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Na TV Brasil

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SUPERDOTADOS: relato + dica de leitura

Olá!!!
O tema desta semana "SUPERDOTADOS" certamente renderia mais um programa e várias outras postagens no blog. São tantas informações, tantas experiências, tanta coisa a ser dita e compartilhada que fica difícil de escolher o que publicar...
No post anterior,  a gente pode conferir uma lista das características que as pessoas dotadas de altas habilidades - também conhecidas como superdotadas - podem apresentar, além de  dois links em que vocês podem acessar as leis que amparam os direitos destas pessoas e as entidades que desenvolvem o trabalho de inclusão social.
Para dar prosseguimento ao tema, hoje a gente tem o relato de mais uma participante do programa. É da Ana Paula Amaral, mãe de um casal com superdotação acadêmica, autora do  blog abrindoclareiras.blogspot.com e  colaboradora do blog papoentrepais.blogspot.com, cujo objetivo é reunir relatos e informações sobre os diferentes tipos de altas habilidades.
Por fim, temos como dica de leitura o material organizado pela psicóloga Christina Menna Barreto Cupertino, que também participou do programa neste último domingo.
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RELATO SOBRE SUPERDOTAÇÃO 
por Ana Paula Amaral
Em março de 2009, quando fiz a primeira avaliação de meu filho, tudo o que sabia a respeito de superdotação era o que havia visto em programas de televisão que mostravam crianças falando sobre países, bandeiras, o que realmente me impressionava. Porém meu filho não se assemelhava com este contexto. Portanto, a expectativa da avaliação era encontrar um problema, encontrar o algo “errado”.
Na época da minha primeira gestação, lia várias revistas especializadas para grávidas que, geralmente, abordam o período da gravidez até o início da adolescência. E interessava-me os assuntos relacionados à educação. Dificuldades de aprendizado, hiperatividade e déficit de atenção eram os assuntos mais recorrentes. Tanto que a minha expectativa era encontrar um desses diagnósticos ao final da avaliação. Não me lembro de ter lido nada abordando a superdotação.
A devolutiva da avaliação foi recebida em meio aos mitos que me povoavam. De início a minha indagação era: “mas meu filho não faz nada de extraordinário, como pode ser superdotado?” Para mim deveria existir uma invenção, uma criança que se sentaria ao piano e tocaria uma peça inteira sem nunca ter estudado piano. O controle motor que ele apresentava desde bebê, com uma excelente orientação espacial, era para mim pura sorte. Algo como 'tenho um bebê bem firme que não se machuca, que não cai'.
O encontro com outros pais, inicialmente no mundo virtual, me fez aos poucos ir desconstruindo os mitos, as ideias errôneas e mesmo ver a superdotação como um problema, o que ela não é. Foram muitas as angústias que enfrentei antes de saber o motivo de uma criança que adora escola ficar tão desanimada, a ponto mesmo de ficar triste.
Buscar informação, conhecimento, trocas de experiências com outros pais, ajuda profissional é sem dúvida contribuir para o desenvolvimento saudável de uma criança superdotada. A abordagem do tema pelo programa Papo de Mãe foi muito esclarecedora e com certeza contribui para lançar luz a um assunto ainda pouco divulgado nos meios de comunicação. 
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DICA DE LEITURA

Um olhar para as altas habilidades
Construindo caminhos
Secretaria da Educação, CENP/CAPE - SP


Esta publicação tem como objetivo oferecer informações, exemplos, dúvidas e sugestões sobre como implantar atividades para a identificação e o atendimento de alunos com altas habilidades, considerando as especificidades do Estado de São Paulo, e o tamanho de sua rede pública estadual. Ela é o resultado do trabalho de capacitação desenvolvido no CAPE, a partir de uma posição deliberada com relação à sistemática de implantação do atendimento às Pessoas com Altas Habilidades (PAH) no Estado de São Paulo. Essa posição vem obedecendo à opção por capacitar, inicialmente, os profissionais das muitas Diretorias do Estado, no sentido de multiplicar, em suas regiões, as ações necessárias à identificação e ao atendimento, nas próprias comunidades, dos alunos com altas habilidades. Essa decisão permitiu dar a partida a um processo que vem indicando direcionamentos posteriores, que levam em conta as dimensões do estado e a variedade de comunidades a serem atendidas, favorecendo a formação continuada do professor.
Clique aqui e acesse o conteúdo na íntegra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante essa abordagem. Como disse a Ana Paula, eu sempre achei que alguém superdotado seria uma espécie de "mágico". Sentaria num piano e tocaria peças e mais peças sem nunca ter aprendido piano.
Tenho acompanhado essas postagens e tudo tem sido muito esclarecedor.
Parabéns pela nobre iniciativa.
Manoel.