Oi,
gente!
Estamos
chegando ao final da semana, portanto ao final das postagens sobre o tema do
programa do último domingo.
Embora o
tema tenha sido “Histórias de Superação”, é claro que não poderíamos deixar
passar mais uma oportunidade de lembrá-los da importância de lutarmos por uma
sociedade mais justa e pelo fim da impunidade.
Para quem
ainda não sabe, todos os casos de acidentes no trânsito, envolvendo bebida
alcoólica, ou, pelo menos, a maior parte deles, acabam em penas ridículas e que
não servem para nada, a não ser para livrarem a cara dos assassinos
embriagados...
É por isto
que estamos pedindo que assinem a petição do movimento Não Foi Acidente. Ainda
falta um pouco mais da metade das assinaturas necessárias para levar ao
Congresso a proposta de uma legislação que puna com mais severidade àqueles que
dirigem alcoolizados.
Acessem www.naofoiacidente.org e assinem. Não
custa nada. Apenas 2 minutinhos!!! Do jeito que está não dá para ficar, vocês
não concordam???
Fiquem
agora com o relato da Maria Luiza Hausch, mãe do Alex Hausch, mais uma vítima...
Nossos sentimentos a ela, à sua família e a todas as famílias que estão
passando por toda esta dor: além da perda, a dor da impunidade...
***
“No dia
28/07/2009 perdi meu filho, ALEX HAUSCH, 35 anos, médico anestesiologista,
vítima da irresponsabilidade de um motorista.
Meu filho e um amigo estavam no interior de um Gol; iam sair do estacionamento
de uma hamburgueria, na Av. Hélio Pelegrino, SP, quando foram atingidos por um
Citröen C4 em alta velocidade.
O motorista foi preso em flagrante, porém libertado após pagar R$ 1.220,00 de
fiança. O laudo oficial no momento do acidente concluiu que o acusado estava
embriagado. Ele se negou a fazer o exame de sangue, (exame que inclusive
poderia isentá-lo da conclusão de embriaguez).
No dia 29/02/2012 saiu a sentença. A juíza condenou o Sr. Rafael Muchon a pena
de cinco anos de prestação de serviços à comunidade preferencialmente junto a
entidades que cuidem de vítimas de trânsito, suspensão da habilitação para
dirigir por um ano, pagamento de 180 salários à família.
Antes de sair a sentença, o acusado esteve no cartório assinando a Interposição
da Apelação, podendo assim deixar o país legalmente.
Desde julho de 2011, ele e a família moram nos EUA, e agora sua defesa entrou com recurso de Apelação para o TJSP.
Desde julho de 2011, ele e a família moram nos EUA, e agora sua defesa entrou com recurso de Apelação para o TJSP.
Essas condenações não servem para evitar novos acidentes de trânsito. Para
acabar com a impunidade precisamos de leis mais rígidas e que sejam cumpridas.
Precisamos de mais conscientização, educar desde criança.
Essa condenação não repara a dor da família.
NÃO FOI ACIDENTE. Att. Maria Luiza
Hausch, mãe.”
***
PS: Dona Maria Luiza esteve presente no Papo de Mãe sobre "Filhos e o Código de Trânsito", juntamente com outras mães. Assista novamente clicando abaixo:
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