Como tomar a melhor decisão hoje para conquistar uma carreira de sucesso amanhã
de Maurício Sampaio




O número de cursos à disposição dos alunos que terminam o Ensino Médio vem crescendo de forma exponencial. Meia década atrás, eles já ultrapassavam os 21 mil.
Somado a isso, o mercado de trabalho, em eterno movimento e cada vez mais carente de mão de obra, acaba por gerar uma demanda por profissionais especializados, cuja formação específica tem de ser trabalhada desde o Ensino Superior.
Para o aluno pré-vestibulando – ou mesmo para o jovem universitário que pensa em mudar de área -, esse cenário de múltiplas escolhas traz impressões conflitantes. Por um lado, a pluralidade dá ao candidato a confiança de que vai encontrar algo que lhe pareça adequado. Por outro lado, tantos cursos oferecidos também dificultam no momento de reconhecer qual seria, afinal, a melhor carreira a seguir.
Pensando nos dilemas típicos dessa fase da vida, Maurício Sampaio, especialista em orientação educacional e vocacional, lança seu livro “Escolha Certa – Como tomar a melhor decisão hoje para conquistar uma carreira de sucesso amanhã”.
O autor desenvolve temas como a descoberta da vocação, o mapeamento das áreas de interesse, a importância de delinear o perfil comportamental, como lidar com as influências externas, de que maneira administrar o tempo, entre outros. O livro traz ainda exercícios práticos, atividades de reflexão e testes vocacionais consagrados na área de coaching.
Seja o leitor um jovem que enfrenta pela primeira vez a pressão do vestibular, seja um universitário que descobriu recentemente que (quer mudar de carreira porque está na carreira equivocada), “Escolha Certa” é um guia mais do que completo, que auxilia na tomada dessa decisão tão importante e determinante para o futuro de cada um.
 
Sobre o autor
Maurício Sampaio é empresário, educador, coach, especialista em orientação educacional e vocacional. Atual coordenador do grupo Juventude e Carreira da AAPSA - Associação Paulista dos Gestores de Pessoas, e membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientação Profissional, Maurício Sampaio também é autor do projeto social Rumo Profissional, que ajuda jovens no desenvolvimento de seus projetos de vida. Participou como especialista convidado do Papo de Mãe sobre “A hora certa de começar a trabalhar”, exibido em 21.10.2012.

domingo, 21 de outubro de 2012

AVISO IMPORTANTE!!!

Estamos em estúdio gravando novos programas. Por isto, excepcionalmente, hoje, não haverá chat após o programa. Obrigada a todos pela compreensão. Acompanhem o blog e as redes sociais no decorrer da semana. Até mais!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A HORA CERTA DE COMEÇAR A TRABALHAR É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!


A hora certa de começar a trabalhar, como conciliar o estudo com o trabalho e a exploração do trabalho infantil estão entre os temas abordados no Papo de Mãe deste domingo, 21/10/2012.

No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem, além das famílias convidadas, os especialistas: o educador Maurício Sampaio, o advogado Dr. Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, e o coordenador do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, prof. Paulo José de Lara Dante. Tem ainda reportagens de Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.

Após o programa, converse conosco pelo chat até às 18 horas. Acompanhe as postagens do blog ao longo da semana e assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações. Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa nova fan page no Facebook: www.facebook.com/facepapodemae. E para entrar em contato conosco escreva para [email protected].

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 21/10/12, às 16 horas, na TV Brasil. Reprise no sábado, 27/10/12, às 11 horas da manhã.








