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Na TV Brasil

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mensagem de Feliz Ano Novo!!!


Queridos amigos e telespectadores do Papo de Mãe!
Mais um ano se inicia e se renovam as esperanças de um futuro melhor...
Nós, do Papo de Mãe, somos muito otimistas em relação ao futuro e é por isto que trabalhamos e nos esforçamos cada vez mais para colocar um programa de qualidade no ar...
Felizmente, 2010 foi um ano de muitas conquistas, onde tivemos o privilégio de ver nosso trabalho crescendo e sendo reconhecido...
Mas esperamos muito mais em 2011!!! Esperamos poder levar muito mais informação, muito mais prestação de serviço e atingir um público cada vez maior, de norte a sul do país...
Que 2011  seja um ano de muita paz, sorte, felicidade e prosperidade para todos!!!
Muito obrigado por cada minutinho de audiência e por cada palavra de incentivo!!!
Sigamos em frente, firmes e fortes!!!
Feliz Ano Novo para todos!!!

 

UTILIDADE PÚBLICA - DOAÇÃO DE MEDULA

Locais para doação voluntária de medula óssea:
Fonte: INCA – Instituto Nacional de Câncer

REGIÃO NORTE
• Acre
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre - HEMOACRE - Av. Getúlio Vargas, 2787 - Vila Ivonete - Rio Branco / AC Telefone: (68) 3228-1494
• Amapá
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amapá - HEMOAP - Av. Raimundo Álvares da Costa, s/nº - Centro – Macapá / AP Telefones: (96) 3212-6139 // 3223-6289
• Amazonas
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amazonas – HEMOAM - Av. Constantino Nery, 4397 - Chapada – Manaus / AM Telefone: (92) 3655-0100
• Pará
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará - HEMOPA - Trav. Padre Eutiquio, 2109 - Batista Campos – Belém / PA Telefone: (91) 3242-9100 / 6905
• Rondônia
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - HEMERON - Av. Circular II, s/nº - Setor Industrial - Porto Velho / RO Telefones: (69) 3216-5489 // 9957-3000
• Tocantins
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Tocantins – HEMOTO - Quadra 301 Norte - Conj. 02 Lt.1 – Palmas / TO Telefone: (63) 3218-3285
REGIÃO NORDESTE
• Alagoas
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - HEMOAL - Av. Jorge de Lima, 58 - Trapiche da Barra - Maceió / AL - Telefones: (82) 3315-2106 // 3315-2102
• Bahia
Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA - Av. Vasco da Gama, s/nº Rio Vermelho – Salvador / BA Telefones: (71) 3116-5600 // 3116-5661
• Ceará
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE - Av. José Bastos, 3390 – Rodolfo Teófilo – Fortaleza / CE Telefone: (85) 3101-2296
• Maranhão
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão - HEMOMAR - Rua 5 de Janeiro, s/nº - Jordoa - São Luis / MA Telefones: (98) 3216-1100 // 0800-280-6565
• Paraíba
Centro de Hematologia e Hemoterapia da Paraíba - HEMOÍBA - Av. D. Pedro II, 1119 - Torre - João Pessoa / PB Telefone: (83) 3218-7610
• Pernambuco
Centro de Hematologia de Pernambuco - HEMOPE- Rua Joaquim Nabuco, 171 – Graças – Recife / PE Telefone: (81) 3416-4723
• Piauí
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - HEMOPI- Rua 1º de maio, 235 - Centro – Teresina / PI Telefones: (86) 3221-4927 // 3221- 4989 Fax: (86) 221-7600
• Rio Grande do Norte
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte - HEMONORTE -  Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 1800 - Tirol – Natal / RN Telefones: (84) 3232-6702 // 3232-6767 Fax: (84) 3232-6703
• Sergipe
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe - HEMOSE - Av. Tancredo Neves, s/nº - Centro Adm. Gov. Augusto Franco – Aracaju / SE - Telefone: (79) 3259-3191
REGIÃO SUDESTE
• Espírito Santo
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES - Av. Marechal Campos, 1468 - Maruípe – Vitória / ES Telefones: (27) 3137-2458 // 3137-2463 / 2438
Hemocentro Regional de São Mateus - Av. Otovarino Duarte Santos, km 2, s/nº - Parque Washington – São Mateus / ES Telefone: (27) 3773-7226
• Minas Gerais
Fundação HEMOMINAS - Alameda Ezequiel Dias, 321 – Centro – Belo Horizonte / MG - Telefones: (31) 3248-4515 // 3248-4516
• Rio de Janeiro
Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - HEMORIO - Rua Frei Caneca, 8 – Centro – Rio de Janeiro / RJ Telefone: (21) 2509-1290
Instituto Nacional de Câncer - INCA - Praça da Cruz Vermelha, 23 – 2º andar – Centro – Rio de Janeiro / RJ Telefone: (21) 2506-6580
• São Paulo
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - Rua Marquês de Itu, 579 – Vila Buarque – São Paulo / SP Telefones: (11) 2176-7258 // 2176-7000
Hemocentro Regional de Campinas - Rua Carlos Chagas, 480 – Hemocentro da Unicamp – Campinas / SP Telefone: (19) 3788-8740
Hemocentro Regional de Marília - Rua Lourival Freire, 240 - Fragata – Marília / SP Telefones: (14) 3402-1868 // 3402-1866
Hemocentro Regional de Ribeirão Preto - Rua Tenente Catão Roxo, 2501 – Monte Alegre - Ribeirão Preto / SP Telefone: 0800-979-6049
Núcleo de Hemoterapia de Franca - Av. Dr. Hélio Palermo, 4181 – Santa Eugênia – Franca / SP Telefone: (16) 3727-3666
REGIÃO SUL
• Paraná
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná - HEMEPAR- Travessa João Prosdócimo, 145 – Alto da Quinze – Curitiba / PR Telefone: (41) 3281-4000 / 4051
Hemocentro Regional de Cascavel - Rua Avaetés, 370 – Santo Onofre – Cascavel / PR  Telefone: (45) 3226-4549
• Rio Grande do Sul
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul - HEMORGS - Av. Bento Gonçalves nº 3.722 - Partenon - Porto Alegre / RS Telefones: (51) 3336-6755 // 3336-2843
• Santa Catarina
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Sta. Catarina - HEMOSC - Av. Othon Gama D’eça, 756 Praça D. Pedro I - Centro – Florianópolis / SC Telefones: (48) 3251-9711 // 3251-9712 // 3251-9713
HEMOSC Chapecó - Rua São Leopoldo – Quadra 1309 – Esplanada – Chapecó / SC -Telefone: (49) 3329-0550
HEMOSC Criciúma - Av. Centenário, 1700 – Santa Bárbara – Criciúma / SC - Telefone: (48) 3433-6611
HEMOSC Joaçaba - Avenida XV de Novembro, 49 – Centro – Joaçaba / SC - Fone: (49) 3522-2811
HEMOSC Joinville - Av. Getúlio Vargas, 198 - anexo ao Hospital Municipal São José – Joinville / SC Telefone: (47) 3433-1378
HEMOSC Lages - Rua Felipe Schmidt, 33 – Centro – Lages / SC - Telefone: (49) 3222-3922
Posto de Coleta de Tubarão - Rua Rui Barbosa, 339 – anexo a Gerência de Saúde - Telefone: (48) 3621-2405
REGIÃO CENTRO-OESTE
• Distrito Federal
Fundação Hemocentro de Brasília - Hospital Base - SMHN Quadra 101 - Bloco A - Mezanino - Brasília / DF Telefone: (61) 3325-5055
• Goiás
Centro de Hemoterapia e Hematologia de Goiás - HEMOG - Av. Anhanguera, 5195 - Setor Coimbra - Goiânia / GO Telefones: (62) 3291-5020 // 3291-5320 // 3233-5803
• Mato Grosso
HEMOMAT Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso - Rua 13 de junho, nº 1055 – Centro - Cuiabá / MT Telefone: (65) 3321-4578
• Mato Grosso do Sul
HEMOSUL Centro de Hemoterapia e Hematologia do Mato Grosso do Sul -  Av. Fernando Correia da Costa, nº 1304 – Centro – Campo Grande / MS Telefones: (67) 3312-1500 // 3312-1502




quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

UTILIDADE PÚBLICA - TRANSPLANTES

Relação das Coordenações Estaduais de Transplante nas Capitais e seus Respectivos Coordenadores
Acre
Dr. Thadeu Silva de Moura - Hospital FUNDHACRE - Ala anexa a UTI. Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos - CNCDO/ACRE. BR 364, km 02 - Estrada Dias Martins S/Nº. Distrito Industrial - CEP: 69908-650 - Rio Branco (Acre). Fone/Fax: (68) 3227-6399. E-Mail: [email protected] e [email protected]
Alagoas
Dr. Carlos Alexandre F. de Oliveira - Hospital Dr. José Carneiro - Av. Siquiera Campos 2095 – Trapiche da Barra - CEP: 57010-001 Fone/Fax: (82) 3376-8186 / (82) 3315-7440 - E-Mail: [email protected]
Amapá
Dr. Antônio Pinheiro Teles - Av. FAB, 69 – Bairro Centro - CEP 68906-010-000 - Fone: (96) 3212-6281 - Fax: (96) 3212-6282 - E-Mail: [email protected]
Amazonas
Dr. Noaldo Lucena - Fundação Hospital Adriano Jorge - bloco B - Av. Carvalho Leal, 1778 – Manaus/AM - CEP: 69065-001 - Fone/ Fax: (92) 3301-4792 - E-Mail: [email protected]
Bahia
Dr. Eraldo Salustiano de Moura - Hospital Geral do Estado - Av. Vasco da Gama, s/nº – Salvador/BA - CEP: 40240-090 - Fone: (71) 3356-6603 - Fax: (71) 3356-6776 - E-Mail: [email protected]
Dra. Ana Cristina Lordelo Mascarenhas - Hospital Geral do Estado - Av. Vasco da Gama, s/nº – Salvador/BA - CEP: 40240-090 - Fone: (71) 3356-4687 - Fax: (71) 3356-6776 - E-Mail: [email protected]
Ceará
Dra. Eliana Régia Barbosa de Almeida - Av. Almirante Barroso, 600 - Praia Iracema – Fortaleza/CE - CEP: 60060-440 - Fone: (85) 3101-5238 / 3252-1886 - Fax: (85) 3101-5255 - E-Mail: [email protected]
Distrito Federal
Dra. Daniela Ferreira Salomão - SMHS Quadra 101 Bloco A – Àrea Especial - Setor Hospitalar Sul Quadra 101 - HBDF Mezanino sala 102 - Brasília/DF - CEP: 70335-900 - Fone: (61) 3315-1677 / 3315-1755 / 3315-1271 - Fax: (61) 3315-1755 - E-Mail: [email protected]
Espírito Santo
Dra. Rosemery Gueis Nunes Erlacher - Av. Joubert de Barros, 555 Bento Ferreira - Vitória ES CEP 29050-720 - Fone: (27) 3235-1028 - Fax: (27) 3137-2411 - E-Mail: [email protected]
Goiás
Dr. Luciano Leão Bernardino da Costa - Av. Anhanguera, 6479 – Setor Oeste 5º andar Goiânia/GO - CEP: 74043-011 - Fone/Fax: (62) 3201-8320 / 3201-8319 / 3201-8321 - Celular: (62) 9614-7990 - E-Mail: [email protected] - Website: http://www.centraldetransplantes.com.br
Maranhão
Dra. Silvana dos Santos Oliveira - Hospital Materno Infantil - Rua Silva Jardim, 215 – Centro – São Luiz/MA - CEP: 65020-290 - Fone: (98) 2109-1276 / 2109-1212 - Fax: (98) 2109-1212 / 3231-1161 - E-Mail: [email protected]
Mato Grosso
Dra. Fátima Aparecida de Melo Costa - R.Thogo da Silva Pereira,63 Cuiabá/MT - CEP: 78020 450 - Fone: (65) 3623-9188 - Fax: (65) 3623-9004 - Celular: (Plantão) – (65) 9981-4582 - E-Mail: [email protected]
Mato Grosso do Sul
Dra. Claire Carmem Miozzo - Av. Afonso Pena, 3547 – fundos - Campo Grande/MS - CEP: 79002-072 - Fone: (67) 3312-1456 / 3321-8877 / 3312-1400 - Fax: (67) 3312-1485 - Celular: (67) 9980-0900 - E-Mail: [email protected]
Minas Gerais
Dr. Charles Simão Filho - Hosp. João XXIII - Av. Alfredo Balena, 400 – 1º andar - Santa Efigênia - Belo Horizonte – MG - CEP: 30130 100 - Fone: (31) 3219-9200 - Fax: (31) 3219-9211- E-Mail: [email protected] /E-Mail: [email protected]
Pará
Dr Paulo Roberto Brito Cartagenes - Rua Presidente Pernambuco, 489 - Batista Campos - CEP 66095-200 - Belém – PA - Fone/Fax: (91) 4006-4284 / 4321 - celular: 8115-2941 - E-Mail: [email protected]
Paraíba
Dra. Gyanna Lys de Melo Moreira Montenegro - Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena - Avenida: Rio Grande do Sul, SN - Bairro dos Estados - Instituto Paraíba Previdência (PBPREV) - Prédio de Ambulatório Benedita Targino Maranhão -João Pessoa – PB - CEP: 58030-020 - Fone/Fax: (83) 3244-6192 / 3225-6409 / 8845-3516 - Celular: (83) 9981-1085 - E-Mail: [email protected]
Paraná
Dra. Schirley Batista -Rua Barão do Rio Branco, 465 – Centro - Curitiba – PR - CEP: 80010-180 - Fone/Fax: (41) 3232-5740 / 9477 - E-Mail: [email protected] - Cascavel - Paraná
Pernambuco
Dra. Zilda Cavalcanti - Prédio Sede do ISR - Av. Henrique Dias, S/N – Derby - Recife – PE -CEP: 52010-100 - Fone: (81) ) 3184-4120/4122 / 08002812185 - E-Mail: [email protected]
Piauí
Dra. Maria de Lourdes de Freitas Veras - Rua:1º de Maio s/n centro/norte Teresinha/PI -CEP: 64001-430 - Fone/Fax: (86) 3216-3553 /3221-7553 - E-Mail: [email protected]
Rio de Janeiro
Dr. Eduardo Rocha - Rua: México,128 – 11º andar - Sala 1102 - Centro – Rio de Janeiro/RJ -Fone: (21) 2333-4005/3992 Fax: (21) 2299-9945 / 2332-7171 - E-Mail: [email protected]
Rio Grande do Norte
Enfa. Francinete Guerra de Morais Pereira - Ed. Pronto Socorro Clovis Sarinho – B. Tirol -Av. Senador Salgado Filho, s/nº - Natal – RN - CEP: 59015-380 - Fone: (84) 3232-7620 / 8839-8452 - Fax: (84) 3232-7621 -E-Mail: [email protected]
Rio Grande do Sul
Enfa Heloisa Perrenoud Fernges - Av. Bento Gonçalves 3722 - Partenon CEP 90650-001 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3319-5544 - Fone/Fax: (51) 3319-4016 - E-Mail: [email protected]
Rondônia
Dr. Luciano Zago - Av. Jorge Teixeira, 3766, Bairro Industrial - Porto Velho - Fone: (69) 3216-5738 / 3216-5747 Fax: (69) 3229-0753 - E-Mail: [email protected]
Santa Catarina
Dr. Joel de Andrade - Rua Esteves Junior, 390 - 4ºandar - Centro - CEP 88015-530 Florianópolis/SC - Fone: (48) 3212-1617 / 08006437474 - Fax (48) 3212-1631 / 3212-1605 - E-Mail: [email protected] / [email protected] - WebSite: http://sctransplantes.saude.sc.gov.br/
Sergipe
Enfo. Benito Oliveira Fernandez - Hospital João Alves Filho - Av. Tancredo Neves, s/nº – Centro - Aracaju – SE - CEP: 49080-470 - Fone: (79) 3259-2899 / 3216-2870 - Fax: (79) 3259-3491 - Celular: (79) 8824-8132 - E-Mail: [email protected]
São Paulo
Dr. Luiz Augusto Pereira - Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 – 9º andar - Cerqueira César - São Paulo/SP - CEP: 05043-000 - Fone: (11) 3064-1649 / 3066-8403 - Fax: (11) 3083-3942 - E-Mail: [email protected]
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Entrevista com Dr. Anísio Pedrosa*

