O Diabetes Juvenil, também chamado de Diabetes tipo1, embora muito menos comum do que o tipo 2 (Diabetes Senil), é muito mais agressivo e menos lento, sendo uma doença crônica e degenerativa com alto risco de complicações graves, além do risco de vida prematura. Trata-se de uma doença que não tem cura, mas tem tratamento preventivo de complicações graves, ou seja, das terríveis doenças associadas ao Diabetes (a exemplo de: cegueira, falência dos rins, mutilação dos membros inferiores, problemas cardiovasculares, dentre outras).
Aflige, principalmente, crianças e adolescentes na faixa etária de 0-19 anos, de forma abrupta, sem possibilidade de diagnóstico prévio, tornando-as multi-dependentes de imediato e pelo resto da vida de: de injeções de insulina sintética ao menos 2 vezes ao dia; dieta rigorosa e restritiva; prática de atividades físicas programadas; tratamento preventivo diário; dedicação integral do cuidador; controle glicêmico diário; observações constantes e preventivas (físicas e emocionais); assistência médica constante; exames clínicos e laboratoriais periódicos.
Ao contrário do que muitos pensam (inclusive profissionais de saúde), confundindo o tratamento do Diabetes tipo 1 com o do tipo 2, o tratamento preventivo do Diabetes Juvenil (tipo 1) não é fácil, e não está acessível à maioria dos pacientes pertencentes às famílias carentes (desprovidas de toda ordem de recursos para o custeio e o manejo diário em casa desse tratamento, sobretudo em razão do custo elevado e da exigência de dedicação integral).
Para se ter uma idéia, vejam os cuidados que são necessários no tratamento de um paciente portador de diabetes tipo 1:
- Se for administrada uma dose de insulina um pouco menor do que a necessária, não haverá nenhum efeito; se for administrada uma dose de insulina um pouco maior do que a necessária, poderá haver a deflagração de uma crise de hipoglicemia, levando ao coma diabético, e até mesmo à morte do paciente.
- Se for administrada somente insulina, e em doses crescentes - deixando de lado a dieta rigorosa e restritiva, assim como a prática regular de exercícios físicos - haverá o risco de o organismo tornar-se resistente à ação de insulina, tornando o controle preventivo extremamente difícil.
Contribuem também para essa criticidade, as crises de hipoglicemia ou hiperglicemia, às quais o paciente está exposto diariamente. Essas crises, quando não-agudas, são precursoras das complicações graves que, por sua vez, exigem internações e re-internações frequentes, tratamentos de alta complexidade (hemodiálise, laserterapia) e altos custos, culminando com incapacitações e morte prematura do paciente. Além disto, essas crises, quando agudas, podem gerar sequelas gravíssimas, como paralisia cerebral ou provocar até mesmo o óbito.
Outras informações sobre a doença e o tratamento vocês encontram no site http://www.diabetenet.com.br/.
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