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Reprise aos sábados, 11 horas
Na TV Brasil

sexta-feira, 29 de junho de 2012

MÃES COM PROFISSÕES DE RISCO É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!!!

Neste domingo, a conversa no Papo de Mãe vai ser radical, ou melhor, com mães de profissões radicais! História de mulheres com profissões consideradas de risco como a motogirl, a policial e a piloto de helicópteros. Vamos saber como elas fazem para conciliar os riscos do trabalho e a maternidade.
Para nos ajudar na conversa, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem a psicóloga, pedagoga, psicopedagoga e também  autora do livro “A culpa é da mãe - Reflexões e confissões acerca da maternidade”, Elizabeth Monteiro, e o psiquiatra coordenador do Ambulatório do Programa de Atendimento aos Transtornos Afetivos da Infância e Adolescência (PRATA) do IPq-HC-FMUSP, Dr. Miguel Angelo Boarati.
Na reportagem de Rosangela Santos, vamos conhecer uma família que se arrisca para ajudar quem precisa. E na “vez do pai”, Davi de Almeida traz uma entrevista com o grande jornalista José Hamilton Ribeiro, que ao longo da carreira já passou por inúmeros riscos. Tem ainda um papo pelas ruas com Pedrinho Tonelada.
Após o programa, converse conosco pelo chat até as 21 horas. Acompanhe as postagens do blog ao longo da semana assinando nosso Feed.  Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa fan page no Facebook (Programa Papo de Mãe II).
Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 01/07/2012, às 19 horas, na TV Brasil.










terça-feira, 26 de junho de 2012

PAIS DE CRIANÇAS ÍNDIGO E CRISTAL: MISSÃO ESPECIAL...OU NÃO?

Por Malu Favarato*


“Então eu estava fazendo minha prova e não sabia aquela pergunta porque eu tinha faltado naquela aula. Mas aí eu me lembrei que minha irmã já havia estudado aquilo.  E eu sabia onde ela guardava os cadernos dela. Então eu fui (mentalmente) até a nossa casa, peguei o caderno dela, procurei a página e vi o exercício que ela tinha resolvido. Aprendi e copiei na minha prova. Aí eu acertei!” (M, aos 9 anos).
(durante uma discussão com a mãe) ”Mamãe, o meu Eu é diferente do seu Eu. Então você não pode querer que eu faça as coisas como você”(H, aos 6 anos).
(na escola, em conversa com a Orientadora Pedagógica) “Então, é disto que estou falando. Ele (amigo) tem de mudar. Ele tem de entender que isto não está certo e não é bom. Ninguém gosta e prejudica todo o grupo. Eu mudei, é verdade! E ele tem de mudar também!” (H, aos 9anos).
“É uma tristeza enorme. Eu sinto uma saudade de algo ou algum lugar que não sei onde é. Aqui é muito triste! Tem muita coisa triste e ruim. Queria poder mudar tudo isso. Queria que as pessoas fossem mais felizes. Queria conversar por telepatia e me teletransportar. O planeta seria bem mais limpo; é mais ecológico. Queria que não houvesse maldade e que o ser humano soubesse como a gente brilha igual a anjo. Sinto uma pressão muito grande. Sei que tenho de fazer alguma coisa e não sei por onde começar.” (L, aos 14 anos).
 Parece fácil, mas não é!
O que dizer a um filho depois de ouvir qualquer uma destas afirmações? E esse é o padrão típico de crianças Índigo e Cristal. O que eles dizem com uma naturalidade inata é, na maioria das vezes, assustadora e desconcertante para os pais.
Não sem motivo, é cada vez é maior o número de pais procurando aconselhamento, terapia para os filhos e perambulando de um médico a outro atrás de um diagnóstico. As crianças e adolescentes de hoje realmente apresentam um padrão diferente, mais direto, inquisidor e transcendente que nas gerações passadas. Ocorre que nem sempre é para ter diagnóstico ou manter a criança em terapia.  Essa Nova Ordem, requer dos Pais uma reformulação interior para cuidar e educar seus filhos sem problematizá-los. Ser Índigo, Cristal ou simplesmente ser deste novo estágio de evolução da humanidade não é privilégio e sim uma consequência natural. Portanto, educá-los não é uma missão especial. É sim muito, muito trabalhosa e por vezes desgastante.
Partindo do princípio que esses seres vieram com uma energia vital específica para realizar mudanças, nada mais natural imaginar que a primeira e mais transformadora mudança deve começar dentro da própria família. Os pais se  debatem  hoje em dia entre a permissividade, falta de controle do filhos e o autoritarismo. Nem uma coisa nem outra é eficaz para essas crianças. A palavra chave neste contexto é NEGOCIAÇÃO. Mas para negociar os pais têm de estar muito seguros de qual caminho querem seguir e até onde podem e devem ceder ou não. Um bom negociador deve estar muito centrado em si mesmo, mas ao mesmo tempo conseguir enxergar a si e ao outro. No caso, tem de se ver em primeiro lugar como indivíduos, depois como pais ao mesmo tempo em que percebe a individualidade do filho, um outro ser, diferente e com  necessidades diferentes.
As famílias hoje são, em sua maioria, consumistas, enquanto as crianças necessitam que elas sejam afetivas. Têm medo de frustrar os filhos e eles precisam como nunca de limites claros. São evasivas e nossas crianças precisam de muita verdade, clareza e sinceridade de sentimentos na relação com o mundo.
A melhor dica para os pais que querem verdadeiramente ajudar ao seu filho é: comece ajudando a si mesmo. Olhe-se mais com verdade. Interiorize-se e tenha bem claro quais são seus valores, sua inspiração. Viva de acordo com a Ética humanista de respeito ao próximo e ao planeta. Reformule-se. Redescubra-se. Parafraseando o filósofo: “Conheça-te a ti mesmo e conhecereis a teu filho”.
Não é fácil não e talvez você precise de ajuda para conseguir isso. Mas lembre-se: É POSSÍVEL!!!!.
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*Malu Favarato é Psicóloga de orientação Junguiana. Trabalha com aconselhamento de Pais e Harmonização do Ser Índigo. Participou como convidada do programa Papo de Mãe sobre Crianças Índigo e Cristal, exibido em 24.06.2012. Contato:  [email protected]. Site:  www.malufavarato-filhosdourados.blogspot.com.br  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Crianças Índigo e Cristal: mensagens dos telespectadores + dicas de leitura