 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Criando meninos e meninas - Por Raquel Guimarães Del Monde*

 
 
 
Mal começa a aparecer a barriguinha da gravidez e uma das perguntas que mais se ouve é “Já sabe se é menino ou menina?”. Dificilmente, os futuros pais resistem à tentação de saber o que mostra o exame de ultra-som.
Toda essa curiosidade acerca do sexo do bebê revela bem mais do que apenas um interesse na escolha do nome da criança ou na compra do enxoval. Revela também as expectativas que as pessoas, consciente ou inconscientemente, trazem consigo a respeito dos papéis masculino e feminino. Muitas vezes, pais e mães idealizam relacionamentos com os filhos influenciados por estereótipos sociais e por suas próprias vivências pessoais, como o homem que sonha em levar o filho aos jogos de futebol de seu time ou a mulher que sonha com o espetáculo de ballet da filha – embora a realidade possa confrontá-los com filhos que simplesmente não compartilhem destes interesses!
O mundo atual tem aproximado bastante os universos feminino e masculino. As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e os homens têm aprendido a dividir tarefas domésticas e os cuidados com os filhos. As famílias investem tanto na educação dos meninos como das meninas, com o objetivo de prepará-los para o futuro. Muitas barreiras já foram derrubadas: hoje em dia, de modo geral, as pessoas sabem que é benéfico a todas as crianças ter a possibilidade de brincar com jogos diversos, bolas e bonecos, sem delimitar brincadeiras “de menino” ou “de menina”, deixando que as preferências se estabeleçam naturalmente. Essa liberdade enriquece seu repertório emocional e não determina sua identidade sexual. Da mesma maneira, a participação das crianças nas tarefas em casa (ajudar a lavar a louça, arrumar os quartos etc.) deve ser incentivada independente do gênero.
Além desses aspectos culturais, alguns aspectos biológicos são de interesse na criação de meninos e meninas. Nos consultórios médicos, por exemplo, a investigação de algumas patologias – como hérnias e infecções urinárias – tem que levar em conta o sexo da criança. O processo de puberdade, que inclui as transformações físicas da época da adolescência, também é muito diferente para meninos e meninas, acarretando cuidados diversos da parte dos pais.
Já outros aspectos biológicos, associados às diferenças no desenvolvimento cerebral masculino e feminino, estão por trás de várias das características comumente associadas a homens e mulheres. Atualmente, as neurociências têm contribuído de forma marcante para explicar o funcionamento das diversas funções do cérebro e sua repercussão no dia a dia. De forma bem simplificada, podemos dizer que as meninas tendem a desenvolver mais as habilidades verbais (resultando em melhor desempenho acadêmico em diversas áreas), melhor controle de impulsos (razão pela qual geralmente são mais “quietinhas”, mais organizadas e prestam mais atenção), maior cognição social (desenvolvendo relações sociais com mais facilidade, embora fiquem mais “sensíveis” a elogios e críticas).
Os meninos costumam desenvolver mais o raciocínio lógico (com impacto positivo na área de exatas) e habilidades visuo-espaciais (não é à toa que montam e desmontam tudo!), além de envolverem-se com mais facilidade em atividades competitivas. Essas diferenças, somadas a fatores genéticos, ajudam também a entender por que existe um número maior de meninos hiperativos (inclusive são eles que se envolvem mais em riscos e acidentes domésticos) e com dificuldades de aprendizagem e, por outro lado, maior risco de ansiedade para as meninas.
Porém, por mais interessante que possa ser a análise dessas e de outras informações, a recomendação mais importante para os pais continua sendo a de respeitar a individualidade de seus filhos, seu jeito único de ser e de viver. E viva as diferenças!
***
*Dra. Raquel Guimarães Del Monde, é pediatra e autora do livro "Na dose certa - o que mais o pediatra tem a dizer". Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre “Criando Meninas e Meninos”, exibido em 14.10.2012.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CRIANDO MENINOS E MENINAS: DICAS DE LEITURA

Oi, gente!!!
Ontem vocês assistiram ao Papo de Mãe sobre as diferenças entre criar meninos e meninas, e aqui estão as dicas de leitura que falamos no programa!


