Eita fase complicadinha esta
da chegada do bebê! A gente fica com dúvidas e mais dúvidas
sobre as coisas mais simples possíveis. Algumas a gente fica até com vergonha
de perguntar, não é mesmo? E para quem perguntar: pediatra, mãe ou amiga mais
experiente??? É claro que tudo depende do
tipo de dúvida e, neste caso, você vai precisar de um pouco de bom senso para distinguir quando a
questão é assunto para o médico e quando não é.
De qualquer forma, uma boa sugestão é que você escreva sempre uma lista de todas as suas dúvidas e leve no dia da consulta com o pediatra. Provavelmente, você vai precisar fazer
isto até que seu filho complete, no mínimo, 1 ano. Aí, depois, você vai perceber que com o passar do
tempo a lista vai ficando menor, e menor... Mas nestes primeiros meses, nem pense em ir ao pediatra sem a sua listinha!!!
Bem, o que trouxemos hoje de
material sobre o tema da semana é uma reportagem da Revista Crescer. São 50
dúvidas sobre o primeiro ano de vida do bebê.
Vale muito a pena dar uma lida. Comece lendo a reportagem aqui no blog
mesmo e depois clique no local indicado para continuar a leitura, combinado? J
***
50 dúvidas sobre o primeiro
ano de vida do seu filho
Quando o bebê pode dormir no quarto dele? Tem que
ser de barriga para cima? Perguntas desse tipo surgem ainda na gravidez.Outras,
como aquelas sobre amamentação, só depois que se chega da maternidade com o
recém-nascido nos braços. Mas há também situações que a gente sequer poderia
imaginar, até o dia em que temos de nos virar sozinhos.
Por Bruna Menegueço e Malu Echeverria
Fonte: Revista Crescer
Sono
1.Meu filho pode dormir sozinho desde o primeiro
dia?
A OMS recomenda que o bebê durma
no quarto dos pais, no berço, até o sexto mês. O objetivo é estimular a
amamentação, pois em tese isso facilitaria a vida da mãe. Estudos mostram que a
indicação também pode reduzir a taxa de morte súbita. Mas, se a mãe não se
incomoda em levantar de noite, os pediatras dizem que o bebê pode dormir
sozinho já no segundo mês.
2. O que fazer se o bebê não acordar para mamar
(principalmente à noite)? Nos primeiros meses, em geral, os
pediatras sugerem que o bebê seja acordado durante a noite para mamar, caso não
desperte sozinho. No entanto, se ele for um pouco mais velho e o ganho de peso
estiver adequado, talvez não haja problema em espaçar as mamadas noturnas. Peça
ao médico para avaliar qual é o caso do seu filho.
3. Meu bebê dorme cedo, por volta das 20 horas, mas
acorda sempre às 6, mesmo que vá dormir às 21 ou 22 horas. Como fazer com que
ele durma até mais tarde? A personalidade do bebê deve ser
levada em conta. Alguns são mais matutinos mesmo. Um jeito de fazer com que ele
acorde um pouco depois, porém, seria dar a última mamada da noite um pouco mais
tarde, por volta das 22h, mesmo que ele esteja dormindo. Mas o ideal é que a
família tente ajustar seus horários.
4. Qual a posição ideal para o bebê dormir? Desde a maternidade, a posição
indicada é de barriga para cima. Pesquisas mostram que assim há menos risco de
morte súbita. Quando ele aprender a se virar, por volta dos 5 meses, ele mesmo
vai escolher o jeito que mais gosta. Só para lembrar, o bebê não precisa de
travesseiro. A não ser os que têm refluxo, que devem dormir com a cabeceira do
berço elevada.