Olá, estamos de volta!
E hoje temos mais uma entrevista muito bacana para vocês. Nosso repórter, Pedrinho Tonelada, conversou com o cardiologista Dr. Anísio Pedrosa*. Vejam o que ele tem a dizer sobre Transplante. 
Pedrinho Tonelada e Dr. Anísio Pedrosa
Pedrinho: Dr. Anísio muito se fala em transplante, mas muita gente não sabe o que é um transplante. O que é um transplante?
Dr. Anísio: Como o próprio nome talvez já sugira, transplante é quando você tem no nosso corpo um órgão que não está funcionando adequadamente, que não está tendo condições de manter a vida da pessoa num nível mínimo de qualidade de vida. Este funcionamento inadequado faz com que você retire esse órgão, pegue um órgão bom de um doador e substitua no corpo. Então você volta a ter uma qualidade de vida normal ou próxima ao normal.
Pedrinho: Quais são os órgãos do corpo humano mais transplantados?
Dr. Anísio: Os mais transplantados são os mais fáceis de transplantes e que você tem em maior número, que são as córneas e os rins, que são dois para cada pessoa. Então, por isso se tem um número maior de transplantes de córnea e de rim. Já coração, fígado e pâncreas você tem um número menor, já que é um para cada pessoa.
Pedrinho: Por quanto tempo, doutor, um órgão retirado ou de um cadáver ou de uma pessoa viva doadora sobrevive até ser transplantado no receptor?
Dr. Anísio: Esse tempo de viabilidade do órgão depois que é retirado do doador varia de acordo com o órgão. O fígado e o rim aguentam um pouco mais; o coração, em média, de 4 a 6 horas, desde que ele seja retirado e colocado dentro de um líquido para manter todas as substâncias que ele [o coração] precisa.
Pedrinho: É seguro doar órgãos?
Dr. Anísio: É seguro. Quando a pessoa vai doar, ela já está numa condição de morte cerebral, que a partir do momento em que você fez uma série de provas, é irreversível. Então, essa pessoa não tem chance de voltar mais. E por que é seguro? Porque esses órgãos vão ser doados para as pessoas que precisam. É super seguro porque existe uma legislação que impede que as pessoas peguem os órgãos de alguém que tenha alguma chance de sobreviver.
Pedrinho: Quais são as chances de um transplante dar certo e quais são as chances de dar errado?
Dr. Anísio: Os órgãos que são doados, são órgãos bons. São considerados bons porque são pessoas, normalmente, hígidas, que sofreram algum acidente ou alguma tragédia e aí entraram em morte cerebral. O problema se é útil e qual a chance do transplante funcionar depende muito do receptor. O receptor não pode estar em uma condição muito depauperada, muito ruim, de modo que ele vai receber um órgão bom, mas o resto do corpo dele já esteja numa condição muito ruim que não vai sobreviver. Por isso existem alguns critérios para você contraindicar um transplante. Se a pessoa atinge um certo nível que não tem mais volta, em termos do próprio organismo, é diferente de se pegar uma pessoa num tempo bom, quando a chance do transplante funcionar é grande.
Pedrinho: O que é morte cerebral?
Dr. Anísio: A gente considera morte cerebral a partir do momento em que o cérebro teve uma isquemia ou uma lesão grave através de um trauma ou de um acidente vascular cerebral, em que apenas faltou oxigênio para o cérebro, aí esse cérebro morre. Morrer significa que não há mais comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. Então, o corpo está funcionando independentemente do cérebro. Existe uma série de provas que os neurologistas, os intensivistas ou médicos que trabalham em transplante fazem para testar e saber que, com certeza, esse cérebro não tem mais funcionamento.
Pedrinho: Mito ou verdade: quem recebe o órgão de uma pessoa, adquire determinados hábitos do doador?
Dr. Anísio: Eu acho que não existe explicação para isso. Olhando cientificamente, do lado da Medicina, eu colocaria como mito, porque não tem como você transplantar um órgão e transplantar alguma coisa a mais que funcionava no cérebro do doador. Eu não acredito nisso, eu acho que é mito. Mas existem algumas alterações psicológicas, que aí os psiquiatras e os psicólogos podem explicar. Às vezes, o contato com a família do doador faz com que a pessoa comece a gostar de algumas coisas que o doador gostava. Mas como médico, eu acredito ser mito.
Pedrinho: O senhor é medico cardiologista, faz transplantes. Ninguém da família de algum transplantado veio com essa conversa?
Dr. Anísio: Sim, já vieram com algumas histórias de que antes não gostava de atividade física e depois passou a gostar... Eu fico pensando, por outro lado, que a pessoa passou a ter isso porque a qualidade de vida melhorou muito, e aí passa a gostar de uma atividade física. Gostar de tomar água, que não podia anteriormente, gostar de uma bebida que não podia tomar anteriormente... Então, acho que no final é uma combinação de coisas. A qualidade de vida da pessoa melhora muito e ela volta a ter o que gostava antes, como uma bebida, uma atividade física e tudo mais.

* Dr. Anísio Pedrosa é médico cirurgião cardiologista, membro do Instituto de Moléstias Cardiovasculares Oswaldo Cruz (IMOC) e participou do Programa Papo de Mãe sobre Transplantes, exibido em 26.12.2010.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Entrevista com o Dr. Luiz Alcides Manreza*

Olá! 
Esta semana estamos falando sobre Transplante. Por isto, segue para vocês, com exclusividade, a íntegra da entrevista de Rosângela Santos feita com o neurocirurgião Dr. Luiz Alcides Manreza*, autor do conceito de morte encefálica no Brasil.