Na dose certa - o que mais o pediatra tem a dizer
Raquel Guimarães Del Monde
 

 Educando Meninas e Educando Meninos
James Dobson
 
***

Atenção!!!
Para quem perdeu o programa de ontem, logo mais ele estará disponível no blog e na página da TV Brasil. Também teremos reprise no próximo sábado, 11h da manhã. Não deixem de conferir!
Curtam a nossa nova fan page no facebook: www.facebook.com/facepapodemae. Precisamos do apoio de vocês para mesclar a nova página com as antigas e recuperar todos os amigos que já curtiram o Papo de Mãe anteriormente. Obrigada!!!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CRIANDO MENINAS E MENINOS É O TEMA DO NOSSO PAPO DESTE DOMINGO!

Eles já crescem com bola e brincadeiras de luta.  Elas ficam mais com bonecas e brincando de casinha.  Mas será que isso é uma opção das crianças ou uma imposição da sociedade? 
 
Muitas vezes, o olhar e a expectativa dos pais acabam diferenciando o sexo dos filhos  na hora de educar e escolher as brincadeiras. Mas será que existe  mesmo diferença no modo de lidar com meninos e meninas? E quais seriam elas? O tema do Papo de Mãe deste domingo é sobre como criar meninos e meninas!

No estúdio, além das famílias convidadas, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem especialistas, entre elas a pediatra Dra. Raquel Guimarães Del Monde, autora do livro  "Na dose certa - o que mais o pediatra tem a dizer",  e a psicóloga Sophia Motta Gallo, porta-voz dos livros "Educando Meninas" e "Educando Meninos" no Brasil. Você confere ainda reportagens com Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.

Após o programa, converse conosco pelo chat até  àss 17 horas. Acompanhe as postagens do blog ao longo da semana e assine o  nosso Feed para receber as nossas atualizações.  Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa nova fan page no Facebook: www.facebook.com/facepapodemae. E para entrar em contato conosco escreva para [email protected].

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço.  Neste domingo, 14/10/12, às 16 horas, na TV Brasil. Reprise  no sábado, 20/10/12, às 11 horas da manhã. Não perca!!!








quinta-feira, 11 de outubro de 2012

NOVA FAN PAGE DO PAPO DE MÃE!!!



Queridos(as)!!!

O Papo de Mãe está de fan page nova!!!

Após alguns problemas com o facebook, resolvemos começar novamente. As páginas anteriores estão armazenadas e serão mescladas com a atual em momento oportuno.

Queremos pedir a todos que assistem, gostam e apoiam o Papo de Mãe, que curtam a nossa nova fan page e ajudem a divulgá-la.

Acessem www.facebook.com/facepapodemae e cliquem em “curtir”.
Obrigadaaaaaaaaaa!!!!

 

O PROGRAMA SOBRE ENXAQUECA INFANTIL JÁ ESTÁ DISPONÍVEL!!!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ENXAQUECA: DICA DE LEITURA!!!



O livro “CEFALÉIAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA” é o primeiro livro em língua Portuguesa sobre esse sintoma de alta frequência e grande importância nessa faixa etária. Estima-se que em torno de 75% dos adolescentes aos 15 anos de idade tenham apresentado cefaleia ao menos uma vez em suas vidas e 15% apresentem cefaleia de forma crônica. Um grande espectro de causas podem provocar cefaleia na criança e no adolescente, desde causas benignas como a cefaleia provocada por uma simples gripe até causas graves como aquelas que surgem em decorrência de um tumor ou aneurisma intracranianos.O livro foi editado pelo Dr. Marco A. Arruda e pelo Prof. Vincenzo Guidetti da Unversidade de Roma “La Sapienza”, com a colaboração de 14 renomados pesquisadores brasileiros e 11 estrangeiros, representando um total de 7 Universidades Brasileiras e 7 estrangeiras (EUA, Itália, Holanda, Áustria e Hungria). Seu conteúdo abrange numerosos aspectos das cefaléias nessa faixa etária: fisiopatogenia, epidemiologia, genética, quadro clínico, impacto, tratamento e qualidade de vida na criança e no adolescente com cefaleia crônica. Acesse: http://www.institutoglia.com.br e saiba mais.
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Atenção para os programas disponíveis no blog!!!

