• Quando chegamos da maternidade nos deparamos com um recém nascido frágil e totalmente dependente de nós. E é a partir dos primeiros contatos com a mãe e com o pai que o bebê começa a se desenvolver, ter conhecimento do seu corpo e das suas emoções.
• Muito se fala em estímulos para o bebê, mas também é preciso ter muito cuidado para não sobrecarregar a criança com estímulos em excesso. O efeito pode ser o contrário e o pequeno pode ficar estressado e até deprimido.
• Segundo um estudo americano, até os 3 anos o cérebro da criança desenvolve 60% das conexões neurológicas. De acordo com a pesquisa, quanto mais estímulos o ambiente oferecer às crianças, mais sinapses, conexões cerebrais, se formarão, tornando os pequenos mais inteligentes.
• Mas os cuidados com o desenvolvimento do bebê devem começar ainda dentro da barriga. O uso do álcool, por exemplo, pode interferir na formação do cérebro do feto. A Sociedade Americana de Pediatria recomenda que a gestante se abstenha de álcool durante toda a gravidez. Isso sem falar no cigarro que é muito prejudicial.
• Quanto à inteligência, cientistas holandeses concluíram que o bebê possui a capacidade de memorizar acontecimentos ainda dentro do útero da mãe. De acordo com a pesquisa, a partir da 34ª semana de gestação, os bebês apresentam a capacidade de captar informações e recuperá-las durante as quatro semanas seguintes.
• Os pequenos têm ainda uma maior facilidade em lidar com aparatos eletrônicos se comparado a atividades como pedalar, nadar e amarrar os sapatos. Foi o que revelou uma pesquisa feita pela empresa AVG, especializada em sistemas de segurança para internet, com mães de crianças de 2 a 5 anos em 10 países.
• Em relação ao desenvolvimento motor, a Sociedade Brasileira de Pediatria condena o uso do andador, que pode causar acidentes graves e, ainda, atrasar o desenvolvimento motor dos bebês. Apesar das recomendações dos médicos, o aparelho ainda é usado por cerca de 60 a 90% dos bebês entre 6 e 15 meses de idade. Em alguns países, como o Canadá, a comercialização do andador é proibida.
• Por fim, uma curiosidade sobre crianças mais velhas: cientistas noruegueses estudaram a diferença de aprendizado entre crianças que escrevem à mão e aquelas que digitam. A pesquisa feita na Universidade de Stavang mostrou que escrever à mão é melhor porque envolve muito mais sentidos que o digitar, o que facilita o aprendizado. Segundo a pesquisa, ao escrever, as crianças memorizam mais facilmente também.
• Serviço: Centro de Atendimento Psicanalítico de SBPSP: (11) 2125-3777 // (11) 3045-2818. Setor de Saúde Mental da UNIFESP (Pediatria) - Núcleo de Atendimento Pais-Bebês:(11) 5539-1939.
Fonte: Programa Papo de Mãe - 25.09.2011
Desenvolvimento e estímulo dos bebês será tema em nosso blog durante toda a semana. Caso você tenha alguma dúvida e queira encaminhar uma pergunta aos especialistas que participaram do programa escreva para [email protected]. Obrigada e até mais!
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