Dr. Luiz Alcides Manreza

Rosangela: Dr. Manreza, o que é a morte encefálica?
Dr. Manreza: A morte encefálica é o que nós hoje aceitamos como equivalente a morte clínica; é uma perda total irreversível de toda a função do encéfalo em si, ou seja, é um cérebro morto num organismo vivo. Então, o encéfalo todo morreu de uma maneira irreversível. E, a despeito de algumas vezes, ainda, o restante do corpo, do organismo estar perfundido, o coração batendo, as artérias pulsando, evidentemente.
Rosangela: Para as famílias, numa hora dessas, é muito difícil aceitar a morte encefálica. Com a morte encefálica, a pessoa pode oferecer os órgãos para transplante?
Dr. Manreza: Esta é uma das possibilidades, principalmente para órgãos que necessitam de órgãos hígidos e perfundidos, diferentemente de outros transplantes, como de ossos e de córnea, que não necessitam dessa condição. Mas também é um critério de viabilidade, no fim, de se deixar de investir em pacientes que estão em UTI, muitas vezes ocupando leitos extremamente caros e de um paciente já declarado como inviável. Então, a morte encefálica ela tem o valor de morte clínica. Então, todas as tentativas de tratamento devem ser cessadas e suspensas.
Rosangela: Quando é diagnosticada a morte encefálica não há mais volta?
Dr. Manreza: Não há a possibilidade. Há um conceito de inviabilidade, quer dizer, é um diagnóstico definitivo e equivale a de morte clínica.
Rosangela: Mesmo que o coração esteja batendo?
Dr. Manreza: Mesmo que o coração esteja batendo, ela exerce uma condição que ocorre no diagnóstico de morte encefálica.
Rosangela: Agora para o leigo, clinicamente, quando é que a pessoa é considerada morta, quando é que essa morte encefálica é diagnosticada?
Dr. Manreza: O diagnóstico de morte encefálica é como qualquer diagnóstico em Medicina, só que ele é um diagnóstico que se tem um cuidado, evidentemente, de ser bastante exato, não ter erro. Por isso mesmo, são necessários, primeiro, um tempo de observação. Existe um tempo de observação mínima de seis horas; não pode ser dada antes desse período de observação, por mais evidente que seja o quadro. Segundo, esse diagnóstico é feito, necessariamente, por dois médicos, inclusive, que não estejam relacionados aos grupos transplantadores ou nenhum outro tipo de vínculo. Terceiro, esse diagnóstico ainda é respaldado por exame subsidiário com imagem gráfica obrigatória. É um exame, seja ele qual for, que mostra inequivocamente que este cérebro não tem perfusão cerebral, ou seja, não tem circulação cerebral, que é uma condição da morte encefálica . O cérebro não tem atividade metabólica, as células realmente não estão em atividade, também não tem atividade elétrica cerebral através dos exames, como o eletroencefalograma. Então, esses exames subsidiários acabam respaldando e dando uma força ao diagnóstico, em que pese mais da metade dos países não o exijam. Mas no Brasil, nós ainda mantivemos essa necessidade de um exame subsidiário, que dá um conforto maior, inclusive, não só para os médicos que fazem o diagnóstico, como para a própria família, que se sente um pouco mais segura para não haver dúvidas, de forma que é impossível haver um erro nesse aspecto. Então, seriam dois médicos e mais um terceiro médico que vai fazer esse exame subsidiário.
Rosangela: O senhor foi o relator do conceito de morte encefálica para a realização de transplantes junto ao Conselho Federal de Medicina. Isso aconteceu na década de 90?
Dr. Manreza: Exatamente. Foi exatamente em 1990 que nós apresentamos o primeiro critério de morte encefálica, que na época foi respaldada pela nossa Escola. Nós fomos pioneiros aqui no Hospital das Clínicas, no transplante a partir de cadáver, que foi exatamente em 1968. E lembro bem, eu estava muito envolvido porque eu era interno nesse ano e acompanhei aquela noite toda o professor Zerbini e o professor Campos Freire fazendo o primeiro transplante de coração e de rim da América Latina. E na época, então, representamos nosso conceito, que tinha sido feito na nossa clínica em 83 e junto com a Academia Brasileira de Neurologia e Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Então houve um consenso entre nós e eu levei esse conceito. E depois, ele foi acrescentado às crianças com menos de 2 anos em1997. Isso tudo, evidentemente, respaldado por uma lei que dizia que todo ato médico será regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Então, a partir desse momento, passou a ter força de lei.
Rosangela: Quer dizer, então desde 90 que os médicos são respaldados pelo Conselho Federal de Medicina para aplicar esse conceito de morte encefálica?
Dr. Manreza: Exatamente.
Rosangela: A morte encefálica é igual à morte clínica?
Dr. Manreza: Ela tem valor de morte clínica.
Rosangela: Isso para transplante?
Dr. Manreza: Não, não, isso para tudo. Na realidade, se eu tenho um paciente na UTI, que eu faço todo o possível... Porque veja bem, a morte é meu insucesso. Eu sou neurocirurgião. Na realidade, eu estou envolvido nisso porque durante todos esse anos exerci a função de diretor do Serviço de Emergência do Hospital das Clínicas. Então é praticamente uma obrigação nossa . A morte é meu insucesso. É nosso insucesso, mas, às vezes, um paciente que você despendeu vários esforços, esse paciente está em morte. Então, não tem sentido eu continuar traumatizando a família, onerando, às vezes, a família, por uma luta absolutamente desnecessária.
Rosangela: Qual a importância do diagnóstico de morte encefálica para a realização de transplantes?
Dr. Manreza: Na maior parte dos transplantes, há uma necessidade de utilizar órgãos que estejam perfundidos e hígidos. Perfundidos é no sentido de ter uma circulação sanguínea, caso contrário, esse órgão fica inviabilizado e a possibilidade de rejeição e de não adaptação aumenta muito. Alguns órgãos frios, como o rim, às vezes, têm um tempo em que podem ser até utilizados depois da parada circulatória, mas esse tempo é muito pequeno. O ideal é que ele seja retirado e utilizado ainda perfundido, com circulação. Isso na maior parte dos transplantes. Existem alguns transplantes em que não há essa necessidade como é o caso das córneas, pele, osso, então já são transplantes que não necessitam de perfusão.