Oi, gente!

O programa de ontem sobre Crianças Índigo e Cristal teve uma repercussão muito positiva. Ficamos muito felizes com todas as mensagens que recebemos e gostaríamos de compartilhar algumas delas com vocês, desde já agradecendo pelo carinho e audiência de sempre!
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Estou no sétimo mês de gestação e acho muito importante para os pais do século 21 se prepararem para essas novas gerações, pois se suas missões estão ligadas à transformação do mundo e a evolução da humanidade é nosso dever cuidar dessas crianças com as suas novas necessidades. Eu já sinto as mudanças que meu filho está causando em mim. Parabéns a essas mães maravilhosas.” Érika - Arcoverde- Pernambuco
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“Acredito que além dos pais, os educadores devem rever sua postura diante destas crianças, porque muitos não admitem que as crianças estejam certas pois ''pensam'' que toda esta transformação fica sendo como má educação. Os limites devem ser mostrados e não apenas impostos sem explicação. Acredito que dá trabalho, mas é o melhor jeito de lidar. Parabéns ao PAPO DE MÃE.”  Rosana - pedagoga e avó.


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Gostaria de dar minha opinião, baseada na minha vivência de infância e depois educando minha filha. A criança índigo aceita limites e muito, basta compreender a razão verdadeira, mas verdadeira mesmo. Se discordar, ela argumenta. É importante os pais serem verdadeiros e tentar com os filhos o melhor caminho, conversando, analisando as decisões. Um grande abraço!” Lúcia
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Fiquei mais tranquila, pois há momentos em que penso quem são estas crianças (meus 5 netos) que habitam o nosso planeta?! Fico perplexa diante de questionamentos e participações interessantes nas  conversas da família, deixam-nos boquiabertos. São educados com limites e carinho, mas têm horas que contamos até dez, respiramos fundo para enfrentar as ferinhas: João (2), Isabel(4), Pedro(8) e Miguel (l0), mais o netinho de 6 meses, que ao ser perguntado cadê a vovó Elena? Gira o corpo e me encontra onde eu estiver e outra proezas, indicando que é do time. O Programa de hoje foi nota 10! Como todos os outros. Com a eficiência e simpatia das apresentadoras, toda equipe é maravilhosa! Não gosto de sair no horário do "Papo de Mãe". Obrigada, abraços para toda equipe!” Elena- RJ
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#FICADICA: Leitura



terça-feira, 19 de junho de 2012

As transformações nos cuidados aos filhos: As experiências de frustração como uma oportunidade de aprendizagem sobre as diferenças

