A DISLEXIA pode se apresentar quando uma
criança saudável, inteligente, com estímulos sócio culturais adequados e sem
problemas de ordem sensorial ou emocional, tem uma dificuldade acima do comum
em aprender a ler.
O ideal é realizar o diagnóstico da DISLEXIA o mais cedo possível, para amenizar ou evitar um comprometimento social e emocional do indivíduo ao longo da sua vida, e, ainda, minimizando os aspectos da dificuldade de aprendizagem.
A dislexia é persistente, mas não é uma incapacidade e sim uma dificuldade a ser vencida com sucesso.
A DISLEXIA, de causa genética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neurofuncional, ou seja, o funcionamento cerebral depende da ativação integrada e simultânea de diversas redes neuronais para decodificar as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequadamente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando o processo da decodificação das letras, o que pode, muitas vezes, acarretar o comprometimento da escrita.
O disléxico não é deficiente, é diferente.
O ideal é realizar o diagnóstico da DISLEXIA o mais cedo possível, para amenizar ou evitar um comprometimento social e emocional do indivíduo ao longo da sua vida, e, ainda, minimizando os aspectos da dificuldade de aprendizagem.
A dislexia é persistente, mas não é uma incapacidade e sim uma dificuldade a ser vencida com sucesso.
A DISLEXIA, de causa genética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neurofuncional, ou seja, o funcionamento cerebral depende da ativação integrada e simultânea de diversas redes neuronais para decodificar as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequadamente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando o processo da decodificação das letras, o que pode, muitas vezes, acarretar o comprometimento da escrita.
O disléxico não é deficiente, é diferente.
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou
outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico
melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar
pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar
especializada (vide adiante), mas se não
houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de
uma "criança de risco".
Pré -Escola - Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas: O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação. Idade Escolar Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita; Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.
Então, como diagnosticar a dislexia?
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada. Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicólogos, Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia). Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente. Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito. Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes. Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente. Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO. Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.
Fonte: www.dislexia.org.br (texto adaptado)
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DICA DE HOJE
Editora
Girassol lança o livro "Terapia do Conto - para curar o coração", da
pedagoga Paula Furtado.
Lançamento será dia 8 de março, na
FNAC do Shopping Morumbi, São Paulo/SP, às 18h
Quem um conto conta, um fantasma espanta. Foi
o que a pedagoga Paula Furtado descobriu durante um curso sobre a importância
de contar histórias com finalidade terapêutica. A partir daí, passou a utilizar
a prática com seus pacientes e não parou mais. Desta experiência nasceu sua
primeira publicação, a obra “Terapia
do Conto – Para Curar o Coração”, que será lançada dia 8 de março,
na FNAC do Shopping Morumbi, às 18h. O livro, da Girassol Brasil, tem
ilustrações de Carol Juste.
São nove histórias narradas em verso,
que abordam temas como divórcio, luto, adoção, ciúmes entre irmãos, bullying,
medo, autoestima e respeito às diferenças. Os contos, criados pela pedagoga de
acordo com a necessidade de cada paciente em seu consultório, foram testados e
aprovados pelos pequenos leitores.
“O uso das histórias como recurso
terapêutico permite a identificação da criança com os personagens e os
conflitos apresentados, fazendo desaparecer o medo, o estresse, a ansiedade, a
culpa e aponta um novo caminho, garantindo a possibilidade de um final feliz”,
explica a autora.
Para
facilitar a identificação ou projeção dos pequenos, os personagens são
representados como animais ou crianças. O objetivo é ajudar pais, professores e
orientadores educacionais a usar os contos para trabalhar os assuntos
considerados“difíceis” de forma direta e ao mesmo tempo lúdica.
Vale
dizer que a autora já trabalha na continuação deste projeto, que pretende
reunir em uma coleção outros títulos que abrangem as questões e desafios mais
comuns do mundo infantil.
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