Por Letícia Bragaglia
Quem tem filho pequeno sabe como é. Quando aparece aquele febrão, a bronquite ataca ou nossos pequenos são derrubados por alguma virose, somos capazes de qualquer coisa para vê-los melhorar. E de preferência, rápido! Nessas horas, aquela corridinha na farmácia é feita na afobação e ninguém tem cabeça pra pesquisar preço de remédio. Resultado: pagamos mais caro por um frasquinho que sairia pela metade em outra farmácia do bairro...
Quem tem filho pequeno sabe como é. Quando aparece aquele febrão, a bronquite ataca ou nossos pequenos são derrubados por alguma virose, somos capazes de qualquer coisa para vê-los melhorar. E de preferência, rápido! Nessas horas, aquela corridinha na farmácia é feita na afobação e ninguém tem cabeça pra pesquisar preço de remédio. Resultado: pagamos mais caro por um frasquinho que sairia pela metade em outra farmácia do bairro...
E o que é pior: nem mesmo quem apela para os
genéricos escapa do abuso de preços! Uma pesquisa feita pelo Procon-SP em
agosto, em 15 drogarias paulistanas, mostra que a diferença de preço entre
genéricos chega a 1.132% de um estabelecimento para o outro.
Exemplo:
o Diclofenaco Sódico (equivale ao Voltarem), de 50 mg, com 20 comprimidos, que
custava R$ 1,00 em uma farmácia, em outra saia por R$ 12,32. Uma diferença
absurda!
Portanto,
fica o alerta: vale a pena montar com antecedência uma farmacinha em casa, com
aqueles remédinhos básicos para combater febre, gripe, enjôo, vômito, enfim,
doencinhas típicas de criança. Assim você economiza e evita o corre-corre na
hora do aperto. É importante lembrar que, além de pesquisar o preço, é preciso prestar atenção
também no prazo de validade dos remédios.
Veja
abaixo mais algumas conclusões da pesquisa do Procon-SP:
Quanto
aos medicamentos de referência, a maior diferença verificada foi de 364,29%. O
Dexason (Acetato de Dexametasona), do laboratório Teuto, de 1mg/g (Creme derm
10g), estava à venda em um estabelecimento por R$ 2,10 e em outro, por R$ 9,75.
No
interior do estado de São Paulo, a maior variação de preços entre os
medicamentos genéricos verificada em 11 cidades foi de 938%. O medicamento
Paracetamol, 200 mg/ml, gotas 15 ml, foi encontrado em um estabelecimento da
cidade de São Vicente por R$ 0,89 e em outro, por R$ 9,24.
Entre os
medicamentos de referência a maior variação também foi encontrada em São
Vicente, o Amoxil (GlaxoSmithKline) 500mg, 21 cápsulas, apresentou variação de
300%. Em um estabelecimento, custava R$ 14,67 e em outro, R$ 58,68.
A média
dos preços dos genéricos em comparação aos de referência nos municípios
paulistas, teve a maior diferença, 60,82%, verificada em São José dos Campos. A
menor diferença foi encontrada em Presidente Prudente, 46,44%.
A
pesquisa, realizada em agosto, contou com a participação dos Procons municipais
de Jundiaí, Campinas, Jacareí, Caçapava e São José dos Campos.
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