Por Carla Poppa*
Quando um bebê chega ao mundo, existe uma tendência natural dos pais de colocarem seus desejos em segundo plano e priorizarem as necessidades do filho. A fragilidade do bebê nos leva a pensar de modo quase instintivo que ele precisa de cuidados constantes que não lhe deixem esperando por muito tempo. O ponto que gostaria de ressaltar é que tanto o homem quanto a mulher aprendem a ser pais cuidando de um bebê, que é um ser desamparado e absolutamente dependente dos cuidados que recebe e, portanto, exige que os pais desenvolvam um estilo de cuidado especifico que consiste em identificar e satisfazer as suas necessidades no momento em que surgem.
Com o tempo, o bebê vai crescendo, se transforma em uma criança com novas habilidades, consegue andar e se expressar e precisa cada vez mais de tempo e espaço para exercitar suas novas conquistas. Nesse momento, os pais que estavam se acostumando às exigências do bebê começam a perceber que precisam mudar novamente e desenvolvem um novo estilo de cuidado. Caso essa flexibilidade esteja impedida por algum motivo, corre-se o risco de se continuar cuidando de uma criança da mesma maneira que se cuidava do bebê. Ou seja, de dar para a criança aquilo que ela já tem capacidade de conseguir por conta própria.
Os pais que apoiados em sua sensibilidade e flexibilidade conseguem acompanhar as transformações da criança aprendem a esperar para atender às solicitações dos filhos e passam a oferecer oportunidades para que eles se apropriem dos seus novos recursos. Além disso, entendem que precisarão frustrar seus filhos em algumas ocasiões, ajudando-os a perceber que nem sempre o seu desejo poderá ser atendido.
Acredito que é importante ressaltar essa transformação pela qual o cuidado deve passar, pois para muitos pais esse ajuste é difícil de ser alcançado. Os limites e a frustração podem ser apresentados na relação com o filho muito cedo, antes que ele esteja preparado, ou de maneira oposta, alguns pais não “suportam” frustrar seus filhos e desse modo, não percebem que estão lhe privando uma dimensão fundamental do cuidado.
A experiência de frustração (não estou me referindo à privação de afeto, mas à adequação as regras dos lugares e de convivência), quando bem conduzida pelo adulto responsável, ensina a criança sobre as diferenças. Por exemplo, uma criança pode querer levar para a escola um brinquedo e sentir-se frustrada quando ouve um não de um adulto. Ela pode chorar, fazer manha… mas o adulto deve ter em mente que essa é uma oportunidade de aprendizagem.
Ele precisa lhe contar de um jeito próprio que o que ela quer fazer é diferente do que a escola permite, e que, portanto, ele pode levar o brinquedo quando for buscá-la na escola, por exemplo, mas a regra definida precisa ser cumprida. Ao explicitar e contar para a criança sobre a diferença entre o que ela quer e o que pode ser feito, ele a está ensinando sobre a necessidade de se adequar e de respeitar as regras dos lugares que frequentamos e a desenvolver maneiras criativas para lidar com a frustração experienciada.
Desse modo, as necessidades da criança se transformam com o tempo e os cuidados oferecidos a ela precisam se transformar também, as experiências de frustração adquirem um novo significado e passam a representar uma oportunidade de aprendizado, mas para isso precisam de um adulto ao seu lado que a ajude a identificar o que ela quer fazer, o que pode ser feito e como ela pode lidar com essa situação.

*Carla Poppa é Psicóloga formada pela PUC-SP, com especialização em Gestalt Terapia pelo Instituto Sedes Sapientae e mestranda do programa de Psicologia Clinica, no núcleo de Psicossomática e Psicologia Hospitalar da PUC-SP. Psicoterapeuta de crianças, adolescentes e adultos. Blog: http://carlapoppa.blogspot.com.br
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

FRUSTRAÇÃO É O TEMA DO PAPO DE MÃE DESTE DOMINGO!


Muito se fala que é importante para as crianças aprenderem a lidar com a frustração. Mas na prática, o isto quer dizer? Qual a diferença entre frustração e sofrimento? E por que é importante que os pais saibam dizer “não” na hora certa? O Papo de Mãe deste domingo é sobre FRUSTRAÇÃO.

No programa, entre os convidados, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem as especialistas Dra. Tânia Takakura, médica psiquiatra do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do HC-SP, e a terapeuta familiar Tai Castilho. Você confere ainda reportagens especiais com Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.

Após o programa, converse conosco pelo chat até as 21 horas. Acompanhe as postagens do blog ao longo da semana  e assine nosso Feed.  Siga também o Papo de Mãe pelo twitter (@papodemae) e curta a nossa fan page no Facebook (Programa Papo de Mãe II).

Papo de Mãe é um programa imperdível e fundamental para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 17/06/2012, às 19 horas, na TV Brasil.












terça-feira, 12 de junho de 2012

Filhos mais velhos em casa: Geração Canguru

Os Filhos da Geração Canguru

Por Solange Melo*
 
Mariana Kotscho conversa com a psicóloga Solange Melo
Como ela se deu:
Nos anos 60 e 70, a palavra de ordem junto aos jovens era liberdade. E isso, na prática, significava pôr, literalmente, o pé na estrada o mais rápido possível e, com isso, garantir a sua independência financeira e também a emocional. E para que isso acontecesse, muitos jovens partiam para morar em minúsculos e desconfortáveis albergues ou mesmo passavam a dividir pequenos apartamentos com mais inúmeros colegas, todos na mesma posição.