Rosangela: Essa decisão do Conselho Federal de Medicina foi fundamental para a utilização desses órgãos em transplantes?
Dr. Manreza: Sem sombra de dúvida. Mas eu lembro que na época em que foi feito, o número de transplantes era extremamente reduzido. O chamamento maior foi em função de UTI nesse país todo. Então, havia uma necessidade, porque já estavam começando as UTIs, estavam alastrando por todo o país e investindo cada vez mais em leitos graves, em doentes graves. Então, precisava haver um critério para suspender o tratamento, critérios de viabilidade. Esses critérios já vêm desde 1958, lá dos franceses. Hoje, nós já temos, então, o conceito de morte encefálica, que é quando você para de investir nesse processo e suspende, quando você está autorizado a suspender a circulação. Por exemplo, eu posso perfeitamente ter um paciente em morte encefálica não-doador, por motivos vários, ele não serve como doador: idade avançada, doenças como AIDS e tudo o que inviabilizam a utilização de qualquer órgão desse paciente. Então, simplesmente são suspensos. Nós estamos autorizados a parar os aparelhos respiratórios, desde que, evidentemente, eu cumpra todo o rito de diagnóstico de morte encefálica: dois médicos examinando, com intervalo de tempo, em adulto, superior a 6 horas, e um exame subsidiário com o registro. Isso é importantíssimo. O registro é no sentido de uma eventual discussão, então você tem que provar que foi feito. Não pode ser uma coisa, assim, “fiz os exames e tal”. Tem que estar provado. Então, isso é importante.
Rosangela: O senhor falou que, na época, realmente o número de transplante era muito reduzido, mas hoje o número de transplantes é muito grande.
Dr. Manreza: Subiu muito. Passou a ser de uma importância fundamental. Sem esse diagnóstico seria humanamente impossível os transplantes.
Rosangela: Por que, na verdade, os transplantes acontecem a partir da morte encefálica?
Dr. Manreza: A partir da morte encefálica porque alguns órgãos são muito sensíveis, como o fígado, por exemplo, que é um dos transplantes que mais cresce em número. O fígado talvez seja um dos mais exigentes.
Rosangela: Para as famílias ainda é muito difícil encarar ou aceitar a morte encefálica?
Dr. Manreza: Lógico que o momento é muito dramático. Ninguém aceita a morte, mas a morte encefálica já é aceita. A gente percebe que mesmo em camadas mais baixas da população, pessoas sem muito acesso a informações, já são pessoas que aceitam a morte encefálica. Evidentemente, algumas vezes, o indivíduo não aceita, mas não aceita, assim, a morte daquele indivíduo. Geralmente são mortes traumáticas; são pessoas que estavam muito bem até meia hora atrás, sofrem um acidente... não são mortes por doença em que você acompanha e o fim é inevitável; doenças graves, doenças terminais. São pacientes, geralmente com morte súbita, morte violenta. Então, existe uma reação toda e, de repente, você vem e fala em transplante, de repente você fala em doação, então você pega essa família num momento muito crítico. Nós temos uma comissão no Hospital das Clínicas, eu faço parte desde 83, que é o Conselho de Transplante, e a todo mês nós recebemos as estatísticas do grupo. Existe um grupo, evidentemente, que faz essa procura, que faz o transporte, enfim, toda essa parte do doador e a gente percebe que, ano a ano, o número de recusas familiares vem diminuindo bastante, por uma facilidade maior de explicação e tudo mais.
Rosangela: As famílias podem autorizar o transplante assim que for diagnosticada a morte encefálica?
Dr. Manreza: Exatamente, ou a família ou um responsável. Existe toda uma legislação para isso e, inclusive, uma hierarquização. Não é raro, às vezes, situações até tragicômicas: o sujeito foi casado 30 anos, está vivendo há 5 anos com uma companheira, que ele até é apaixonado, tem até filhos dela, de repente, quem é o responsável? A ex-eposa. Ela diz que pode tirar tudo e a outra diz para não tirar nada. Então existe uma hierarquização de quem é que decide, quem não decide.... E existem situações, evidentemente, intransponíveis, em que acaba nem se conseguindo e se perde, às vezes, um doador. E a partir do momento em que é feito o diagnóstico de morte encefálica, existe uma equipe de abordagem, que aborda a família, dão todo o respaldo psicológico e, além de informar, é pedido isso: a doação.
Rosangela: O que a família tem que saber e ficar tranquila é que não vai mais existir aquela situação do “sininho”?
Dr. Manreza: O que eu posso garantir, e nesses anos todos que eu estou nisso, eu torno a insistir, é que eu não sou um transplantador, muito pelo contrário. Eu sempre brinco com os amigos transplantadores que se dependesse de mim não teria transplante. É lógico que eu quero uma mortalidade zero para os meus pacientes; é evidente que a minha luta é o contrário, mas diante do inevitável, nós colaboramos. Mas durante esses anos todos em que nós militamos nessa área, eu sempre militei na área de emergência. Não houve nenhum caso no mundo de engano, de erro, de se tirar órgão de um indivíduo que estivesse vivo. Quer dizer, porque o diagnóstico é muito seguro, pelo tempo de observação. Do ponto de vista científico, 10 minutos de observação em dois exames com morte encefálica seria o suficiente. Na realidade, se exige no adulto 6 horas; na criança com 7 dias de vida são 48 horas. Nas crianças de dois meses a 1 ano são 24 horas de observação; a coisa é bastante rígida. Dois médicos e o exame subsidiário que vai dar o respaldo da total inviabilidade.
* Dr. Luiz Alcides Manreza é neurocirurgião, professor doutor da Faculdade de Medicina da USP e participou do programa Papo de Mãe sobre Transplante exibido em 26.12.2010.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Papo sobre Transplante