Atenção, pessoal!!!
Os seguintes programas já estão disponíveis no blog para vocês:

Um filho após o outro  
 
 
Vida do casal depois dos filhos
 
 
Deixar o filho crescer

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Crianças com enxaqueca apresentam déficit de atenção visual, aponta pesquisa

Além de interferir na qualidade de vida, a enxaqueca pode causar a desatenção, mas o tratamento preventivo das crises pode reverter os déficits de atenção.
 
Durante o XXVI Congresso Brasileiro de Cefaleia, que aconteceu nos dia 13 a 15 de setembro, o estudo “Atenção visual em crianças com migrânea: a importância da profilaxia”, premiado como melhor estudo apresentado no Congresso, mostrou que as crianças com enxaqueca não tratada têm problemas de atenção visual. A neurologista autora do estudo e também responsável pelo Comitê das Cefaleias na Infância da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Dra. Thaís Rodrigues Villa, afirma que “crianças com enxaqueca não tratada, em comparação com aquelas que estão em tratamento e crianças que não têm a doença, apresentam um desempenho significativamente pior em testes de atenção visual, especialmente no que diz respeito à atenção seletiva e alternada.”
 
Cerca de 10% das crianças sofrem com enxaqueca, principalmente na idade escolar, entre os 6 e 12 anos. Na adolescência a prevalência aumenta, principalmente entre as meninas que estão no período de início da menstruação, um dos fatores que desencadeiam as crises.  O estudo foi realizado com três grupos, sendo que primeiro analisado foram crianças com enxaqueca recém diagnosticada, outro com crianças em tratamento com medicação preventiva para enxaqueca e o último eram crianças sem qualquer episódio de cefaleia anteriormente. 
 
Como resultado, as crianças diagnosticadas com enxaqueca em tratamento tiveram seu desempenho igual ao das que nunca tiveram cefaleia. No entanto, as crianças com enxaqueca ainda sem tratamento preventivo apresentaram déficit de atenção seletiva, que é a habilidade de focar a atenção em um estímulo, ignorando outros não relevantes, e de atenção alternada, caracterizada pela capacidade de mudar o foco de atenção sem prejudicar a realização das tarefas. A pesquisa mostrou a importância do diagnóstico e tratamento precoce das crianças com enxaqueca, observando que o tratamento preventivo pode, além de controlar a enxaqueca, ter um impacto positivo na atenção dessas crianças.
 
De acordo com a Dra. Thaís Villa, membro e responsável pelo Comitê de Cefaleias na Infância da Sociedade Brasileira de Cefaleia, “o déficit de atenção causa prejuízos na memória e afeta todas as atividades da criança, já que a atenção é muito importante para processar e armazenar as informações recebidas.” Aproximadamente 1,6 milhões de crianças brasileiras sofrem de enxaqueca e 163 mil de enxaqueca crônica no Brasil. Contudo, a dificuldade no diagnóstico de cefaleia na infância está na descrição pouco detalhada das crianças sobre os sintomas da dor, já que a intensidade, frequência, reação à luz e barulho, presença de náuseas e vômitos, e idade de início das crises são fundamentais para o diagnóstico do neurologista.
***
Fonte: Artigo enviado pela Dra. Thaís Rodrigues Villaneurologista e neuropediatra, Coordenadora do Comitê de Cefaleia na Infância da Sociedade Brasileira de Cefaleia, que participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre “Enxaqueca Infantil”, exibido em 07.10.2012. Email: [email protected]

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

ENXAQUECA INFANTIL É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!