Para esses jovens, romper valores estabelecidos pela sociedade, e entre eles e as suas famílias, significava ir à busca dos seus sonhos. Isso porque existia entre os dois lados uma distância abismal que, por vezes, inviabilizava o relacionamento. Para eles, era sair ou sair. Não havia outra opção.

As causas desse fenômeno:
Naquela época, o mundo realmente pedia por transformações e o abismo entre as gerações era grande demais. O diálogo praticamente não existia, a repressão imperava na maioria das famílias e o país vivia um momento de intensa censura que invadia a maioria dos lares. Os filhos eram tratados sem muitos direitos e suas opiniões eram pouco ou nada levadas em consideração. Sair de casa era considerado sinônimo de liberdade, de ter voz na sociedade, de ser respeitado. Nem que para isso os jovens tivessem que trocar o conforto da casa dos pais por lugares que nem de longe lembravam um lar seguro e acolhedor.

Os jovens de realidade atual:
Hoje as coisas mudaram e muito. Os filhos de hoje são os filhos dos jovens da geração anterior que, por terem sofrido tamanha repressão, procuram não repetir com os próprios filhos o que eles próprios viveram e sofreram. Dessa forma, na prática, esses jovens da geração atual, já receberam de bandeja, tudo aquilo pelo qual seus pais tiveram que lutar e muito para conseguir: liberdade, respeito, amor, diálogo, entendimento.

Atualmente, os pais dão aos jovens tudo o que eles precisam. E aí então vem a pergunta: por que razões esses jovens precisariam sair da casa dos pais? Na realidade, eles não precisam também pelo fato de que eles não sentem que moram na “casa dos pais”, mas sim, na sua “própria casa”!

Dois tipos de filho canguru:

Existe aquele filho que participa da vida familiar, contribui financeiramente dentro da sua possibilidade com as despesas da casa e que ajuda nas tarefas domésticas.

Mas existe também aquele filho que em nada ajuda ou contribui na casa e na vida familiar, só se beneficiando, em todos os aspectos, do conforto e das mordomias dessa casa. É o famoso “parasita”, que só visa as suas próprias necessidades.

Fatores que contribuem para que os filhos não queiram sair da casa dos pais:
Falta de limites: Pais que cresceram lidando diariamente com a opressão, quando se tornaram pais, não conseguem ou não querem dizer “NÃO” para seus filhos, deixando-os sem limites e contribuindo para que eles se tornem pessoas invasivas e desrespeitosas para com o outro. Esses filhos, então, não sabendo viver em sociedade, buscam a proteção da casa dos pais, pois nela e deles só receberão o “SIM”.
Lamentavelmente, para muitos pais, proibir passou a ser visto como traumatizante, o que é um grande erro, já que o “NÃO” ajuda a educar e a por limites. Na prática, o que vemos é: derrubou-se um modelo e não se colocou nenhum outro no lugar. E o resultado disso é que os pais perderam a autoridade diante dos filhos.

Superproteção: Preocupados com a violência, que é galopante na nossa sociedade, os pais estimulam a permanência dos filhos dentro de casa e esses, amedrontados, acabam concordando. Mas a violência social não é certamente a única razão para isso. Especialmente a mãe, com seu vínculo forte em relação aos filhos, acaba tomando uma postura de maior cuidado, no intuito de defender sua cria.

Sentimento de culpa por parte dos filhos: Embora desejando sair de casa para viverem novas experiências e amadurecerem como pessoa, muitos filhos se sentem como se estivessem abandonando seus pais, em especial quando esse filho é único ou quando o pai ou a mãe com quem mora é separado. Isso acaba gerando muito sentimento de culpa, numa ambivalência de sentimentos.

Preparo para o futuro: Muitos filhos demoram a sair da casa dos pais por estarem se preparando profissionalmente para o seu futuro através de cursos, especializações e mesmo por estarem juntando dinheiro para, no futuro, comprarem seu próprio imóvel.

Dependência emocional dos filhos: Medo da distância, da solidão, de não conseguir se sustentar, de não conseguir organizar um lar. E, muitas vezes, o medo de crescer - a isso, damos o nome de “Síndrome de Peter Pan”.

Qual a melhor hora para se sair de casa?
A idade da razão um dia chega e para todos. Observá-la com calma e com critério é de fundamental importância para todos. A “síndrome da autossuficiência” é, na realidade, uma grande bobagem. Tudo tem a sua hora e a pessoa percebe que esse momento chegou no momento em que se percebe realmente maduro para seguir seu próprio caminho. Antecipar ou adiar esse momento certamente trará prejuízos para a vida e, como consequências, marcará de forma negativa a autoestima do indivíduo.