5. Quando o bebê não arrota
depois da mamada é perigoso colocá-lo no berço? Em geral, o bebê que mama no
peito arrota pouco. Isso porque o arroto é um mecanismo do corpo para liberar o
ar ingerido na mamada, o que não acontece se a aréola for pega corretamente
pela criança. Mas se ele toma mamadeira ou sofre de refluxo fisiológico, normal
nos primeiros três meses, é comum engolir ar ou vomitar depois que mamou. Seja
qual for o caso, os pais podem segurar o bebê por alguns minutos na posição
vertical, sendo desnecessário bater nas costinhas dele, antes de colocá-lo no
berço outra vez.
6. Meu bebê só quer dormir no colo, o que faço? Não se preocupe, no primeiro ano
é fácil modificar os hábitos de sono da criança. Basta criar uma rotina. A
partir do momento que ela começar a ficar mais horas acordada, à noite,
coloque-a no berço sempre no mesmo horário. O quarto deve estar escuro (ou com
a luz do abajur) e sem barulho. Fique ao lado dela, cante uma música e dê um
beijo de boa noite. Aos poucos, ela vai entender que está na hora de dormir e
vai pegar no sono sozinha. Pode choramingar nos primeiros dias, mas tente
resistir à tentação de pegá-la no colo outra vez.
7. Posso dar chás de camomila ou de erva-doce para
induzir o sono da criança? Não. Apesar da insistência de
avós e tias, os pediatras são categóricos: até os 6 meses, a única bebida que a
criança precisa é o leite materno. No entanto, os chás parecem acalmar porque
têm efeito placebo. O ritual de bebê-lo é tão tranquilo que faz o sono chegar
mais rápido para os que têm mais de 6 meses. Ainda assim, fale com seu
pediatra.
8. Meu filho tem nove meses e
ainda não engatinha, enquanto os amiguinhos dele já. O que faço? Variações no desenvolvimento dos
bebês são normais. Afinal, cada criança tem seu ritmo próprio. Para estimular o
engatinhar, deixe a criança em chão firme (superfícies com edredons e
cobertores atrapalham) e espalhe brinquedos que se movimentam (como bolas e
carrinhos). Ela provavelmente vai tentar alcançá-los. Mas é importante lembrar
que alguns bebês pulam essa etapa e simplesmente aprendem a caminhar antes.
9. Meu filho é grande e as pernas estão encolhidas
no bebê-conforto do carro. Posso virá-lo para frente? Se ele já tiver atingido os 10
kg, tudo bem. Pois a recomendação é que esse tipo de assento infantil seja
usado no banco traseiro, de costas para o painel, do nascimento até a criança
completar um ano de idade ou 10 kg. A partir de 1 ano, ele já pode passar para
a cadeirinha, que é posicionada de frente para o painel, presa pelo cinto de
segurança do carro.
Clique nos itens abaixo para continuar lendo a matéria:
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#FICADICA: Leitura
Na dose certa - o que mais o
pediatra tem a dizer
de Raquel Guimarães Del Monde
Na
dose certa é um livro escrito por uma pediatra, como uma forma de responder às
dezenas de dúvidas trazidas diariamente ao consultório. Em linguagem simples e
bem humorada, aborda várias questões envolvidas no cuidado das crianças. Revê
conceitos básicos em saúde e esclarece os temas que mais afligem pais e mães. A
autora também discute, com franqueza, a relação médico-paciente nos dias de
hoje - inclusive assuntos delicados como telefonemas e limites da
disponibilidade do médico - bem como o papel da mídia e alguns dos problemas
vivenciados atualmente na área de saúde e no moderno cotidiano dos pais.
3 comentários:
Eu e meu marido lemos este livro e gostamos tanto que, inclusive presenteamos uma prima assim que sua neném nasceu. Tenho 03 filhos - 03, 11 e 14 anos e, com certeza ainda me será muito útil. Boa dica!!!
Adorei o livro...uma leitura fácil com conteúdo...um livro especial...indico a todas mães ..avós....a toda família!!
O legal do livro além da abordagem clara com linguagem informal é que parece que estamos diante do profissional que entende nossas dúvidas, as trata com respeito e experiencia !!!
Muuuito bom !!!
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