Você sabia que enxaqueca não é só coisa de adulto? Muita gente nem imagina, mas 11% das crianças brasileiras de 7 a 15 anos sofrem de enxaqueca. O principal sintoma é a dor forte em um dos lados da cabeça e, às vezes, dos dois lados. Podem também ocorrer náuseas e vômitos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, mais de 5 milhões de crianças e adolescentes do país sofrem com dores de cabeça e nem sempre o problema recebe o diagnóstico correto. Por isto, no Papo de Mãe deste domingo o nosso tema é ENXAQUECA INFANTIL.
No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem, além das famílias convidadas, os especialistas: Dra Thaís Rodrigues Villa, neurologista do Ambulatório de Cefaleia do Hospital São Paulo / Unifesp e o Dr. Marco Antônio Arruda, autor do livro: “Cefaléias na Infância e Adolescência” e criador do Ambulatório de Cefaleia na Infância do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, primeiro do gênero em toda América Latina. Tem ainda reportagens de Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.
Participe do nosso chat após o programa e acompanhe as postagens do blog ao longo da semana. Assine nosso Feed para receber nossas atualizações e para participar dos programas enviando perguntas e relatos. Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa fan page no Facebook.
Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 07/10/2012, às 16 horas, e reprise no sábado, 13/10/12, na TV Brasil.
 




 
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Papo de Mãe sobre Câncer de Mama já está disponível no blog!


Instituto Alana lança campanha nacional e mais de 20 cidades aderem ao movimento por um Dia das Crianças diferente


No próximo sábado (6), mais de 40 feiras de troca de brinquedos serão realizadas em todo o Brasil, para alertar pais e filhos dos perigos do consumismo na infância
 
Uma campanha lançada pelo Instituto Alana já mobiliza mais de dez estados brasileiros, convidando a sociedade para se engajar e festejar o Dia das Crianças de maneira diferente. Com o objetivo de ensinar para as crianças que para ser bom um brinquedo não precisa necessariamente ser novo, serão realizadas 44 feiras de trocas de brinquedos em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Paraíba.
Somente em São Paulo, serão 15 feiras realizadas na capital, interior e litoral, distribuídas por Santos, Limeira, Jundiaí, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Ubatuba e São Vicente. Além de São Paulo, diversas cidades brasileiras aderiram ao movimento, e as feiras de trocas se espalham pelo Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Ipatinga, Maceió, Natal, Salvador, Manaus, Porto Alegre, Brasília, Recife, João Pessoa e Porto Alegre.
A campanha busca conscientizar os pais dos perigos do consumismo exagerado na infância, incentiva a troca e possibilita o entrosamento e socialização entre as crianças, além de promover para os pequenos uma experiência enriquecedora, dando novos significados a objetos antigos. Para ajudar as pessoas interessadas em realizar suas próprias feiras, o Alana criou um Guia e um kit de divulgação, que estão disponíveis para download pela internet gratuitamente (http://feiradetrocas.alana.org.br). Com esse material, pais, mães, organizações e movimentos podem acessar informações e um passo a passo de como realizar e divulgar o evento.
Para o Instituto Alana o evento é mais uma oportunidade de trazer uma reflexão sobre o consumo infantil, trocar diversos tipos de objetos e saberes e estimular o senso de comunidade. É uma forma de colocar em prática a economia solidária e o consumo colaborativo. Confira as cidades que estão participando do movimento por um dia das crianças melhor e participe você também: http://feiradetrocas.alana.org.br
 
Sobre o Instituto Alana
O Instituto Alana é uma organização sem fins lucrativos que trabalha em várias frentes para encontrar caminhos transformadores que honrem as crianças, garantindo seu desenvolvimento pleno em um ambiente de bem-estar. Com projetos inovadores, que vão desde a ação direta na educação infantil e o investimento na formação de educadores até a promoção de debates para a conscientização da sociedade, o Instituto Alana tem o futuro das crianças como prioridade absoluta.
 