O bom filho a casa torna:
Vemos na nossa sociedade muitos casos de filhos que saíram da casa dos pais porque se casaram ou porque foram em busca de uma independência maior e que, depois de um tempo, voltaram. Alguns por separação, outros por desemprego ou por outra razão qualquer. Muitas vezes, esses filhos, ao voltarem, trazem também seus filhos. Em alguns casos, isso acaba trazendo para os pais uma sobrecarga de trabalho e de responsabilidade até mesmo em relação à educação dos netos.

Características dos pais de filhos cangurus:
- Excesso de mimos em relação aos filhos.
- Liberalidade (não proíbem nada).
- Respeitam totalmente a individualidade dos filhos.
- Nunca entram em conflito com os filhos.
- Inconscientemente, alguns são dependentes dos filhos (temem pela separação).

Dicas para o filho (a) que deseja sair da casa dos pais:
- Monte um espaço que seja a sua cara, que tenha o seu jeito, que reflita a sua identidade.
- No início, passe horas lá sozinho (a) e vá aumentando gradativamente esse tempo.
- Vá aos poucos levando as suas coisas para lá.
- Leve seus pais para conhecer o local e peça a opinião deles sobre o mesmo.
- Escolha um local que esteja próximo à casa dos seus pais.
- Após se mudar, visite sempre seus pais, telefone sempre para eles e os convide sempre para a sua casa.

Cordão umbilical:
Nas gerações passadas, ele era cortado de forma brusca, o que, muitas vezes, causava grandes e irreversíveis danos. Hoje em dia, esse corte é feito de forma gradual, mas ele deve ser feito. O sinal de perigo é quando um jovem, depois dos 40 anos, se sente totalmente incapacitado de planejar a sua própria vida, não trabalha, não estuda e começa a se sabotar afetiva e profissionalmente.

Reflexões finais:
A maturidade de um indivíduo depende basicamente de três fatores:
1 - A capacidade de prover o próprio sustento.
2 - A capacidade de contribuir ativamente com a vida familiar ou com o social. Ex: fazer compras no supermercado, lavar o carro, colocar o lixo fora, lavar a louça.
3 - A capacidade de estabelecer relações afetivas saudáveis e estáveis. (Namorico é coisa de adolescente. Namorico na idade adulta é sinal de imaturidade).

Permanecer ou não na casa dos pais é uma questão que deve contar com a opinião dos dois lados, mas o mais importante é que o relacionamento entre pais e filhos seja sempre baseado no respeito, na admiração, na confiança e no amor.


*Solange Melo é Psicóloga, Psicanalista e Psicoterapeuta de adultos, casais e famílias em São Paulo, e Diretora Clínica do Gabinete de Psicologia. Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre “Filhos mais velhos em casa”, exibido em 10.06.2012. Contato: [email protected]

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Exclusivo: reportagens do programa de ontem!!!

Olá!
O tema do Papo de Mãe de ontem foi FILHOS MAIS VELHOS EM CASA, ou seja, filhos que mesmo depois dos 30 anos ainda continuam morando com os pais. É a chamada "Geração Canguru".
Quem assistiu ao programa, viu como o papo rendeu e acabou não sobrando tempo para colocarmos as reportagens que havíamos preparado. Nelas, Rosangela Santos e Mariana Verdelho foram conversar com jovens que já moram sozinhos, ao contrário dos convidados do programa. 
Portanto, conforme prometido, seguem as reportagens!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

FILHOS MAIS VELHOS EM CASA É O TEMA DO PAPO DE MÃE NESTE DOMINGO!

Filhos saindo da casa dos pais cada vez mais tarde. Seja por comodismo, por uma questão emocional ou financeira, o fato é que isto é um fenômeno mundial e já tem até nome: é a “geração canguru”.
No Brasil, segundo dados do IBGE, um em cada quatro jovens adultos brasileiros entre 25 e 34 anos ainda vive com os pais. E o que surpreende é o salto entre os homens, que praticamente dobrou: de 13,7%, em 1986, para 24,2% em 2008.  Entre as mulheres, o avanço foi menor: de 13,7% para 18,3%.
Mas será que é bom tanto para os pais como para os filhos que eles permaneçam morando na mesma casa por tantos anos? Como será que fica esta relação? É o que vamos saber no Papo de Mãe deste domingo que vai tratar sobre FILHOS MAIS VELHOS EM CASA.
Para ajudar na conversa, Mariana Kotscho e Roberta Manreza recebem os especialistas:  Mário Sérgio Cortella, filósofo, escritor e doutor em Educação pela PUC-SP, e psicóloga clínica Solange Melo, que trabalha há muitos anos com o assunto. No programa, você confere ainda reportagens com Rosangela Santos, Mariana Verdelho e Pedrinho Tonelada.
Após o programa, até às 21 horas, converse com a gente pelo chat aqui no blog. E, durante a semana, acompanhe as nossas postagens sobre o tema. Siga o programa pelo Twitter (@papodemae) e curta a nossa fan Page no Facebook ( Programa Papo de Mãe II). Assine o nosso Feed para receber as nossas atualizações e torne-se nosso seguidor. E para entrar em contato com a nossa equipe escreva para [email protected].
Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. Neste domingo, 10/06, às 7 da noite, na Tv Brasil.