Só no primeiro semestre deste ano, o Brasil realizou mais de 2 mil transplantes de órgãos, o que representa um crescimento de 16,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas ter um filho na fila para receber um orgão não é nada fácil. A espera pode ser longa e a família precisa ter muita força para não perder a fé e a esperança.
No programa deste último domingo (26/12), você conheceu histórias emocionantes, como a de Regina, mãe de 4 filhos e com um deles na fila a espera por um rim. Regina já havia doado, há alguns anos, um rim para o filho, mas o rapaz teve rejeição ao órgão. Conhecemos também a Lucelene, mãe de uma jovem que recebeu transplante de córnea nos dois olhos.
Contamos, ainda, com a participação de Maria Inês, que juntamente com seu marido Valdir, fundou a ONG GABRIEL, após ter uma experiência um tanto frustrante em sua vida: após levar a termo uma gestação de um bebê anencéfalo somente com o objetivo de doar os órgãos, o bebê veio a falecer sem que os médicos pudessem aproveitar seus órgãos em razão da falta de previsão legal para estes casos.
Estiveram presentes ainda, os médicos Dr. Alfredo Fiorelli da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e a pediatra Dra. Gilda Porta, especialista em transplante hepático, que nos ajudaram a esclarecer uma série de dúvidas, além de nos alertar sobre a importância da doação de órgãos.
Crianças e adolescentes ficam no topo da fila de transplantes para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária. Além disto, ganham o direito de se inscrever na lista para um transplante de rim antes de entrar na fase terminal da doença renal crônica e de ter indicação para diálise.
Por lei, apenas parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores de uma determinada pessoa quando vivos. Entre os órgão que podem ser doados com a pessoa ainda viva estão o rim, o fígado e o pulmão. No caso destes dois últimos, retira-se uma pequena parte do órgão e transplanta-se. Logo, estes órgão regeneram-se tanto no doador quanto no receptor. Também é possível doar enquanto vivo a medula óssea, o sangue do cordão umbilical e o próprio sangue. Gestos simples como estes podem salvar vidas.
Por falar em medula óssea, atualmente, o Brasil registra a marca de 1 milhão e setecentos mil doadores. É o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Alemanha. A chance de se encontrar um doador compatível fora da família é de uma em 100 mil. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea - REDOME, coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.
Na reportagem de Rosângela Santos, conhecemos a comovente história de dona Augusta, que aos 68 anos prepara-se para doar um rim ao seu filho, Aílson, portador de uma doença grave. Os filhos de Aílson também são portadores da mesma doença do pai e por isto, hoje, precisam tomar uma série de cuidados para que, no futuro, não venham precisar de um transplante. Apesar das dificuldades, a família é muito unida e não perde a esperança de que tudo ficará bem. O transplante de Aílson está marcado para o dia 02 de fevereiro de 2011  e nós estamos na torcida por ele e pela dona Augusta!!! 
Em relação a doação de outros órgãos é importante sempre deixar muito claro que não é necessário que a pessoa faça previamente nenhum documento por escrito. Basta que ela manifeste sua vontade em doar os órgãos à família ainda em vida, e que esta respeite a sua vontade depois de sua morte.
Felizmente, as pessoas têm, cada vez mais, consciência da importância da doação de órgãos, o que se reflete em números. Para se ter uma idéia, só no Estado de São Paulo, o número de transplantes de órgãos cresceu 31,6% nos cinco primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Para a Secretaria de Estado da Saúde, o resultado se deve, principalmente, ao crescimento do número de doadores de órgãos.
O Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, está presente em 25 Estados brasileiros através das Centrais Estaduais de Transplantes. As Centrais são responsáveis pela notificação, captação e distribuição dos órgãos destinados a transplante. Para mais informações sobre as Centrais, listas de espera e centros médicos, acesse: www.saude.gov.br ou pelo disque transplantes: 0800 61 1997.
Enfim, este foi um breve resumo do nosso programa sobre Transplante. Fica aqui o nosso apelo para que cada um sua parte! Doe sangue, faça o cadastro nos centros de doação de medula óssea e não esqueça de avisar a sua família sobre a sua vontade em doar os órgãos depois de sua morte. Lembre-se de que cada órgão de um único corpo pode estar salvando várias vidas!!!
Encontre mais informações acessando os seguintes sites:

