Oi gente, hoje temos um relato para compartilhar com vocês. É de uma telespectadora que preferiu usar o pseudônimo de Gaivota e a quem desde já agredecemos pela participação. Confiram!
"Olá. O programa sobre homossexualidade foi muito bom. Me fez lembrar de alguns anos atrás, quando tive um relacionamento com uma outra garota. Acredito que eu seja bissexual, não sei. Hoje sou casada e tenho dois filhos biológicos.
Sou de uma cidade pequena onde todos se conhecem. Na época de meu relacionamento homossexual, lembro que era muito retraída e envergonhada. Minha mãe sempre tratou minha namorada como uma amiga, embora soubesse que nossa relação era mais do que uma amizade. A família não tocava no assunto, pelo menos não na minha frente. Eu até preferia, para mim bastava que não me atormentassem.
Depois que este relacionamento terminou, eu fiquei vários anos sozinha. Daí, certo dia, conheci um rapaz que me interessou e engravidei. Não foi planejado, mas como eu já estava com mais de 30 anos e sempre sonhei ter filhos, resolvi ter o bebê. Decidimos morar juntos e então eu percebi que minha mãe mudou muito comigo e passou a “carregar o genro no colo”.
Ela nunca revelou abertamente a insatisfação por eu ter tido uma namorada, mas agora eu percebo como isso a incomodava. Hoje, muitas vezes ela prefere ficar do lado dele do que do meu. Será que ela teme que eu me separe e tenha uma “recaída”? Parece que ela pensa que meu marido me “curou” da homossexualidade. Mas eu não entendo assim...
Nunca me considerei gay. Tive um relacionamento de 7 anos com uma pessoa do mesmo sexo, mas nunca deixei de ser eu mesma. Já gostei de rapazes também. Não quero que me enquadrem em nenhum estereótipo ou fiquem me julgando. Eu sou eu e pronto. Tenho nome, RG, profissão, pago meus impostos.
Quando penso se algum dos meus filhos possa futuramente passar pelo que passei, eu só tenho uma resposta: o que me importa é que eles sejam felizes. É claro que tenho vontade de ter netos, mas em primeiro lugar vou respeitar o sentimento deles. Quero que meus filhos sejam livres para voar como gaivotas...
Grande beijo,
Gaivota
Sou de uma cidade pequena onde todos se conhecem. Na época de meu relacionamento homossexual, lembro que era muito retraída e envergonhada. Minha mãe sempre tratou minha namorada como uma amiga, embora soubesse que nossa relação era mais do que uma amizade. A família não tocava no assunto, pelo menos não na minha frente. Eu até preferia, para mim bastava que não me atormentassem.
Depois que este relacionamento terminou, eu fiquei vários anos sozinha. Daí, certo dia, conheci um rapaz que me interessou e engravidei. Não foi planejado, mas como eu já estava com mais de 30 anos e sempre sonhei ter filhos, resolvi ter o bebê. Decidimos morar juntos e então eu percebi que minha mãe mudou muito comigo e passou a “carregar o genro no colo”.
Ela nunca revelou abertamente a insatisfação por eu ter tido uma namorada, mas agora eu percebo como isso a incomodava. Hoje, muitas vezes ela prefere ficar do lado dele do que do meu. Será que ela teme que eu me separe e tenha uma “recaída”? Parece que ela pensa que meu marido me “curou” da homossexualidade. Mas eu não entendo assim...
Nunca me considerei gay. Tive um relacionamento de 7 anos com uma pessoa do mesmo sexo, mas nunca deixei de ser eu mesma. Já gostei de rapazes também. Não quero que me enquadrem em nenhum estereótipo ou fiquem me julgando. Eu sou eu e pronto. Tenho nome, RG, profissão, pago meus impostos.
Quando penso se algum dos meus filhos possa futuramente passar pelo que passei, eu só tenho uma resposta: o que me importa é que eles sejam felizes. É claro que tenho vontade de ter netos, mas em primeiro lugar vou respeitar o sentimento deles. Quero que meus filhos sejam livres para voar como gaivotas...
Grande beijo,
Gaivota
ATENÇÃO PARA NOVAS GRAVAÇÕES!!!
Em breve a equipe Papo de Mãe entrará em estúdio para gravar mais uma série de programas com os seguintes temas:
1. Ecologia
2. Violência doméstica
3. Espiritualidade
4. Relação entre irmãos
5. Famílias diferentes
6. Mães com mais de 80 anos - como fica a relação familiar?
7. Drogas
8. Problemas de audição
Se você tem interesse em participar do programa (gravações em São Paulo/SP) ou enviar perguntas para os especialistas responderem no ar, escreva para [email protected] ou nos comentários abaixo. Contamos com a sua participação!!!
Um comentário:
esse mundo hoje ta tudo errado, no meu tempo de mocidade tinhamos a obrigação de respeitar os pais,estudar trabalhar e se não respeitasse as regras ,apanhava e muito,nosso mundo era tão bom sem drogas e filhas e filhos desviados para o caminho do mal, homem era homem e mulher era mulher, esse negocio de gay não existia, eu não apoio e nunca suportaria ter filhos gays, isso é falta de serviço e vergonha na cara.Hoje você tem filhos mais não pode educar,fazem o que querm, andam o dia todo são uma cambada de vagabundos.Só dão dor de cabeça, isso quando não agridem os pais.O que eu mais acho interessante é que pessoas que nunca tiveram filhos querem ensinar como se educa.Maldita lei que proteje tanto esses vagabundos.
Postar um comentário