quarta-feira, 6 de junho de 2012

Inclusão Social: Cia de Teatro Olhos de Dentro

Olá!
Esta semana o nosso assunto aqui no blog é Inclusão Social, tema do Papo de Mãe do último domingo.
Na reportagem de Rosangela Santos, vocês conheceram a Companhia de Teatro Olhos de Dentro, que visa a formação teatral de portadores de deficiência física, visual, portadores de síndrome de down e indivíduos sem nenhuma destas características através do Curso Livre de Teatro.
O projeto atende crianças, adolescentes e adultos e inclui a montagem de um espetáculo com a participação de todos e apresentações públicas no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, Capital. O curso é gratuito.
Para maiores informações acessem o blog:  http://ciaolhosdedentro.blogspot.com.br.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

A formação do educador social e a Pedagogia da Convivência - Por Maria Stela Santos Graciani*

Fonte: www.fbb.org.br

Os excluídos, aqueles que não têm vez nem voz, têm sido esquecidos ao longo dos séculos pelas políticas públicas do Brasil. A exclusão se dá nos planos social, cultural e econômico, e se manifesta na falta de acesso a condições dignas de vida, como habitação, saúde, educação e lazer, causando danos irreparáveis, como a perda da autoestima e da identidade, entre outros. Entre os excluídos estão: doentes, mendigos, prostitutas, encarcerados, idosos, crianças e adolescentes de rua, e tantos outros.

Essa massa excluída clama por uma sociedade democrática, menos discriminadora, mais igualitária e mais justa, pois anseia integrar-se à vida em sociedade, assumindo os deveres e desfrutando dos direitos fundamentais de cidadão. O grau máximo de exclusão é atingido quando o povo internaliza a cultura dominante, o que ocorre, especialmente, via meios de comunicação. A mídia falseia a realidade e direciona a vontade política da população. Apenas em alguns poucos momentos, a cultura popular se manifesta, como no carnaval, na música, na dança e na religiosidade.

É necessário criar condições para a transformação dessa realidade, pois faltam mecanismos para reverter a subalternidade, a tutela e o clientelismo político. Mudanças consequentes e profundas, porém, apenas acontecem quando há uma ação educativa que questione os valores estabelecidos e proponha novas possibilidades de participação social. Para tornar o cidadão apto a compreender a dinâmica da sociedade e a desenvolver mecanismos de participação, com consciência crítica e autônoma, é preciso romper com a visão ingênua que se tem das forças políticas e dos interesses econômicos que sustentam o status quo que se quer transformar. E é necessário romper com a visão idealista do próprio trabalho educativo, o que significa que o saber pedagógico deve questionar seus pressupostos, seus hábitos e tradições.

Fazer pedagogia hoje é confrontar-se com a diferença, superar o preconceito e promover a emancipação. A reflexão pedagógica, portanto, deve submeter à crítica preconceitos culturais e educativos; questionar a relação homem-sociedade, homem-mulher e homem-meio ambiente; propor novos valores e modelos antropológicos e culturais, promovendo, com isso, a compreensão, a tolerância, o respeito e o intercâmbio multicultural. Nesse contexto, ganha relevância o trabalho do educador social, especialmente por atuar além das iniciativas convencionais de ensino, o que lhe permite desenvolver, com mais radicalidade, práticas pedagógicas alternativas, direcionadas à transformação da realidade. Para essa missão, é preciso coragem, intuição, percepção, compromisso social, maturidade pedagógica e capacidade de trabalho em grupo.

Reinterpretar papéis

É difícil encontrar um educador pronto para participar dessa tarefa desafiadora: um educador que compreenda a realidade socioeconômica e cultural que o cerca e que assuma responsabilidades sociais e profissionais como agente de transformação social. É necessário investir na capacitação desse educador, valorizando nesse processo a reflexão problematizadora sobre a prática educativa. Ao serem confrontados com as condições sociais sob questão, os educadores vão reinterpretando seus papéis, ampliando sistematicamente suas competências, e, assim, se colocando a serviço de ideias e ideais de uma educação democrática e libertadora.