Obrigada pela audiência e continue acompanhando as postagens do blog no decorrer da semana! Até mais!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PAPO DE MÃE SOBRE TRANSPLANTE



Nesta época do ano, fala-se muito em solidariedade, não é mesmo? E o que vocês pensam sobre a doação de órgãos? O Papo de Mãe deste domingo (26/12) vai tratar sobre TRANSPLANTE.


No estúdio, Mariana Kotscho e Roberta Manreza conversam com mães de transplantados, ou que ainda estão na fila aguardando por um órgão, além de especialistas no assunto, entre eles o Dr. Alfredo Fiorelli, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e a pediatra Dra. Gilda Porta, especializada em transplante hepático.

Na reportagem de Rosângela Santos, vamos conhecer a história de uma família em que  uma senhora de 68 anos vai doar um rim para salvar a vida de seu filho. Enquanto isto, a esposa do receptor, preserva-se para ser doadora, caso um dos filhos do casal – portadores da mesma doença do pai – necessitem no futuro de um transplante.

E será que é mito ou verdade que uma pessoa transplantada adquire algumas características do doador? Só assistindo a reportagem de Pedrinho Tonelada para saber.

Papo de Mãe é um programa imperdível para quem vive as dores e as delícias da vida em família. Informal com informação. Emocionante. Interativo. E com muita prestação de serviço. No ar todo domingo, 19h, pela TV Brasil.









Gostaríamos de aproveitar a oportunidade e desejar um Feliz Natal para todas as famílias que nos acompanham!!!
Que o espírito de Natal esteja presente no coração de todos vocês!!!
FELIZ NATAL!!!!!!!!
 SEJA DOADOR!!!!!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DICAS DE LEITURA


Livros de Reinaldo Domingos, terapeuta financeiro, que esteve presente como convidado no Papo de Mãe. Acesse o site http://www.dsop.com.br/ para maiores informações.


 