Mais informações: www.alana.org.br
Informações para a imprensa: 2PRÓ Comunicação. [email protected] Myrian Vallone. Milka Veríssimo. Roseanne Café. Tels. (11) 3030.9461 / 9460 / 9464 / 9435 / 9404. Outubro/2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Deixar o filho crescer: autonomia


Crianças com autonomia
Por Michelle Maneira* – Portal Vila Mulher

Vocês já devem ter ouvido falar sobre criar os filhos para o mundo, e não para si mesmo, não é mesmo? Pois bem, para que isso seja possível, é necessário que elas sejam autônomas, ou seja, consigam executar tarefas sozinhas de acordo com a faixa etária. E como todo aprendizado, isso leva tempo diferente para cada criança, mas existe uma idade onde certos comportamentos não são mais admitidos.

Aos dois anos de idade, seu bebê deixa de ser um bebê, para se tornar uma criança, e para tal deve executar algumas tarefas que parecem simples, mas que fazem sujeira e dão muito trabalho para ensiná-los, como comer segurando a colher sozinha (mesmo que isso faça muita sujeira); largar a fralda e pedir para usar o banheiro, deixando escapar o mínimo possível, entre outras. Eles devem ajudar a recolher os brinquedos que espalham e tentar vestir peças de roupas simples sozinhos, principalmente chinelos e sapatos, que nessa idade tiram e põem com tanta freqüência.

As crianças que tem oportunidade de freqüentar uma boa escola de educação infantil contam com o apoio da escola para gerar muitas outras autonomias com seus pertences pessoais e no relacionamento com crianças e adultos, mas independente da escola, cabe aos pais estimular e iniciar atitudes como tirar a sua roupa e colocá-lo no cesto de roupa suja ou no quarto, trocar-se com o mínimo de ajuda possível, ir ao banheiro sozinho e limpar-se, lavar as mãos e escovar os dentes com o capricho necessário, tomar banho e enxugar-se, tirar seu prato da mesa, cumprimentar e despedir-se das pessoas, agradecer e solicitar serviços com educação para qualquer pessoa, sem precisar dos lembretes das "palavras mágicas", esses são comportamentos que devem estar incorporados no dia-a-dia das crianças até os 6 anos de idade.

É nessa fase que a criança deve fazer a lição de casa sempre que possível, sozinha, o adulto apenas confere se a mesma foi concluída. Podemos também incentivar a criança a ajudar em tarefas domésticas como arrumar a cama, varrer a casa, colocar comida para o cachorro, lavar peças de plástico da louça e quaisquer outras atividades domésticas junto com os adultos, para que em dois ou três anos, a partir dos 8 anos aproximadamente, ela execute-as sozinha. É também hora dela servir seu próprio prato e cortar seus alimentos com faca sozinha.

Aos dez anos, o que acontece muito rapidamente mesmo sem ensiná-las, é a cobrança da autonomia, inclusive para ficarem sozinhas. Elas já não querem tanta interferência dos pais no jeito que guardam suas coisas e executam suas tarefas, mas se essa autonomia foi paulatina, essa fase não será traumática para os pais, que muitas vezes só enxergam que os filhos cresceram nessa idade, onde os pequenos iniciam também uma fase de rebeldia.


Por essa razão que é importante a criança ter tarefas em casa, mesmo que sejam pessoais, antes dessa idade, pois a criança que já possuía obrigações desde cedo, normalmente não se nega a aumentá-las com a idade. Mas os filhos que sempre tiveram quem fizesse tudo por eles raramente se acostumarão a ter que fazer alguma coisa por si mesmo, quanto mais pelos outros.

*Michelle Maneira é pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia e especialização em tecnologias educacionais, professora de educação infantil da rede pública.



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Pais, cresçam com seus filhos!