Para uma ação consequente, exige-se do educador social uma visão problematizadora da realidade que atravesse o saber que ele traz consigo, passe pelo referencial teórico apreendido e chegue até o cotidiano que se quer transformar. Esse é o caminho para a formação de um educador emancipado, ético, autônomo e, acima de tudo, político, que se articule com outros agentes do processo educativo e se organize coletivamente para a construção permanente de um conhecimento transformador e para elaboração conjunta de propostas de intervenção.

Para romper com práticas educativas equivocadas e discriminatórias, convém adotar, na formação do educador social, uma visão de mundo profunda e crítica, como a proporcionada pelo pensamento complexo (MORIN, 1998), que não fragmenta a realidade em relações binárias (mal/bem, oriente/ocidente, certo/errado), mas a vê com entrelaçamentos inter-relacionados em que cada elemento depende do outro. A partir desse novo olhar sobre a realidade, que amplia a visão de mundo, da sociedade e do homem, será possível corrigir rotas, redefinir caminhos, rever posturas inadequadas e buscar novas formas de trabalhar.

Pela prática reflexiva e problematizadora, o educador reinterpreta o seu papel como sujeito histórico, crítico e criativo, passando a se reconhecer como sujeito da ação educativa, transformador de sua história e da história social. Com essa visão crítica e transformadora, busca-se entender as causas dos fenômenos e identificar seus efeitos, para poder resistir criativamente à banalização do mal, das violências, às explorações sociais que há muito tempo têm, de forma avassaladora, atingido o mundo inteiro, como guerras, devastação ambiental, preconceitos religiosos, entre outros.

Junto com essa postura problematizadora e questionadora que se espera do educador social, é fundamental uma postura de acolhimento e manifestação de amor e respeito ao outro, expressada na disponibilidade para o diálogo e na valorização das relações solidárias. Quando nos sentimos acolhidos, ouvidos, valorizados, integrados e amados, desenvolvemos a autoestima e nos disponibilizamos para a aprendizagem. É essa a proposta da chamada Pedagogia da Convivência (JARES, 2006), também conhecida como “pedagogia do coração”, e que está no cerne do modelo educacional do Programa Integração AABB Comunidade1, objeto de reflexão de vários artigos neste Eixo do livro.

Pedagogia da Convivência

A Pedagogia da Convivência reconhece que são direitos legítimos da criança e do adolescente o direito à liberdade, à dignidade, à integridade física, psicológica e moral, à educação, à saúde, à proteção no trabalho, à assistência social, à cultura, ao lazer, ao desporto, à habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos sociais, individuais e coletivos diante do Estado e da sociedade.

A Pedagogia da Convivência se instaura no âmbito das relações sociais e da experiência concreta do convívio cotidiano dos educadores com as crianças e adolescentes, pais, formadores, mediadores e instituições. Ela se baseia, portanto, em determinadas relações sociais e em códigos valorativos marcados pelo contexto de uma sociedade historicamente constituída.

Compreende-se assim que, embora os processos de convivência e os conflitos decorrentes sejam inerentes a todas as formas de organização social, cada comunidade desenvolve, a partir do contexto social e histórico do qual participa, acordos singulares de convivência. E esses acordos irão definir em que patamares se darão os relacionamentos, as interações e as experiências afetivas propostas pela Pedagogia da Convivência ou pedagogia do coração.

Visibilidade e inclusão

A negação do outro, diferente de mim, tem sido considerada, no mundo contemporâneo, um dos piores fatores geradores de conflitos sociais, dissabores pessoais, revoltas e agressões, entre outros. A invisibilidade do outro que está ao meu lado é um dos componentes do processo da exclusão, seja ela causada por preconceito étnico, cultural, religioso, por discriminação de gênero, opção sexual ou desigualdade social.

O ser humano não gosta de se sentir segregado, solitário, abandonado, pois essas situações causam medos, angústias, esgotamentos físicos e emocionais, sentimentos de autodesvalorização, impotência, fragilidade e desesperança. Somos seres integrais, plenos, que desejamos ser cuidados e merecemos ser reconhecidos em nossa singularidade, exclusividade e potencialidade, para participar da construção coletiva de possibilidades de uma vida comunitária saudável e profícua.

Se todos devemos estar entrelaçados, abraçados e inter-relacionados para viver em plenitude, então precisamos ver e enxergar, ouvir e escutar, tocar e sentir uns aos outros. A Pedagogia da Convivência propõe reaprender a utilizar nossos espaços de interação para melhor compreender o outro e suas intenções. É necessária, para isso, uma ética do diálogo que estimule o questionamento, com liberdade, sinceridade e respeito mútuo, sem determinação institucional. Perguntar mobiliza quem questiona e quem formula a resposta.