Tudo mudou e agora? Breves reflexões sobre educação financeira

Por Fabiano Calil*


Ao ser convidado para gravar, me chamou atenção o nome do programa “Papo de Mãe”. Simplesmente gostei, e como pai, me lembrava do universo masculino: “conversa de homem”, “conversa de pai para filho”, “conversa de homem e mulher”, mas “papo de mãe” vinha como inusitado.
Mães ativas, mulheres do século XXI tocando o programa, trazendo as suas questões, perguntas, angústias e anseios para compartilhar com o coletivo num programa de TV.
As mulheres sempre tiveram mais facilidade para as conversas do que nós homens. Elas falavam com os maridos, com os filhos, com os pais e nós tínhamos o privilégio do silêncio. Fosse no momento da caça dos nossos antepassados, ou das pescas atuais, onde o silêncio é mandatório, ou em algumas tribos e grupos onde os grupos saem e ficam numa roda em silêncio e jejum por dias até que “encontrem”os nomes dos filhos. Enquanto isso, as mães estavam gestando os filhos, administrando as caças, aguardando os maridos e cuidando do andamento da tribo.
Umas das definições de economia, vem da economia doméstica. Iniciou-se lá na administração econômica do lar que, invariavelmente, dizia respeito às mulheres, pois elas administravam os recursos escassos trazidos pelos homens trabalhadores. Não à toa, nossas leis matrimoniais regem que as mulheres têm direito a 50% do patrimônio dos seus maridos, pois sem o cuidado e a dedicação delas ao lar e aos filhos, o marido não poderia sair para trabalhar.
Assim, as mulheres aprenderam a fazer várias despesas, no armazém, na feira, no mercado, na padaria, as roupas da família, os funcionários, escola, etc. Aos homens, reservaram-se os negócios e “conquistas”, carros, casa, terras, empresas e grandes compras.
Hoje, os comportamentos são assim, mulheres gastam com maior frequência e valores menores, e nós homens, quando gastamos, costuma ser alta a conta, uma TV, computador, itens para o carro, etc.
Aí então as mulheres, mães, saíram para o mercado de trabalho. Hoje, no Brasil, as mulheres além de serem em maior quantidade que nós homens, tem mais anos de estudos, o que significará maior qualificação, empregabilidade e renda no tempo.
Mas trouxe também um ajuste nas relações que somam ao esforço da adaptação. Nós homens cuidamos dos filhos e vamos ao supermercado, as mulheres viajam a trabalho, dividem-se as contas, elas ganham mais em alguns casos e como lidam com esta nova realidade? A sociedade cobra, a família também e as famílias se atrapalham.
Para incrementar temos a sociedade do consumo impulsionada pela mídia, a falta de educação financeira para a geração que hoje cuida e administra recursos financeiros e econômicos, pois não recebemos dos nossos pais, que não sabiam, e nem nas escolas, como algumas crianças hoje já tem acesso.
Como lidar com isso associada a culpa de ficar o casal fora trabalhando o dia todo? A tarefa de dar limites fica agravada, sabemos que é nosso papel como pais. “Mas esta semana nem vi meu filho. Cheguei, ele estava dormindo. Saí, ele continuava dormindo”. Então, quando ele pede algo, o que fazemos? Compensamos esta ausência, é natural. O racional é tentar cuidar das emoções e para isso precisamos estar confiantes das nossas escolhas, dos dois saírem para trabalhar como uma exigência para conquistarem o padrão de consumo que desejam e que desfrutem dos sonhos de cada um, do casal e da família.
Sem firmeza aqui, a casa vai balançar. Ou o casal começa a se atacar, ou um dá um grito com o chefe e joga tudo para cima, ou criamos o que nós mesmo chamamos de “monstrinhos”, sem limites, crianças frágeis por não tolerarem a frustração e quando dão de frente com a vida real...dói.
Sabemos que o esforço é grande, lidar com necessidade e desejo, aplicar uma mesada que nunca recebemos, lidar com cartões e limites de crédito de modo consciente, implementar um consumo sustentável e coerente com os nossos valores familiares e pessoais, mas somos os modelos que eles seguirão, e aqui está a nossa responsabilidade. Vamos em frente com coragem!
*Fabiano Calil é economista e participou como especialista convidado no programa Papo de Mãe sobre Educação Financeira, exibido em 19.12.2010. Para saber mais sobre o trabalho dele acesse: http://www.fabianocalil.com.br/

DICA DE HOJE
Comentário da nossa telespectadora Gabriela. Prestem atenção porque diz respeito a todos nós brasileiros!!! Obrigada, Gabriela!!!
"Oi Meninas, não assisti ao programa mas estou sempre ligada no blog e uma dica bem legal para as mães que estão interessadas em Educação Financeira é o livro "Dinheiro Não Dá em Árvores" de Neale S. Godfrey, criadora do primeiro banco para crianças no mundo, em Nova York. Eu gostei muito do livro e estou adaptando, inclusive, para minha vida financeira algumas das dicas dela.
E por falar em educação financeira e gastos, no blog que participo, junto com umas amigas, colocamos um link para um abaixo assinado contra o aumento abusivo do salário dos parlamentares e, navegando pelos blogs que costumamos seguir, encontrei esta carta de uma mãe que, creio eu, faz jus à indignação com o gasto do dinheiro público, e se vocês quiserem ler, aqui vai o link: clique aqui . Creio que para podermos educar bem nossos filhos temos que também aprender a manifestar nossa indignação com o que fazem com o dinheiro público. Tem gente que teve uma educação moral e financeira tão distorcida, como nossos deputados, que acabam se achando no direito maior que qualquer pessoa neste país. Beijos, Gabriela".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Resultado da Promoção Natal Papo de Mãe é na Zazou!

vestido Zazou
Oi, gente!
Antes de darmos sequência às postagens da semana sobre o tema Educação Financeira, assunto do Papo de Mãe deste último domingo (19/12), gostaríamos de divulgar a frase vencedora da promoção Natal Papo de Mãe é na Zazou!
A autora da frase escolhida  é Simone da Silva, de São Paulo/SP, que está grávida de gêmeas!!!
Para ela “ser mãe é... ficar mega feliz com o resultado positivo, chorar e rir ao mesmo tempo, contar para todos que está grávida e ficar radiante; achar o máximo comprar uma roupinha para os filhotinhos, se emocionar ao conversar, brincar e cantar para a barriguinha, é sentir seus bebês dançando e brincando dentro de você, é pensar em transformar um mundo melhor para o seu filho, é dar muito amor e carinho e demonstrar a eles que os amamos incondicionalmente; fazê-los sentirem-se seguros e que podem contar com a mamãe para TUDO, e que sejam sempre felizes, apesar dos pesares da vida. É uma dádiva de Deus!!!"
bata e calça Zazou
Parabéns, Simone!!! Você receberá um e-mail com todas as informações que precisa para retirar o seu prêmio.
Obrigada a todas as mamães que participaram. A escolha não foi fácil. Por isto, contamos com uma equipe totalmente imparcial para a escolha da melhor frase.
Mais uma vez parabéns à vencedora, obrigada à Zazou por este presente de Natal e esperamos que nossa gravidinha fique linda com um modelito exclusivo da Zazou Moda Gestante.
Um grande beijo a todos. Até mais!!!