 Por Blenda de Oliveira*
 
 
Um dia estava caminhando na praia e vi uma cena interessante. Uma criança aprendia a andar de bicicleta e animadamente pedia a sua mãe que tirasse as duas rodinhas extras que lhe forneciam uma certa segurança. Insistia dizendo: “mamãe eu já sei andar sozinha, por favor!!! A mãe se recusava a dar um voto de confiança e repetia que ainda precisava de mais tempo e que era perigoso, podia cair. A menininha muito esperta respondeu: “mas se eu não cair não consigo aprender!” Bingo, garota!
É verdade, se não cair não poderá aprender sobre os cuidados necessários e, mais ainda, não aprenderá sobre sua própria força. Pais sob o manto do amor e a intenção de impedir que seus filhos sofram, fazem toda a sorte de coisas para protegê-los, inclusive, tomam providências que mais acalmam seus próprios medos que propriamente são uma necessidade real da criança.
Pois é, quase sempre são os pais que sofrem com o crescimento dos filhos. O que é mais intrigante é a luta que se trava com o que há de mais natural, crescer! Então, alguns pais impedem que seus filhos durmam em seus quartos, responsabilizem–se pelas tarefas da escola, arrumem seus brinquedos ou comam por sua conta. Estamos aqui nos referindo às crianças que estão em perfeita saúde e já não são mais bebês.
Uma coisa é uma criança ter seu crescimento forçado, sendo quase obrigada a abandonar as fases próprias da infância e se tornar uma adolescente, fora do tempo previsto, outra coisa é valorizar pequenas  oportunidades, próprias de cada idade, para que a criança experimente devagar o sabor da autonomia.
Processos que adiantam o desenvolvimento – conhecidos como adultização da infância – têm sido observados nos dias de hoje, principalmente, com o acesso fácil  e rápido com que crianças e adolescentes têm a quase todo tipo de conteúdo. Além disso, vivemos em tempos de resultados, performances e competitividade, logo tudo precisa acontecer muito rápido. Os processos, o tempo que cada aspecto do desenvolvimento necessita para amadurecer, são apressados.  O desempenho das crianças é  observado e avaliado em rápido ou lento, esquecendo-se que cada um tem seu próprio ritmo.
A criança do nosso exemplo demonstra que seu ritmo está pedindo uma chance, mas sua mãe, por razões  pessoais, mais que da criança, prefere deixar adiada a oportunidade da experiência de crescer um pouquinho.
Entretanto, o que observamos é que por trás da maneira como cada pai ou mãe educa seu filho, há crenças importantes. Alguns acreditam que amar os filhos significa que eles devam permanecer dependentes da estrutura familiar. A tal família unida para eternidade pode se converter num lugar pouco fértil ao crescimento e descoberta  da independência. 
Podemos dizer que quando tudo vai razoavelmente bem na educação, os filhos buscam seus espaços, fazem suas escolhas e continuamente se responsabilizam por cada conquista. Bons pais se tornam desnecessários, bons pais toleram, por vezes, frustrar seus filhos e acreditam que o melhor ensinamento é a crença em si mesmo, por isso topam tirar as rodinhas da bicicleta, ou permitem que sua filha escolha a cor do vestido que quer usar.
Quando pais aceleram o crescimento dos filhos ou o lentificam é importante que reflita sobre suas vidas, seus projetos e suas frustrações. Manter filhos superprotegidos e excessivamente assessorados pode significar um enorme vazio na vida desses pais, seja na vida conjugal ou pessoal. Assim, precisam da dependência prolongada porque assim prolongam suas tarefas como pai ou mãe. O contrário é verdadeiro. Há pais que não suportam cuidar da infância e se apressam em exigir dos filhos que cresçam rápido, se cuidem por conta e mostrem resultado.
Crescimento precisa ser entendido como um processo da natureza e com muitas vantagens. Crescer ou não crescer, não se trata de uma escolha, é uma condição que, faça o que fizer, ou deixe de fazer, o tempo passa e a vida sempre irá requerer novas habilidades para os novos desafios. A criança que não puder ser alimentada e ensinada a crescer sofrerá perdas importantes e terá que fazer maiores esforços para dar conta das naturais demandas do viver.
* Blenda de Oliveira é Psicóloga Clínica formada pela PUC-SP, Psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) e psicoterapeuta de adultos, adolescentes, crianças, famílias e casais. Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre "deixar o filho crescer", exibido em 30.09.2012.