O que define uma cultura é o conteúdo das redes de conversação que a compõe. Os processos dialógicos acontecem entre os interlocutores, no espaço comum criado entre eles ou por eles. No caso que estamos analisando, ocorre entre o educador e o educando, sujeitos do processo de aprendizagem. Olhar, reconhecer e acolher o outro significa percebê-lo sob várias e diversificadas dimensões expressivas: na linguagem escrita, falada, na expressão corporal, na produção de imagens e símbolos, enfim, em todas as possibilidades através das quais possa se expressar.

Cada pessoa se identifica com uma linguagem, ou seja, com uma forma de expressão. Por isso, é importante que o educador social seja motivado e preparado a experimentar diferentes linguagens, como teatro, música, dança, desenho, pintura, dobradura, colagem, expressão corporal e outras técnicas.

Em muitos processos educacionais, se nega, se manipula ou se permite a expressão apenas da unidimensionalidade do ser. Somos diferentes em relação à ideologia, crença, gênio, perspectiva, modo de vida, pensamento, modos de entender o mundo, etc. Na leitura dos diferentes textos expressivos, podemos melhor perceber a pluralidade da pessoa humana e a sua importância na composição do grupo.

Quando os seres humanos atingem, pelo convívio, a felicidade solidária compatível com a dignidade humana, essa felicidade se eterniza na própria essência do viver. A fonte da renovação e encantamento se situa no próprio desejo de amar e ser amado, e essa aspiração percorre todos os momentos da vida, por mais fluidos que sejam, pois o que se busca é manter a relação de confiança e companheirismo. Esse desejo pulsante é alimentado na Pedagogia da Convivência ao propor que nos relacionemos de forma benévola com tudo e com todos.

Essa experiência amorosa do ser humano, concretizada em experiências diversificadas na vida e particularmente na educação, necessita ser colocada no epicentro existencial, uma vez que possui a capacidade dinâmica de mover nossos sonhos, nossas utopias, nossas perspectivas. Quando a pedagogia do coração se instaura no corpo da proposta político-pedagógica de nossas ações educativas, concretiza-se a base a partir da qual se poderá construir um outro mundo possível.

Experiência amorosa

Todo processo educativo sistematizado deve ter objetivos especificados e até mesmo metas estabelecidas. Não podemos, porém, ansiar por resultados imediatos, com relação a qualquer projeto educacional que proponha questionamentos e mudanças. Como se trata de um processo de construção coletiva, é preciso reaprender a aguardar o nascer do dia, o cair da noite, a chegada da primavera, as fases da lua, o desenvolvimento das ideias e dos ideais.

Os prazos estabelecidos em um processo sistematizado de ensino e aprendizagem devem ser observados, mas essa percepção de uma temporalidade que transcende os calendários administrativos tem que compor as expectativas dos educadores sociais, uma vez que cada educando tem um ritmo singular de aprendizagem, de percepção do ciclo da vida e de apreensão do mundo.

Um projeto de educação libertadora é de difícil aplicação e pode até mesmo gerar conflitos e resultar em eventuais fracassos. Se defendemos uma educação democrática e comprometida com valores da justiça, da paz e dos direitos humanos, temos que ser tolerantes e compreensivos diante dos conflitos, que são inevitáveis, especialmente em ambientes em que se aceita a diversidade. Viver em comunidade exige saber conviver consigo mesmo e com os outros. Significa relacionar-se com a igualdade e também com a diferença.

Convivência humana pressupõe receber o outro com hospitalidade, reconhecê-lo como semelhante, aceitá-lo com suas diferenças e respeitá-lo em seu movimento, não admitindo, em qualquer hipótese, situações segregadoras, excludentes e discriminatórias. Nesse sentido, o educador social deve privilegiar sempre a experiência amorosa, pois esta se constitui em uma das forças mais poderosas em qualquer relação social, seja ela individual, institucional ou grupal, e será fundamental no processo educativo.

O Programa Integração AABB Comunidade procura atuar dentro dos pressupostos aqui discutidos. E investe na formação dos educadores sociais que participam do programa para que os princípios e concepções afetivas façam parte de sua ação pedagógica, como um caminho para a construção de uma nova geração de protagonistas cidadãos do Brasil. E assim, de sonho em sonho, vamos construindo a realidade que almejamos: que é uma sociedade justa, igualitária e afetuosa.

* Maria Stela Santos Graciani é Doutora em Educação pela USP;  Profª Titular da Faculdade de Educação da PUC-SP; Coordenadora do Curso de Pedagogia e do Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC); Pesquisadora da área da Infância e Adolescência e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda); Pedagoga e Mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP. Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre Inclusão Social, exibido em 03.06.2012.


Referências bibliográficas

GRACIANI, Maria Stela Santos. Pedagogia social. São Paulo: Cortez, 2001.
JARES, Xesus R. Pedagogia de la convivencia. Madrid: Editora Grão, 2006.
MELLO, Thiago de. Faz escuro, mas eu canto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Paris: Flamarion, 1998.

Fonte: Fundação Banco do Brasil